São Paulo, terça-feira, 16 de junho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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USP
"Diferentemente do que afirmou o capitão da PM Dorival Mignanelli ("Painel do Leitor", ontem), a PM entrou, sim, armada com metralhadoras no campus da USP.
O capitão afirma que elas não foram utilizadas nos distúrbios de terça-feira, o que é verdade. No entanto, os policiais que na semana anterior dissolveram os piquetes em frente à reitoria e postaram-se diante do prédio estavam armados.
Tanto foi assim que os professores que discutiram com a reitora sobre a presença dos policiais no campus questionaram o uso de metralhadoras.
Àqueles que não estão a par do fato, recomendo que acessem o site www.adusp.org.br/Database/campanhas/2009/pmnocampus/index.html, onde poderão ser encontradas fotos que comprovam o que disse no artigo "A universidade não é caso de polícia" ("Tendências/Debates", 12/6) -que, "ao entrar pela primeira vez no campus", a polícia portava metralhadoras."
VLADIMIR SAFATLE, professor do Departamento de Filosofia da USP (São Paulo, SP)

Luz para Todos
"Diferentemente do que informou o texto "Meta do Luz para Todos em 2010 não deve ser atingida" (Brasil, ontem), não existem domicílios excluídos do Programa Luz para Todos -e as metas de atendimento estão na Resolução nº 365 da Aneel, exposta a consulta pública de 12 a 31 de março de 2009.
Os números baseiam-se em informações das concessionárias de energia elétrica e foram ratificados em audiência pública presencial realizada em 1º de abril de 2009.
Portanto, os números oficiais de atendimento são os da resolução.
O programa beneficiou, até maio deste ano, 10 milhões de pessoas.
O MME reafirma o compromisso de atingir plenamente, até dezembro de 2010, a meta do Programa Luz para Todos estabelecida na Resolução nº 365, para cujo alcance dispõe dos necessários recursos."
ANTÔNIO CARLOS LIMA, assessor especial de comunicação do ministro de Minas e Energia (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Eduardo Scolese - A informação de que 168 mil domicílios estão fora da meta do Luz para Todos é das concessionárias e dos comitês gestores do programa.

Sarney
"Incrível a capacidade de alguns "escritores" de usarem espaços em veículos de comunicação para agregar absolutamente nada. Este é o caso da coluna do senhor Sarney de 12/6 ("O mistério do AF 447").
Tenho certeza de que o massacrado povo brasileiro gostaria de ler desse senhor colunas sobre outros mistérios, como o mistério dos atos secretos no Senado, o mistério da contratação de familiares, o mistério de receber R$ 3.800 mensais a título de auxílio-moradia, o mistério de dominar por anos a fio a política de um dos Estados mais pobres do país e o mistério de ser aliado do governo, seja qual for o governo de plantão, entre outros."
ALEXANDRE DANTAS (Curitiba, PR)

 

"Sempre me incomodou a existência da coluna do senhor José Sarney na Folha. Mas a desculpa da pluralidade de opiniões me fazia suportá-la. Bastava que eu não a lesse, inclusive por saber que só inclui futilidades. Engolia o fato de ele jamais ter explicado o governo desastroso que fez no país. Mas agora, com mais este escândalo das decisões secretas, que incluem até um neto seu ganhando salário enorme no Senado, acho que a Folha deveria exigir, para continuar a publicar seus artigos, que ele convença o país de sua inocência."
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Lei Rouanet
"Em resposta ao senhor ministro da Cultura, digo que usar dinheiro da Lei Rouanet para financiar atividades lucrativas é um desvio apenas cabível para pragmáticos ocupantes de cadeiras desta pasta. Atividades assim são para o mercado, e a ele devem se submeter. O dinheiro dos impostos deveria financiar atividades experimentais, inovadoras e que fujam aos padrões do dito mercado. Ou seremos eternamente obrigados a engolir autores senis posando de juventude transviada?"
FERNANDO SOUSA (Ribeirão Preto, SP)

Analfabetismo
"Impressionante a má-fé em relação a São Paulo no texto "Analfabetismo zero é inviável, diz secretário" (Cotidiano, 14/6). É incrível que tenha sido estruturada sem considerar que São Paulo é o Estado mais populoso, com 23% da população, e que a região metropolitana de São Paulo é muito mais populosa do que todas as outras.
A Folha reproduz, por exemplo, informação do Ministério da Educação de que São Paulo tem um décimo dos analfabetos do Brasil e que a região metropolitana de São Paulo tem o maior número da analfabetos das metrópoles brasileiras.
O próprio MEC já fez o presidente Lula cair numa esparrela ao citar números sem compará-los ao tamanho da população e ao não dizer que o índice de analfabetismo do Estado é metade da média brasileira -está entre os quatro menores.
É óbvio ululante que, quanto menor o índice, mais lenta é a queda.
Mas a reportagem só registra essas obviedades como "interpretação" do secretário Paulo Renato Souza, como se fosse questão de "achismo".
Diz ainda que, "nos últimos anos" (sem especificar quantos), o programa federal contribuiu para fazer recuar entre 0,2 e 0,4 ponto percentual o analfabetismo no país, proporção muito abaixo da observada em São Paulo, de 0,67 ponto percentual, ou 15% em quatro anos.
Se a Folha fizesse mesmo uma reportagem isenta sobre a questão nacional, teria dito que o ritmo da queda da taxa de analfabetismo no governo Lula tem sido de 0,35 ponto percentual ao ano. Entre 1992 e 2002 foi de 0,54."
ROGER FERREIRA, assessoria de imprensa da Secretaria da Educação (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Marta Salomon - As ponderações estão registradas na reportagem.

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