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PAINEL DO LEITOR
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Petróleo
"A Agência Nacional do Petróleo
"derramou" petróleo fora, que deve
ter beneficiado, como sempre, um
grupo de especuladores.
O mínimo que se espera é a renúncia do seu diretor-geral, Haroldo Lima. Sua permanência no cargo
significa que o governo federal é conivente com a especulação no mercado de ações."
RUBENS CALDARI (Piracicaba, SP)
Tibete e Ocidente
"Muito lúcida a análise do filósofo Slavoj Zizek ("O Tibete não é tudo
isso", Mais!, 13/4) acerca de como o
Ocidente pós-moderno enxerga a
situação no Tibete: de maneira enviesada e acrítica.
A democracia ocidental, tendo
como arauto a mídia livre, que lhe é
tão cara, demonstra que é pouco
dada a olhar para seus próprios
problemas e ávida por atacar os
problemas alheios, mesmo que
idênticos.
Os ocidentais se serviriam melhor de sua herança política ao ponderaram que interesses estão agindo por trás de sua indignação com a
China."
CAIO BERNARDES FONSECA WEBER ABRAMO
(Brasília, DF)
Pra quê?
"Sensacional a charge de Angeli
de ontem ("O mistério das coisas
inúteis", Brasil, pág. A2).
Alguém já imaginou mais um
mandato do presidente Lula? Eu
pergunto: pra quê?"
ADEMIR FRANCO DA CUNHA
(São José dos Campos, SP)
OAB-SP
"Em seu artigo "O Supremo Tribunal reprovou a OAB-SP" (Brasil,
13/4), o jornalista Elio Gaspari
equivocou-se ao entender que a decisão do STF encerra a discussão
sobre a lista sêxtupla encaminhada
pela OAB-SP em 2005 para preenchimento de vaga de desembargador no Tribunal de Justiça de São
Paulo -classe dos advogados.
Na verdade, embora a reclamação da OAB-SP contra a não-apreciação de todos os candidatos da
lista tenha sido julgada improcedente, o STF ainda não examinou o
mérito das questões envolvendo
notório saber jurídico e ilibada reputação, requisitos que todos os
concorrentes que pleitearem acesso à magistratura pelo Quinto
Constitucional preenchem. Assim,
a OAB-SP estuda entrar com novo
recurso.
É fundamental lembrar que, em
2006, o pleno do Supremo deu ganho de causa à OAB-SP em mandado de segurança contra o órgão especial do TJ-SP por ter alterado a
lista do Quinto Constitucional enviada pela ordem."
LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO, presidente da
OAB-SP (São Paulo, SP)
Indenizações
"Reflexão sobre o editorial "Abertura em Cuba" (Opinião, 13/4): eu
gostaria de estar vivo para assistir
ao resultado dos pedidos de indenização pelos perseguidos políticos
da ditadura cubana.
Vai ser curioso."
NEWTON B. G. DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)
"Repudio com veemência a manifestação de Ubiratã Caldeira no
"Painel do Leitor" de domingo.
As indenizações concedidas pelo
Ministério da Justiça não podem
ser consideradas uma aberração jurídica, muito menos ética.
Trata-se apenas de recompensar
aqueles que, de certa forma, se sacrificaram por um ideal: o do Estado democrático de Direito.
Se hoje temos um mínimo de liberdade, devemos a essas pessoas
de coragem, que merecem o reconhecimento e uma contrapartida
monetária do Estado."
JOSÉ BELGA ASSIS TRAD (Campo Grande, MS)
Carne
"A propósito do artigo "Lições da
carne" ("Tendências/Debates", pág.
A3, 14/4), é importante assinalar
que, desde 2007, a Missão do Brasil
junto às Comunidades Européias
informou as autoridades sanitárias
brasileiras sobre a gravidade do relatório divulgado pelos pecuaristas
irlandeses a respeito das exportações brasileiras de carne para a
União Européia.
Como parte de um trabalho estruturado para combater as afirmações irlandesas, o assunto foi tratado em reunião com parlamentares
irlandeses e em sessões do Comitê
de Agricultura no Parlamento Europeu. Cartas foram enviadas aos
membros daquele comitê com as
informações técnicas pertinentes,
refutando as acusações contra a pecuária nacional. Foram ainda organizados encontros do ministro Stephanes com o presidente daquele
comitê e com o comissário europeu
para a saúde.
Relatos sobre os contatos com as
instituições européias, empresários, imprensa, ONGs, associações
de consumidores e acadêmicos foram enviados regularmente às autoridades brasileiras e ao setor privado, alertando-os para os riscos da
campanha irlandesa."
MARIA CELINA DE AZEVEDO RODRIGUES, embaixadora, chefe da Missão do Brasil junto às Comunidades Européias (Bruxelas, DF)
Embrião
"Estou lendo a entrevista com
Francis Kaplan no Mais! de domingo enquanto um dos meus netos pequenos brinca ao meu lado.
Fico pensando: se aplicarmos ao
argumento do senhor Kaplan -de
que um feto não é um ser vivo porque depende totalmente da mãe
para sobreviver- uma lógica
"smerdiakoviana", crianças pequenas, como este meu muito querido
neto, também não seriam seres vivos, pois dependem totalmente dos
adultos para sobreviver.
Será que entendi mal? Releio o
que diz o filósofo. Não, não há como
fugir a essa conclusão.
Aí lembro o que escreveu Philippe Ariès em "História Social da
Criança e da Família" ("até relativamente pouco tempo, uma criança
era considerada, na Europa ocidental, alguém a quem não se devia
muita consideração, porque ainda
nem começou propriamente a viver. Até hoje não falamos em começar a vida no sentido de sair da infância?').
Como decorrência dessa atitude
(ou seria um simples álibi?), até inícios do século 18 o infanticídio era
amplamente praticado e tolerado.
Pelo jeito, o senhor Kaplan anseia
que voltemos a essa época."
ZENON LOTUFO JÚNIOR (São Paulo, SP)
CARTA REGISTRADA
"Estão de parabéns o autor e o
jornal. O artigo "A eficiência do sistema penal" (14/4) poderia finalmente dar início ao "futuro" do
país!"
GABRIEL PARON NETO (São Paulo, SP)
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