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PAINEL DO LEITOR
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CPMF
"A oposição, na figura dos senadores Arthur Virgílio e Agripino
Maia, teve em suas mãos a oportunidade de corrigir uma dívida histórica com a sociedade brasileira.
Ao rejeitar a proposta do governo
de liberar toda a arrecadação da
CPMF para a saúde, a oposição deu
as costas para a população mais sofrida. Condenou, mais uma vez, milhões de pessoas ao tratamento
cruel e desumano em vários hospitais públicos.
Prevaleceu a máxima do "quanto
pior, melhor"."
ANTONIO MATTAR (Rio de Janeiro, RJ)
"Estou feliz, porque em 2008 o
meu Natal será um pouco mais gordo do que o deste ano, pois ainda tenho os restos a pagar da CPMF.
Com o fim do imposto, graças a
34 senadores que votaram a favor
da população brasileira, terei o ano
de 2008 para economizar o que me
foi roubado, saqueado e furtado de
minha conta corrente nestes 11
anos. Um dinheiro que até hoje ninguém consegue me provar para onde foi."
PAULO AUGUSTO BRESEGHELO BRAUN
(São José do Rio Preto, SP)
Grandes fortunas
"Parabenizo a Folha por publicar
o artigo de Almir Teubl Sanches
("Tendências/Debates", 14/12) sobre o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). Como advogado da
área tributária, confesso minha ignorância a respeito desse assunto.
Mas, ao contrário do autor, acredito que o maior responsável pelo
"engavetamento" dessas propostas
não seja nem o constituinte nem as
Casas Legislativas, mas o governo.
Desde 1988, diversos impostos
foram criados de forma desordenada, sempre por iniciativa do Executivo. Se até hoje esse IGF não foi levado a sério, é porque o chefe do
Executivo (seja quem for) nunca se
preocupou em implementá-lo."
BRUNO BATISTA DA COSTA DE OLIVEIRA
(São Paulo, SP)
"O IGF não pode ser visto sob um
ângulo meramente jurídico, sob pena de colocar-se mais um obstáculo
para o crescimento do país. O imposto geraria fuga de capital e diminuição da poupança interna (que
seria tributada), e a comparação do
Brasil com a Suíça é risível, pois há
inúmeros fatores diferenciadores.
A instituição de um imposto que
poderia afugentar capital e estimular a fraude é destoante quando se
tem em um cenário mais próximo a
ressurreição da CPMF (tributo cuja
evasão é quase impossível).
Se o silêncio assusta, o barulho
pode ser desnecessário.
Acho que a opinião do doutor Almir é interessante -mais como um
ponto de partida do que um ponto
de chegada."
BRADSON CAMELO, procurador da Fazenda Nacional e economista (São Paulo, SP)
"Diário Oficial"
"Sobre o texto "Estudo vê manipulação de "Diários Oficiais" (Brasil, 9/12), o Ministério Público de
Minas Gerais esclarece que, ao contrário do que sugere a Transparência Brasil, em Minas Gerais não
houve leniência do Ministério Público com relação à publicação de
reportagens no "Diário Oficial" que
divulgam atos praticados pelos governantes.
Prova disso é que, em 1999, a utilização do "Diário Oficial" para divulgar ações do governo foi objeto
de ação civil pública, proposta pelo
Ministério Público Estadual. A ação
questionava a publicação de reportagens sobre o então governador
Eduardo Azeredo.
Mas o TJ-MG julgou improcedente a ação e considerou que a publicação de textos com nomes e fotos de autoridades no "D.O." não
configura promoção pessoal e não
fere os princípios constitucionais. A
decisão transitou em julgado."
MIRIÂNGELLI ROVENA BORGES, assessoria de comunicação social da Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)
Desocupação em SP
"Dou meus parabéns a toda a
equipe que participou da Primeira
Página de quarta-feira ("Remoção
de favela provoca congestionamento recorde'). Com essa contundência interessante, a Bienal pode cuidar de outra coisa.
Agradeço se o fotógrafo Stephan
Solon for especialmente lembrado
neste cumprimento."
TOM ZÉ, compositor (São Paulo, SP)
Veículos
"Estão erradas as informações
dos títulos "Kassab adia inspeção
veicular para 2009" e "Inspeção
atingirá no ano que vem apenas os
veículos a diesel" (Cotidiano 2, 14/
12). Também há erros nas informações do texto correspondente, com
chamada de Primeira Página.
A inspeção veicular ambiental
não foi adiada para 2009 e tampouco será restrita apenas a veículos
diesel no ano de 2008. A reportagem omite que o programa de inspeção vai incluir também, já em
2008, veículos com outros combustíveis, o que será determinado a
partir dos dados obtidos pelo sensoreamento remoto que vem ocorrendo desde outubro e irá detectar
os principais gases poluidores lançados ao ar de São Paulo."
IVO PATARRA, assessor de imprensa da prefeitura
(São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Afra Balazina - A inspeção veicular não
será obrigatória para todos os
veículos emplacados em SP, como havia anunciado o prefeito
Gilberto Kassab (DEM). Tanto
o secretário do Verde e do Meio
Ambiente, Eduardo Jorge,
quanto o presidente da empresa Controlar, Ivan Azevedo,
afirmam que a inspeção será
obrigatória em 2008 apenas para os veículos a diesel e que, excepcionalmente, alguns carros
com outro tipo de combustível
podem ser avaliados -a administração municipal, porém,
não soube dizer como faria a seleção de veículos a gasolina, a
álcool e a gás.
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Jens Olesen, Consulado Geral da
Noruega (São Paulo, SP); Carlos
Alberto Di Franco, diretor do
Master em Jornalismo -Centro de
Extensão Universitária / Instituto
Internacional de Ciências Sociais
(São Paulo, SP); Luiz Eduardo
Cerqueira Magalhães (São Paulo,
SP) Edison Paes de Melo (São
Paulo, SP); Petit Editora e Butterfly Editora (São Paulo, SP); Accesso (São Paulo, SP).
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