São Paulo, sábado, 15 de março de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Desenvolvimento Social
"Diferentemente do que informou a reportagem "Festa vira palanque eleitoral para Patrus" (Brasil, 13/3), o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, não "colocou em xeque o direito à propriedade".
A frase foi publicada fora do contexto do pronunciamento do ministro, que disse: "sonhamos e não podemos abdicar deste sonho com uma sociedade onde a vida humana seja o valor mais importante, uma sociedade onde ninguém morra prematuramente, precocemente, injustamente, violentamente, pela fome, pela falta de condições humanas de vida, pelo abandono, onde todos possam cumprir o seu tempo histórico. Inaceitável que a morte se torne uma coisa vulgar, banal, com a qual nos acostumemos. Viemos para afirmar este valor e para afirmar esta utopia, que não pode sair dos nossos corações. Viemos aqui certos de que somos passageiros, somos frágeis e, irmanados na nossa fragilidade humana, construir uma sociedade que afirme peremptoriamente: o direito à vida é sagrado, é fundamental e prevalece sobre todos os demais direitos, inclusive o direito à propriedade, o direito ao lucro".
Esta retificação é importante para que a verdade do que foi dito prevaleça e para que se evitem distorções equivocadas a respeito do pronunciamento do ministro Patrus Ananias."
ÂNGELA CARRATO, coordenadora de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Brasília, DF)

Atentado
"Em sua coluna de 12/3, Elio Gaspari afirmou que Dulce Maia participou do atentado praticado contra o consulado norte-americano em São Paulo em março de 1968 ("Em 2008, remunera-se o terrorista de 1968", Brasil).
Na edição de ontem, a reportagem "Vítima de atentado durante ditadura se sente injustiçada" (Brasil) volta a fazer a mesma acusação. Dulce Maia não só não participou do atentado como o fato também nunca resultou em ação judicial contra ela.
Em 23 de outubro de 2000, ela obteve resposta ao habeas data impetrado no ano anterior na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e o documento não faz nenhuma referência ao atentado, embora seja minucioso ao tratar de sua participação na Vanguarda Popular Revolucionária, ao tratar de sua prisão, ao tratar de seu banimento e de todos os seus movimentos no exterior e mesmo depois de sua volta ao Brasil após a anistia."
MAURÍCIO MAIA DE SOUZA (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

Renan
"A respeito das notas "Renânia 1" e "Renânia 2" ("Painel", Brasil, 14/3), causa estranheza o fato de não se ter mencionado o motivo das críticas à ex-senadora Heloísa Helena, que teci em entrevista recente.
A presidente do PSOL foi condenada pelo STF, pelo STJ e pela Receita Federal por ter desviado cerca de R$ 1 milhão, destinado a entidades assistenciais, e ter sonegado impostos. Basta uma simples consulta aos tribunais para a constatação do que afirmei.
A senhora Heloísa Helena parece ter dificuldades em conseguir espaços e obter mandatos, por posar de falsa vestal. Mas o eleitor, as eleições já demonstraram, ela não consegue enganar."
RENAN CALHEIROS, senador (Brasília, DF)

"Lamentamos que o "Painel" tenha publicado declarações de Renan Calheiros, cujo único propósito é agredir e caluniar a presidente do PSOL, sem nenhum compromisso com a verdade.
O mais grave é que os responsáveis pela coluna nem sequer se preocuparam em observar a regra mais elementar do jornalismo: a de consultar as pessoas ou instituições atacadas.
A presidente do PSOL, a ex-senadora Heloísa Helena, já tomou todas as providências para buscar na Justiça a condenação de Renan Calheiros e dos veículos de imprensa que contra ela veicularam tais calúnias e agressões."
MARTINIANO CAVALCANTE, secretário nacional de comunicação do PSOL (Brasília, DF)

O trânsito e a capital
"O trânsito de São Paulo já extrapolou todos os limites do suportável. No entanto, isso é apenas o reflexo de uma série de problemas que a cidade enfrenta. É notório que o município não tem mais para onde crescer, sob pena de agravamento dos problemas já existentes.
Necessário se faz acreditar no interior. A solução para a cidade de São Paulo pode estar aqui. A transferência da capital deveria ser repensada. Atrás do governador, dos deputados e dos desembargadores do Tribunal de Justiça, viriam secretários, assessores, segundo e terceiro escalões, suas famílias e também seus veículos.
Nova York, por exemplo, não é formalmente a capital de nada. Nem do Estado que leva seu nome, nem dos EUA. Nem por isso deixa de ser a "capital do mundo".
São Paulo só ganharia se abrisse mão de ser sede da capital paulista."
MIGUEL ÂNGELO NAPOLITANO (Bauru, SP)

Salário mínimo
"Sobre quadro publicado no caderno Dinheiro em 1º/3 (pág. B1), que informava que o salário mínimo subiu 44,5% no governo FHC e 37% no governo Lula (até agora), devemos relativizar, pois existe um fato inusitado.
O pior salário mínimo da história do Brasil ocorreu em 1994: R$ 70, no governo de Itamar Franco, tendo Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda. Fernando Henrique, no ano seguinte, como presidente, aumentou o mínimo em 42,9% (aumento nominal), ou seja, de R$ 70 para R$ 112, o segundo pior da história.
O salário mínimo em 1940 corresponderia a R$ 526,08. Decresceu muito durante a ditadura militar (R$ 279,27 em 1984)) e decaiu totalmente na gestão Itamar Franco/Fernando Henrique. O quadro publicado não considerou o salário de 1994."
MÁRCIA D'ANGELO, historiadora (São Paulo, SP)

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