São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Vaias
"Mais que merecidas, as vaias ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura dos Jogos Pan-Americanos, na última sexta-feira, serviram para mostrar que ninguém agüenta mais tanta corrupção, impunidade, falta de respeito para com o cidadão e a coisa pública. E serviu para questionar: será que o presidente tem mesmo esse alto índice de popularidade a despeito de todos os lamentáveis fatos?"
ALBERTO MAURÍCIO DANON (São Paulo, SP)
 

"Lula que ponha suas barbas de molho. O povo começa a sair de seu estado anestesiado e letárgico. Espero que seja só o começo. Afinal, descobrimos que temos sangue nas veias e vergonha na cara. Viva o Brasil!"
PRISCILA SCATENA (São Paulo, SP)
 

"Lamento profundamente os apupos ao presidente Lula na abertura dos Jogos Pan-Americanos. A elite brasileira jamais vai aceitar que um ex-operário consiga resolver problemas centenários. A festa da abertura do Pan foi magnífica. Só lamento a desconsideração a Lula."
MAURO CORRÊA NEVES (Franca, SP)
 

"Usando uma metáfora futebolística, de que tanto gosta o maior mandatário do país: quando um presidente não sabe lidar com situações adversas, deixando de abrir os Jogos Pan-Americanos, é hora de deixar o campo."
JOSÉ PIPINIS FILHO (São Paulo, SP)
 

"A classe média carioca precisa se reeducar completamente. No dia em que vai em peso à abertura do Pan, evento que só foi possível graças ao empenho pessoal do presidente, faz a borradeira que fez: vaias estrepitosas a seu benfeitor. Foi feio, além da molecagem suportável e injustificável, já que o presidente tem tratado o Rio a pão-de-ló. E não se diga que não era a classe média: 90% dos expectadores eram mesmo dela. Com uma educação como essa, não admira que seus jovens saiam por aí quebrando o mobiliário urbano e tentando matar empregadas domésticas."
ANTÔNIO JOSÉ SOARES BRANDÃO (Fortaleza, CE)
 

"Pueril, senão senil, a visão (e audição) do leitor Cesar Urbano de Santi ("Painel do Leitor", 15/7), de Camboriú (SC). Chama de injustificada e ofensiva a vaia que o sr. presidente teve que suportar por seis vezes em menos de duas horas, argumentando que houve gastança com dinheiro público somente porque o mandatário assim o quis. Talvez os catarinenses não saibam, mas foi gasto mais de seis vezes o valor orçado, coisa que em nenhum país é tida como razoável. Proponho a CPI do Pan e que haja vaia até que tudo fique muito bem esclarecido."
EDUARDO MUZZOLON (Cascavel, PR)
 

"As vaias ao presidente Lula na abertura do Pan deixaram muita gente feliz e satisfeita para além dos muros do Maracanã -eu me incluo no grupo-, mas creio que as vaias foram para o conjunto da obra. Corrupção, miséria, fome, educação sem recursos e sem qualidade, epidemia de dengue, violência exterminando a juventude, tudo isso em contraste com a crescente concentração da renda. São frutos de um mesmo projeto compartilhado por muitos dos que vibraram com as vaias, entre eles, tucanos e liberais "democratas" que, sem sombra de dúvidas, merecem também os "louros" pela ruidosa manifestação."
PAULO BUFALO (Campinas, SP)
 

"Vaias no Pan. E o senhor esperava o quê? Nunca tantas pessoas tão próximas de um presidente estiveram tão afundadas em corrupção. E o senhor esperava o quê? Uma salva de palmas?"
RUBEM CAUDURO (Londrina, PR)

Pan
"Estou indignado com a cobertura do Pan pela televisão aberta. As emissoras só têm passado os principais jogos ou somente trechos quando o Brasil tem alguma chance de medalha, e não há nenhuma possibilidade de acompanhar os outros eventos que estão ocorrendo. Mesmo a primeira medalha de ouro do Brasil não foi televisionada, apenas os últimos segundos da luta do Diogo Silva passaram na TV. Um evento desse porte sediado no Rio de Janeiro merecia um pouco mais de atenção das emissoras brasileiras."
CARLOS ALEXANDRE LENCASTRE (São Paulo, SP)

 

"Lamentável a participação de Daniela Mercury na abertura do Pan. Pareceu que a única virtude da cantora é o corpo malhado. Pode até ser que sim, mas perdemos uma ótima oportunidade de mostrar que a cultura brasileira é muito mais que mulher com pouca roupa sambando. Os organizadores apenas reforçaram o nome do Brasil como destino para o turismo sexual."
ALEXANDRE COSTA (São Paulo, SP)

Democracia
"Muito oportuna a defesa da relevância da política feita por Antonio Cicero (Ilustrada, 14/7). O autor comete, porém, imperdoável equívoco ao qualificar de democracia direta regimes nos quais o povo serve de massa de manobra de ditadores. Soberania popular efetiva e respeito integral aos direitos humanos são componentes indissociáveis da democracia. A própria soberania do povo, como se lê no art. 21 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, é um direito humano. Por isso mesmo, é inadmissível qualificar de democrático o nosso regime, em que o Congresso Nacional, sem consulta popular, dispõe do monopólio da legislação e até do poder de reforma constitucional, exercendo ambos freqüentemente em causa própria."
FÁBIO KONDER COMPARATO , presidente da Comissão de Defesa da República e da Democracia, do Conselho Federal da OAB (São Paulo, SP)

Classificação indicativa
"Sou totalmente contra a censura, mas usemos o bom senso. A televisão, com a abrangência que tem e sendo difícil ter controle sobre quem assiste a seus programas, principalmente quando são pessoas em formação, precisa de uma atenção especial. Qualquer outra manifestação artística pode e deve ocorrer livremente. Vai ver quem quer."
CRISTINA REGGIANI (Santana de Parnaíba, SP)

Energia
"Do ponto de vista econômico, as usinas hidrelétricas até podem ser mais atrativas que as nucleares ou a carvão: a água é um recurso natural renovável e de graça. Mas não podemos deixar de analisar, profundamente, os impactos ambientais e sociais de uma hidrelétrica. Mas, já que o debate é puramente econômico, o que dizer da repotencialização das hidrelétricas mais antigas? E da modernização das linhas de transmissão? E quanto vai custar a energia produzida no rio Madeira quando chegar ao Sudeste?"
JÚLIO ROSA DA SILVA (Porto Velho, RO)

Carioca
"Tudo depende de quem fala ou escreve. Do alto de sua irreverência e sabedoria, o carioca Carlos Heitor Cony pode escrever "o carioca é folgado por vocação e imprestável por opção" (Opinião, 15/7) sem que o mundo venha abaixo. Fosse essa mesma frase dita por José Serra, Antônio Ermírio de Moraes ou o próprio Lula..."
WALTER DO CARMO (São Paulo, SP)

Niemeyer
"Que beleza o artigo "Entrevistas" do quase centenário Oscar Niemeyer ('Tendências/Debates", 15/7). A sua preocupação com o "mundo injusto que devemos modificar", com "a insignificância do ser humano diante deste universo fantástico que tanto o atrai e humilha" revela verdadeiro amor ao próximo e a presença de Deus em sua prodigiosa mente de gênio e comunista ateu. Parabéns, mestre Oscar!"
LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)

Afastamento de cartola
"No Corinthians, a oposição quer afastar o presidente Dualib por 60 dias (Esportes, 14/7). Renan Calheiros deve ser contra, já que o afastamento do cartola poderia criar jurisprudência."
ANTÔNIO CARLOS DE SOUZA (Mirante do Paranapanema, SP)

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