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PAINEL DO LEITOR
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USP
"Diferentemente do que afirmou
o capitão da PM Dorival Mignanelli
("Painel do Leitor", ontem), a PM
entrou, sim, armada com metralhadoras no campus da USP.
O capitão afirma que elas não foram utilizadas nos distúrbios de
terça-feira, o que é verdade. No entanto, os policiais que na semana
anterior dissolveram os piquetes
em frente à reitoria e postaram-se
diante do prédio estavam armados.
Tanto foi assim que os professores que discutiram com a reitora sobre a presença dos policiais no
campus questionaram o uso de
metralhadoras.
Àqueles que não estão a par do fato, recomendo que acessem o site
www.adusp.org.br/Database/campanhas/2009/pmnocampus/index.html, onde poderão ser
encontradas fotos que comprovam
o que disse no artigo "A universidade não é caso de polícia" ("Tendências/Debates", 12/6) -que, "ao entrar pela primeira vez no campus", a
polícia portava metralhadoras."
VLADIMIR SAFATLE, professor do Departamento
de Filosofia da USP (São Paulo, SP)
Luz para Todos
"Diferentemente do que informou o texto "Meta do Luz para Todos em 2010 não deve ser atingida"
(Brasil, ontem), não existem domicílios excluídos do Programa Luz
para Todos -e as metas de atendimento estão na Resolução nº 365
da Aneel, exposta a consulta pública de 12 a 31 de março de 2009.
Os números baseiam-se em informações das concessionárias de
energia elétrica e foram ratificados
em audiência pública presencial
realizada em 1º de abril de 2009.
Portanto, os números oficiais de
atendimento são os da resolução.
O programa beneficiou, até maio
deste ano, 10 milhões de pessoas.
O MME reafirma o compromisso
de atingir plenamente, até dezembro de 2010, a meta do Programa
Luz para Todos estabelecida na Resolução nº 365, para cujo alcance
dispõe dos necessários recursos."
ANTÔNIO CARLOS LIMA, assessor especial de comunicação do ministro de Minas e Energia
(Brasília, DF)
Resposta do jornalista Eduardo
Scolese - A informação de que
168 mil domicílios estão fora da
meta do Luz para Todos é das
concessionárias e dos comitês
gestores do programa.
Sarney
"Incrível a capacidade de alguns
"escritores" de usarem espaços em
veículos de comunicação para agregar absolutamente nada. Este é o
caso da coluna do senhor Sarney de
12/6 ("O mistério do AF 447").
Tenho certeza de que o massacrado povo brasileiro gostaria de ler
desse senhor colunas sobre outros
mistérios, como o mistério dos atos
secretos no Senado, o mistério da
contratação de familiares, o mistério de receber R$ 3.800 mensais a
título de auxílio-moradia, o mistério de dominar por anos a fio a política de um dos Estados mais pobres
do país e o mistério de ser aliado do
governo, seja qual for o governo de
plantão, entre outros."
ALEXANDRE DANTAS (Curitiba, PR)
"Sempre me incomodou a existência da coluna do senhor José
Sarney na Folha. Mas a desculpa da
pluralidade de opiniões me fazia
suportá-la. Bastava que eu não a
lesse, inclusive por saber que só inclui futilidades. Engolia o fato de
ele jamais ter explicado o governo
desastroso que fez no país. Mas
agora, com mais este escândalo das
decisões secretas, que incluem até
um neto seu ganhando salário
enorme no Senado, acho que a
Folha deveria exigir, para continuar a publicar seus artigos, que ele
convença o país de sua inocência."
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)
Lei Rouanet
"Em resposta ao senhor ministro
da Cultura, digo que usar dinheiro
da Lei Rouanet para financiar atividades lucrativas é um desvio apenas
cabível para pragmáticos ocupantes de cadeiras desta pasta. Atividades assim são para o mercado, e a
ele devem se submeter. O dinheiro
dos impostos deveria financiar atividades experimentais, inovadoras
e que fujam aos padrões do dito
mercado. Ou seremos eternamente
obrigados a engolir autores senis
posando de juventude transviada?"
FERNANDO SOUSA (Ribeirão Preto, SP)
Analfabetismo
"Impressionante a má-fé em relação a São Paulo no texto "Analfabetismo zero é inviável, diz secretário" (Cotidiano, 14/6). É incrível
que tenha sido estruturada sem
considerar que São Paulo é o Estado mais populoso, com 23% da população, e que a região metropolitana de São Paulo é muito mais populosa do que todas as outras.
A Folha reproduz, por exemplo,
informação do Ministério da Educação de que São Paulo tem um décimo dos analfabetos do Brasil e
que a região metropolitana de São
Paulo tem o maior número da analfabetos das metrópoles brasileiras.
O próprio MEC já fez o presidente Lula cair numa esparrela ao citar
números sem compará-los ao tamanho da população e ao não dizer
que o índice de analfabetismo do
Estado é metade da média brasileira -está entre os quatro menores.
É óbvio ululante que, quanto menor o índice, mais lenta é a queda.
Mas a reportagem só registra essas
obviedades como "interpretação" do
secretário Paulo Renato Souza, como se fosse questão de "achismo".
Diz ainda que, "nos últimos anos"
(sem especificar quantos), o programa federal contribuiu para fazer
recuar entre 0,2 e 0,4 ponto percentual o analfabetismo no país,
proporção muito abaixo da observada em São Paulo, de 0,67 ponto
percentual, ou 15% em quatro anos.
Se a Folha fizesse mesmo uma
reportagem isenta sobre a questão
nacional, teria dito que o ritmo da
queda da taxa de analfabetismo no
governo Lula tem sido de 0,35 ponto percentual ao ano. Entre 1992 e
2002 foi de 0,54."
ROGER FERREIRA, assessoria de imprensa da Secretaria da Educação (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Marta
Salomon - As ponderações estão
registradas na reportagem.
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