|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Desenvolvimento Social
"Diferentemente do que informou a reportagem "Festa vira palanque eleitoral para Patrus" (Brasil, 13/3), o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
Patrus Ananias, não "colocou em
xeque o direito à propriedade".
A frase foi publicada fora do contexto do pronunciamento do ministro, que disse: "sonhamos e não podemos abdicar deste sonho com
uma sociedade onde a vida humana
seja o valor mais importante, uma
sociedade onde ninguém morra
prematuramente, precocemente,
injustamente, violentamente, pela
fome, pela falta de condições humanas de vida, pelo abandono, onde
todos possam cumprir o seu tempo
histórico. Inaceitável que a morte
se torne uma coisa vulgar, banal,
com a qual nos acostumemos. Viemos para afirmar este valor e para
afirmar esta utopia, que não pode
sair dos nossos corações. Viemos
aqui certos de que somos passageiros, somos frágeis e, irmanados na
nossa fragilidade humana, construir uma sociedade que afirme peremptoriamente: o direito à vida é
sagrado, é fundamental e prevalece
sobre todos os demais direitos, inclusive o direito à propriedade, o direito ao lucro".
Esta retificação é importante para que a verdade do que foi dito prevaleça e para que se evitem distorções equivocadas a respeito do pronunciamento do ministro Patrus
Ananias."
ÂNGELA CARRATO, coordenadora de Comunicação
do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Brasília, DF)
Atentado
"Em sua coluna de 12/3, Elio Gaspari afirmou que Dulce Maia participou do atentado praticado contra
o consulado norte-americano em
São Paulo em março de 1968 ("Em
2008, remunera-se o terrorista de
1968", Brasil).
Na edição de ontem, a reportagem "Vítima de atentado durante
ditadura se sente injustiçada" (Brasil) volta a fazer a mesma acusação.
Dulce Maia não só não participou
do atentado como o fato também
nunca resultou em ação judicial
contra ela.
Em 23 de outubro de 2000, ela
obteve resposta ao habeas data impetrado no ano anterior na Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), e
o documento não faz nenhuma referência ao atentado, embora seja
minucioso ao tratar de sua participação na Vanguarda Popular Revolucionária, ao tratar de sua prisão,
ao tratar de seu banimento e de todos os seus movimentos no exterior
e mesmo depois de sua volta ao Brasil após a anistia."
MAURÍCIO MAIA DE SOUZA (São Paulo, SP)
Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".
Renan
"A respeito das notas "Renânia 1" e
"Renânia 2" ("Painel", Brasil, 14/3),
causa estranheza o fato de não se
ter mencionado o motivo das críticas à ex-senadora Heloísa Helena,
que teci em entrevista recente.
A presidente do PSOL foi condenada pelo STF, pelo STJ e pela Receita Federal por ter desviado cerca
de R$ 1 milhão, destinado a entidades assistenciais, e ter sonegado
impostos. Basta uma simples consulta aos tribunais para a constatação do que afirmei.
A senhora Heloísa Helena parece
ter dificuldades em conseguir espaços e obter mandatos, por posar de
falsa vestal. Mas o eleitor, as eleições já demonstraram, ela não consegue enganar."
RENAN CALHEIROS, senador (Brasília, DF)
"Lamentamos que o "Painel" tenha publicado declarações de Renan Calheiros, cujo único propósito
é agredir e caluniar a presidente do
PSOL, sem nenhum compromisso
com a verdade.
O mais grave é que os responsáveis pela coluna nem sequer se
preocuparam em observar a regra
mais elementar do jornalismo: a de
consultar as pessoas ou instituições
atacadas.
A presidente do PSOL, a ex-senadora Heloísa Helena, já tomou todas as providências para buscar na
Justiça a condenação de Renan Calheiros e dos veículos de imprensa
que contra ela veicularam tais calúnias e agressões."
MARTINIANO CAVALCANTE, secretário nacional de
comunicação do PSOL (Brasília, DF)
O trânsito e a capital
"O trânsito de São Paulo já extrapolou todos os limites do suportável. No entanto, isso é apenas o reflexo de uma série de problemas
que a cidade enfrenta. É notório
que o município não tem mais para
onde crescer, sob pena de agravamento dos problemas já existentes.
Necessário se faz acreditar no interior. A solução para a cidade de
São Paulo pode estar aqui. A transferência da capital deveria ser repensada.
Atrás do governador, dos deputados e dos desembargadores do Tribunal de Justiça, viriam secretários, assessores, segundo e terceiro
escalões, suas famílias e também
seus veículos.
Nova York, por exemplo, não é
formalmente a capital de nada.
Nem do Estado que leva seu nome,
nem dos EUA. Nem por isso deixa
de ser a "capital do mundo".
São Paulo só ganharia se abrisse
mão de ser sede da capital paulista."
MIGUEL ÂNGELO NAPOLITANO (Bauru, SP)
Salário mínimo
"Sobre quadro publicado no caderno Dinheiro em 1º/3 (pág. B1),
que informava que o salário mínimo subiu 44,5% no governo FHC e
37% no governo Lula (até agora),
devemos relativizar, pois existe um
fato inusitado.
O pior salário mínimo da história
do Brasil ocorreu em 1994: R$ 70,
no governo de Itamar Franco, tendo Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda.
Fernando Henrique, no ano seguinte, como presidente, aumentou o mínimo em 42,9% (aumento
nominal), ou seja, de R$ 70 para R$
112, o segundo pior da história.
O salário mínimo em 1940 corresponderia a R$ 526,08. Decresceu muito durante a ditadura militar (R$ 279,27 em 1984)) e decaiu
totalmente na gestão Itamar Franco/Fernando Henrique.
O quadro publicado não considerou o salário de 1994."
MÁRCIA D'ANGELO, historiadora (São Paulo, SP)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Octávio Luiz Motta Ferraz: Solução imoral e enganosa
Próximo Texto: Erramos Índice
|