São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 2011 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Ciclistas Na maior parte das modernas metrópoles americanas e europeias, não só existem redes extensas de ciclovias, como também há um grande respeito pelos ciclistas e pedestres por parte dos motoristas. Em São Paulo, é exatamente o oposto. Tentar mudar essa situação da noite para o dia apenas com medidas punitivas é ingênuo e utópico. Exige trabalho gradual de conscientização e é ainda prematuro e perigoso adotar outra conduta que não a defensiva ao andar de bicicleta pela cidade ou atravessar a pé qualquer rua. LUCIANO HARARY (São Paulo, SP) É, no mínimo, infeliz a opinião do leitor Fábio Henrique Aldegheri Paschoal ("Painel do Leitor", ontem). Ele afirma que ciclistas e pedestres atrapalham o já péssimo trânsito de São Paulo e sugere a proibição do tráfego de bicicletas fora de ciclovias. A imensa frota de veículos na cidade de São Paulo não só causa a morte de ciclistas, motociclistas, pedestres e motoristas, como também contribui para a péssima qualidade do ar da metrópole e afeta a qualidade de vida do paulistano. WAGNER APARECIDO RODRIGUES (São Paulo, SP) Cracolândia Respeito as opiniões contrárias, mas a privacidade não é um direito absoluto. Se jovens, idosos e grávidas se reúnem numa praça, rua ou outro bem do povo para o consumo ou o tráfico de drogas -o que não é difícil observar-, resta claro que não estão ocultando seus atos do público em geral. Constantemente, a mídia retrata casos de anônimos não engravatados que acabam expondo suas vidas, honra e imagens ao incidirem voluntariamente em práticas ilícitas, inclusive durante a luz do dia. Parece-me que os "mal trajados" não recebem a mesma manifestação de solidariedade, preocupação e defesa dirigida aos "engravatados". FABIANA GOMES MUGLIA (Porto Ferreira, SP) A Folha agora criminaliza os usuários de drogas e os expõe na Primeira Página? Pergunto ainda: para a Folha, drogas só passam a ser um problema social se consumidas por engravatados da classe média? E, por último, será que tratar os usuários como criminosos é correto? CAMILA GALAN DE PAULA (São Paulo, SP) Código Florestal Gostaria de fazer uma pergunta ao deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), autor do artigo "O Código Florestal e a questão nacional" ("Tendências/Debates", 14/6): por que as ONGs internacionais não podem se comportar como os comunistas do passado fizeram (e ainda fazem), e agir para mudar os rumos político e econômico do país? Esse discurso de soberania nacional é típico de nacionalistas xenófobos e populistas. Clima, natureza e sustentabilidade são temas de caráter internacional e deveríamos agradecer por ter pelo menos alguém (ONGs internacionais) defendendo a causa. DIEGO CURVO (Düsseldorf, Alemanha) O título da reportagem "Promotores terão um manual para driblar novo Código Florestal" (Ciência, 7/6) é impróprio e dá margem à interpretação equivocada dos leitores. De fato, o Ministério Público constituiu um grupo de estudo para oferecer sugestões à atuação dos promotores de Justiça após a aprovação do novo Código Florestal pelo Senado, notadamente em razão dos inquéritos civis em andamento e dos termos de ajustamento de conduta já formalizados. Não se trata, contudo, de redação de um "manual", tampouco é uma forma de "driblar" o novo código, uma vez que o Ministério Público tem como uma de suas missões constitucionais a proteção da ordem jurídica. JOSÉ FRANCISCO PACÓLA, assessor de comunicação do Ministério Público (São Paulo, SP) Palestina Em vez de raivosos leitores levantarem sempre seus porretes contra a maioria da humanidade que defende os justíssimos direitos do povo palestino, massacrado e expulso de seu lar ancestral para a criação de um exclusivista "Estado Judeu", deveriam perceber que o pior inimigo de Israel é o tempo que passa, e não os árabes ou os muçulmanos. Fazer as pazes com seus vizinhos, abrir mão de fanatismos bíblico-religiosos que descabem no século 21, desocupar terras ilegalmente ocupadas, ter fronteiras definidas e respeitar o direito internacional, ou seja, comportar-se, aí sim, como uma verdadeira democracia, é na verdade a única via de sobrevivência de Israel no futuro. MAURO FADUL KURBAN, diretor-secretário da Federação de Entidades Árabe-Brasileiras do Estado de São Paulo - Fearab/SP (São Paulo, SP) Doação de sangue Quem são os gays que agora podem doar sangue ("Menores de idade e gays agora poderão doar sangue", Cotidiano, ontem)? Se o Ministério da Saúde impõe a absurda proibição aos homens que fizeram sexo com outros homens nos últimos 12 meses, mantém-se a discriminação aos homossexuais. MÁRIO SCHEFFER, presidente do Grupo pela Vidda (São Paulo, SP) Teles Em relação ao artigo de Maria Inês Dolci ("Teleproblemas", Mercado, 13/6), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nega veementemente afirmações de que estaria agindo com benevolência em relação às concessionárias de telefonia. A Anatel reafirma que atua dentro da legalidade, com vistas a atender ao interesse público, e adota medidas para garantir e ampliar o direito do consumidor. Quanto aos bens reversíveis, a Anatel possui informação atualizada e detalhada do patrimônio das concessionárias. Tal informação é sigilosa, nos termos da Lei Geral de Telecomunicações. LAURO RUTKOWSKI, da assessoria parlamentar e de comunicação social da Anatel (Brasília, DF) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Júnior Coimbra: Hidrovias e desenvolvimento Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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