São Paulo, sexta-feira, 15 de julho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Gestão Kassab
O Tribunal de Contas do Município de São Paulo afirma que a gestão Kassab é mal gerenciada e dá vários exemplos de aumento de gastos: na educação -desde 2007, o gasto por aluno subiu de R$ 4.200 para R$ 6.300, mas o ensino piorou-, na saúde, na infraestrutura etc.; mas nada melhorou. Seguindo sua tradição, o TCM não reprovou, entretanto, nenhuma conta de Kassab.
MÁRIO A. DENTE (São Paulo, SP)

Universidades
Causou-me estranheza a alegação de senadores de que faltam mestres e doutores para lecionar no ensino superior ("Projeto libera universidade de exigir pós", Cotidiano, 12/7).
Sabe-se que os centros universitários e faculdades, quando adquiridos por grandes grupos econômicos, tomam como medida imediata demitir mestres e doutores. Para onde poderiam ir se depois são barrados pelo excesso de qualificação?
LEANDRO ALVES RODRIGUES DOS SANTOS (Santo André, SP)

Sadia-Perdigão
Parece interessante a solução encontrada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para a fusão da Sadia com a Perdigão (Mercado, ontem).
Aí, sim, está uma boa oportunidade de o BNDES empregar os recursos públicos para ajudar nas soluções, financiando as empresas que irão dar valor à concorrência, à manutenção e à geração de empregos por aqui.
ÉLZIO DO ESPÍRITO SANTO OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

Corruptores
Parece ilógico que a mesma sociedade que se mobilizou contra os "fichas-sujas" da política ignore, tal qual boiada num pasto, a rapinagem dos dirigentes de empresas corruptoras.
Já está mais do que na hora de pensar em uma "Ficha Limpa Empresarial", para que os financiadores da corrupção passem a sofrer sanções nas esferas jurídicas por seus vandalismos éticos.
Diante disso, parabenizo Janio de Freitas por alertar sobre tal fenômeno em sua coluna "Um lado só" (Poder, ontem), como também a reportagem sobre a espionagem patrocinada pela empresa Souza Cruz ("Servidora da União é acusada de espionar para a Souza Cruz", Cotidiano, ontem)
MICHEL NEIL TRINDADE FRANCISCO (Brasília, DF)

 

Brilhante o texto "Um lado só", de Janio de Freitas. Se, na queda de um ministro, há fortes e virais indícios de corrupção, por que o Planalto não foi atrás, até agora, dos corruptores? Não há um dia em que abramos os jornais e não vejamos notícias desse naipe. Quando isso irá acabar? Cadê os técnicos, principalmente os de carreira, tão festivamente valorizados em campanhas eleitorais? Abra os olhos, "companheira" presidente!
JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

Transportes
Nelson Rodrigues dizia que toda unanimidade é burra. Parodiando-o, a pretexto dos acontecimentos recentes no Ministério dos Transportes, toda unanimidade é também suspeita.
Hideraldo Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), afirma que todas as decisões eram tomadas pela diretoria colegiada do Dnit. Já Luiz Antonio Pagot, diretor-geral afastado do órgão, assegura que todas as decisões eram tomadas por unanimidade. A experiência indica que essa é uma forma clássica de diluição de responsabilidades para dificultar a punição por eventuais desvios de conduta.
Além disso, assegura que, sendo todos responsáveis por eventuais ou sistemáticos ilícitos, dificilmente haverá "traições".
JOAQUIM JOSÉ FREIRE RAMOS (Lauro de Freitas, BA)

Obras da Copa
Em relação à reportagem "Dinheiro público sustenta parcerias em estádios da Copa" (Poder, 11/7), o governo do Estado da Bahia informa que a operação de financiamento das obras pelo BNDES foi analisada pelo TCU (Tribunal de Contas da União), que atestou a legalidade e a viabilidade da operação financeira para a construção e a operação da Arena Fonte Nova. Além de evidenciar a legalidade do contrato de PPP (parceria público-privada), a decisão do TCU considera que o custo da obra da Arena Fonte Nova está na média dos custos das arenas construídas nas duas últimas Copas do Mundo.
NILTON VASCONCELOS, secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Salvador, BA)

Publicidade
Lamentável o editorial "Proibição infantil" (Opinião, 11/7), defendendo o Conar como único mecanismo de controle de abusos nas propagandas. O órgão já demonstrou que interesses regem a sua atuação, como no recente e desrespeitoso parecer feito ao Instituto Alana.
Diferentemente do que disse a Folha, o órgão é formado por agências e anunciantes, e não por entidades de defesa do consumidor. Estas, aliás, têm criticado a omissão do Conar diante de anúncios que ignoram o Código de Autorregulação. O que a Folha chama de paternalismo nada mais é que o dever do Estado, previsto na Constituição, de zelar pelos direitos das crianças. A autorregulação é bem-vinda, mas tem limites.
A restrição da publicidade infantil foi aprovada por consenso pelo empresariado na Conferência Nacional de Comunicação. No momento em que se discute um novo marco regulatório para as comunicações, esperamos que o Estado não se furte ao seu dever de proteger as crianças.
BIA BARBOSA, membro do Conselho Deliberativo do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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