São Paulo, terça-feira, 15 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Colarinho branco

Nesta época em que se discute a revisão de códigos, poder-se-ia considerar que o tempo das penas para os crimes de colarinho branco (juiz Nicolau, dinheiro na cueca, mensalão etc.) deveriam começar a contar a partir da devolução total do dinheiro roubado. Somente o fraudador e sua quadrilha sabem os meandros por onde o dinheiro esvaiu-se. Teríamos assim uma grande e rápida colaboração para o retorno dos bens.
PASQUAL MENDONÇA (Rio de Janeiro, RJ)

Eleições
Em relação ao discurso de Dilma Rousseff no lançamento oficial da sua candidatura, em que disse que seus adversários se utilizam de veneno, é preciso esclarecer que foi PT, em seus mais de 30 anos de existência, que sempre envenenou a política brasileira. E até se utilizou do discurso rasteiro de jogar pobres contra ricos em seu programa exibido em dezembro de 2009.
As pessoas de bem do partido saíam com a Heloísa Helena e a Marina Silva. E, se sobrou alguém de caráter, deve ter corado de vergonha no sábado ao ver sua candidata abraçada com aquele bando do PMDB.
SANDRO FERREIRA (Ponta Grossa, PR)

Pré-sal
Gostaria de dizer ao jornalista Ruy Castro ("Casca de banana", Opinião, ontem) que a biografia de um político da qualidade e honestidade do senador Pedro Simon não será manchada da noite para o dia simplesmente por ter feito uma emenda que propõe a distribuição igualitária dos royalties de produção de petróleo do Rio e do Espírito Santo.
O desenvolvimento de um Estado se faz com muito trabalho e planejamento a longo prazo, e não somente com reservas naturais pré-históricas que por acaso estão em nosso subsolo.
E, se tal proposta for inconstitucional, que o presidente Lula a vete -com o mesmo "constrangimento" terá para vetar o reajuste dos aposentados miseráveis deste país.
ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

Código Florestal
Tenho visto a intensa preocupação com a proposta de reforma do Código Florestal apresentada pelo deputado Aldo Rebelo, a serviço dos ruralistas, principalmente no que tange à possibilidades de redução das APPs. Reduzir áreas nas margens dos rios para plantio possibilitará contaminação ainda maior dos rios por agrotóxicos.
A mata ciliar é de grande importância nesse sentido, além de impedir o assoreamento dos rios. O país precisa produzir mais sim, mas não a esse custo.
JOSÉ CLÁUDIO HOFLING, biólogo (Campinas, SP)

Sem graça
Considerei de extremo mau gosto e absolutamente desnecessária a tirinha do Angeli publicada ontem na Ilustrada. Mesmo que se sugira o oposto em discussões interpretativas da mensagem, a imagem é muito forte e clara em um caderno que também é lido por jovens e adolescentes. Já não bastam os casos de violência escolar noticiados por essa mesma Folha?
Como professora, eu e meus colegas tentamos afastar o universo do "bullying" do cotidiano dos nossos alunos. A última coisa que queremos ver é um jovem estimulado a portar uma faca nas mãos para resolver seus problemas. Não achei graça.
CONCÍLIA CELSA CERÂNTOLA ALBINO (São Paulo, SP)

Fashion Week
Estava lendo uma reportagem ontem na Folha quando deparei com uma imagem ridícula: havia uma mulher seminua na Folha Corrida.
Achei um absurdo. O que iria acontecer se uma criança visse aquela fotografia? Como os seus pais iriam explicar-lhe aquela situação, que eu julguei muito constrangedora? A foto daria, sim, para ser cortada. E com isso o "escândalo" não apareceria.
Todos a quem mostrei a imagem ficaram sem palavras. O público da Folha não é formado só por adultos. Há também as crianças. Então este meu recado serve como um aviso, um "toque" para que vocês tomem mais cuidado.
SAMUEL COELHO SABOIA, aluno da 8ª série da EE Francisco Eufrásio Monteiro (Sorocaba, SP)

Copa
Muito interessantes e plausíveis alguns comentários sobre "falso patriotismo" feitos pelos adolescentes entrevistados pela reportagem do Folhateen ("Torcedores do contra", ontem).
Realmente, o brasileiro tem por costume falar mal do Brasil durante todo o ano, mas é só chegar a Copa do Mundo que uma hipocrisia de "amar a pátria" corre solta em formato de paixão verde e amarela.
Porém, em uma coisa houve erro. Uma foto mostra a bandeira nacional de cabeça para baixo, ilustrando o desapontamento de um adolescente que não vai torcer para o Brasil. O ato de expor a bandeira nacional ao contrário é um crime. A nossa bandeira merece respeito e não pode ser usada conforme a conveniência de quem quer expressar uma revolta.
DYEGO BENDASSOLI (Piracicaba, SP)

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