São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 2000


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PAINEL DO LEITOR

Viagem
"A propósito de notícia envolvendo o meu nome em reportagem sobre viagens de ministros ao Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, esclareço o que segue. 1) Convidado para o evento organizado pela Escola Nacional de Magistratura e Instituto dos Advogados de São Paulo viajei a Recife-Cabo de Santo Agostinho em vôo das 18h, no dia 28/4; cheguei ao local por volta da 0h; proferi a palestra, versando o tema "Negociações Coletivas", às 9h da manhã seguinte; regressei a São Paulo, onde permaneci no fim-de-semana, nesse mesmo dia 29, deixando o hotel às 16h. 2) Participar de congressos e seminários é habitual em minhas atividades como integrante do Tribunal Superior do Trabalho. 3) Dia 12 de junho, pela manhã fiz palestra em Brasília dirigida a advogados do Banco do Brasil, analisando a recente Lei das Comissões de Conciliação Prévia; no próximo dia 16, estarei dissertando sobre idêntica matéria em congresso organizado pelo Tribunal Regional do Trabalho de Campinas. 4) Os convites que recebo partem, indistintamente, de entidades culturais, sindicatos, federações e confederações patronais e profissionais, de seções da OAB, faculdades, universidades e instituições governamentais. 5) O debate temático, doutrinário, acadêmico, tem como finalidade, creio eu, contribuir para a modernização das relações de trabalho, aprimoramento da lei e evolução da jurisprudência. Prestando essas informações, suponho que posso considerar eliminados os equívocos em que incorreu a reportagem."
Almir Pazzianotto Pinto, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Silvana de Freitas - O ministro Almir Pazzianotto afirma que a reportagem contém equívocos, mas não a contesta em suas explicações. A reportagem inclusive citou informação da assessoria de imprensa do TST (Tribunal Superior do Trabalho) de que ele foi ao local do congresso apenas para dar uma palestra. A Folha procurou ouvir Pazzianotto no fim-de-semana, mas ele não foi localizado.

Volta de Pitta
"Nós, paulistanos, não aguentamos mais ver nos jornais as gargalhadas dos vereadores Brasil Vita e Wadih Mutran a cada vitória do sr.Celso Pitta. É uma risada de escárnio, de desprezo, de deboche. Pelo visto eles são os únicos moradores dessa maltratada cidade que estão felizes com a volta do pior prefeito de nossa história. Por que será que eles riem tanto?"
Daniel Rocha (São Paulo, SP)

"Até quando nós, paulistanos, teremos que aguentar essa bagunça, desordem, corrupção... Sai prefeito, entra vice. Sai vice, entra prefeito. Se existe tanta especulação em torno do nome de Pitta, é porque alguma coisa está errada, ele realmente não deve ser um político exemplar..."
Pietra Aparecida de Jesus, e-mail: pietraj@bol.com.br(São Paulo, SP)

Violência no Rio
"Eu me admiro quando se quer saber por que os policiais não atiraram no sequestrador dos passageiros do ônibus do Rio no momento em que ele punha a cabeça para fora do ônibus. Que absurdo! Ninguém tinha que morrer naquele lamentável episódio. O sequestrador era um sobrevivente da chacina da Candelária, um exemplo do total descaso de nosso Estado pelas crianças brasileiras. Voto nele para ser o garoto propaganda do governo FHC. O governo mais qualificado para criar esse tipo de criminoso."
Joaquim Lemus Pereira (Goiânia, GO)

"Lendo o jornal, vi que policiais estão presos por matar um bandido. Onde está o bom senso do governador do Rio? Demitir o cel. Sérgio da Cruz por matar um bandido? Houve uma fatalidade com a refém que poderia ser com qualquer um, até mesmo com o governador. Queria ver se acontecesse com algum familiar dele se ele não mandaria matar o bandido. Na minha opinião, o Brasil tem que ter a pena de morte. Só assim os ladrões, sequestradores, estupradores etc. vão pensar duas vezes antes de fazer qualquer coisa contra um cidadão. Que roube, leve o que quiser, mas que não machuque ninguém."
Maria Cecília Basfehi (Santos, SP)

Candidato próprio
"Mais uma vez este jornal me atribui, falsamente, a defesa "nos bastidores" de uma candidatura bem colocada nas pesquisas em detrimento de Geraldo Alckmin. Isso sem me ouvir nem dizer quem seriam meus interlocutores nessa fantasmagórica trama. Trata-se, simplesmente, de um mexerico que não fica bem na Folha. Não custa reafirmar: nos bastidores e em público, estou com Alckmin, o melhor candidato disparado."
Aloysio Nunes Ferreira Filho, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República (Brasília, DF)

"Novamente a Folha faz afirmações absurdas na edição de 14/6 ("FHC afirma que só dará aval a Alckmin') sobre minha posição em relação à candidatura de Geraldo Alckmin à Prefeitura de São Paulo. Esclareço mais uma vez, conforme carta publicada em 20/5 neste "Painel do Leitor" sobre esse mesmo equívoco, que Geraldo Alckmin é o meu candidato e, como tal, tem meu apoio claro e incondicional. Qualquer posição diferente dessa, que este jornal insiste em alardear, é falsa e objetiva somente a intriga."
Andrea Matarazzo, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Brasília, DF)

Rodízios
"Acrescentando ao ótimo artigo de Clóvis Rossi "Motel municipal" (Opinião, 14/6), gostaria de dizer que a cidade de São Paulo é a cidade dos rodízios: rodízio de automóveis, de água, de pizza, de prefeitos etc."
Silvio Castilho das Oliveiras (Brasília, DF)

Transporte sob suspeita
"A reportagem "Empresas de ônibus descumprem contrato" (Cotidiano, 12/6) de forma clara mostra a realidade do esquema operacional executado pelas empresas de ônibus do serviço de transporte coletivo do município de São Paulo, bem como as mazelas existentes nos bastidores do sistema de transportes, que não se restringe apenas à esfera municipal, pois a maioria desses mesmos empresários opera também nos sistemas intermunicipal e interestadual, sendo os passageiros as vítimas de toda essa maracutaia."
Mario Sergio Sujdik , presidente da Autcresp -Associação dos Usuários de Transporte Coletivo Rodoviário do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Paixão do fundo
"Eu não sou aquele torcedor corintiano que passa por cima da cabeça de um outro torcedor para tentar comprar um ingresso que era reservado para a torcida adversária. Mas eu entendo aquele torcedor e sei que ele entende Luiz Felipe Scolari e o admira, porque ele tem o espírito do corintiano, e ele entende aquele torcedor porque adoraria que aquela fosse a sua torcida. Quando Felipão veio provocar a nossa torcida, eu pensei: "Por que ele não foi fazer a festa com a torcida dele e veio hostilizar a nossa?". Ele veio para a nossa torcida porque é ela que responde a ele. Felipão é um grande corintiano; nas suas veias corre o sangue do corintiano. Sei que ele vai dizer que estou errado e sofrendo da cabeça, pois isso é o que um bom corintiano diria."
Ronaldo Rogerio Cardoso (São Paulo, SP)



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