São Paulo, domingo, 15 de abril de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Segundas-feiras
"O artigo de Claudio Weber Abramo publicado em 12/4 ("Parlamento capturado", "Tendências/Debates", pág. A3) é uma denúncia sobre nossa malfadada classe política e um alerta ao povo, que, por comodismo, por alienação e por falta de informação e de educação, não percebe o quanto pagaremos mais tarde, quando não pudermos abrir a boca, quando a opinião nossa, aqui em baixo, for sufocada por leis, dispositivos e que tais cujos objetivos serão consolidar este estado de independência da classe política. Agirão como se não existisse um povo de quem, em última análise, são meros funcionários. Claudio Abramo definiu com exatidão o que está acontecendo no Brasil. Embora uma parcela da população até perceba, alguns se calam por conveniência, outros por não saberem como agir para evitar que a situação se torne insustentável para o povo."
MARIA LUIZA G. PENTEADO (São Paulo, SP)
 

"Por que somos obrigados a trabalhar todos os dias para ganhar um mísero salário, sem nenhuma verba adicional ou rendimentos extras? Para o governo abocanhar boa parte disso e pagar o salário desses "bacanas'? Essas foram as primeiras perguntas que fiz para mim mesmo quando li a notícia de que os deputados federais suspenderão as votações às segundas-feiras. Vamos trabalhar todos os dias para pagar caro por serviços malfeitos, para sustentar a mulher e os filhos dessas pessoas, para pagar seus planos de saúde e tudo o mais? E eles simplesmente decidem que não mais cumprirão com suas obrigações às segundas-feiras? Já não bastam as sextas? Dá vontade de chorar!"
LUIZ CARLOS YOSHIDA ARAÚJO CABRAL (São Paulo, SP)

Tapa na cara
"Enquanto 8,1 milhões de aposentados e pensionistas tem 3,3% de aumento, nossos digníssimos deputados continuam a legislar em causa própria -e com aumentos milionários! É um tapa na cara do povo. Quando será feita uma lei que proíba essa baixaria?" Socorro, Ministério Público!"
PRISCILA SCATENA (São Paulo, SP)

Futuro
"A charge de Angeli publicada em 13/4 (Opinião, pág. A2), sobre o aquecimento global, e mostrando a diferença entre pobres e ricos, é realmente uma "reportagem com textos e fotos" do cenário mundial. É previsível que, no futuro, somente ricos e poderosos escaparão do fogo da Terra, habitando o espaço com suas magníficas aeronaves de última geração."
SÉRGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)

Folhinha
"A contribuição efetiva de um suplemento infanto-juvenil acontece quando faz de uma pauta antenada uma ponte segura com seus leitores. A página dupla do suplemento que abriga a reportagem "Biblioteca básica" (Folhinha, 14/4) é um exemplo inconteste dessa mediação. Valerá ser reproduzida e, assim, tomará mais vida se analisada no interior das salas de aula. Aponta uma lista de títulos exemplares para que o gosto pelas palavras seja disseminado entre as nossas crianças. À Folhinha o meu obrigada por essa contribuição."
DORALICE ARAÚJO, professora (Curitiba, PR)

Sem crucificação
"Não vamos crucificar o pai do menino Gustavo, sr. Ricardo César Garcia, que acabou esquecendo o filho dentro do carro, conforme noticiado nesta Folha (Cotidiano, 13/ 4). Não! Já bastam a dor, o sofrimento e o trauma por que está passando o pai do garoto. Nosso Código Penal, em seu artigo 121 (homicídio culposo), já prevê que "o juiz poderá deixar de aplicar a pena se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária". É exatamente o caso do sofrido pai. Ninguém deve julgá-lo. Merece o nosso conforto e o nosso carinho fraterno, porque somos todos irmãos. Ou nós já renunciamos também a Cristo? Mais do nunca devemos rezar por este homem, para que Deus lhe dê conforto. Chega de crucificação!"
RAUL REINALDO MORALES CASSEBE , advogado (Parapuã, SP)

Álcool
"Excelente e oportuno o editorial "Restrições ao álcool" (Opinião, pág. A2, 13/4). A propaganda maciça e diuturna das cervejarias, principalmente na televisão, só fez crescer o consumo desse produto na população de adultos jovens. Reflexo disso são os brutais aumentos nas taxas de mortes violentas (acidentes de automóvel, homicídios) e na epidemia de violência em nosso país. O custo financeiro anual do uso excessivo de bebidas alcoólicas pode chegar a 2% do PIB, o que daria algo em torno de R$ 30 bilhões. Não tomar medidas contra essa catástrofe é, no mínimo, uma irresponsabilidade. Em tempo, o orçamento do SUS para este ano não ultrapassa R$ 40 bilhões."
ELSON DA SILVA LIMA (Campinas, SP)

 

"O editorial "Restrições ao álcool" resumiu a situação da propaganda de bebidas alcóolicas na televisão. A Folha, que ao longo dos anos tem cobrado um posicionamento das nossas autoridades, nesse texto colocou o dedo na ferida, mostrando que a solução pode ser dada pelo presidente. A Anvisa sabe que o alcoolismo está causando uma verdadeira tragédia em nosso país. No entanto, os empresários que obtêm lucros fabulosos com a propaganda ou com a venda do produto não aceitam que esses lucros decresçam. Esperamos que Lula escolha o lado do povo nessa matéria."
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

CARTA REGISTRADA
"O presidente Lula está certo: para quem tem um amigo como Paulo Okamotto e um Judiciário como o nosso, por que seria necessário um aumento?"
AMAURI DIAS CORRÊA (Santos, SP)

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