São Paulo, quinta-feira, 16 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Lula e Collor
"Verdadeiramente emblemáticos a foto e o título ("Os bons companheiros') na Primeira Página de ontem, mostrando o abraço e os sorrisos de Lula e Fernando Collor. Há não muito tempo inimigos figadais, o presidente se derrama em salamaleques àquele que abandonou o governo por denúncias de corrupção, apenas para atender aos seus mais rasteiros interesses políticos, ou seja, a "sustentação muito grande" dada pelo senador Collor ao governo no Senado."
EDUARDO DE SOUZA AMARAL (Itu, SP)

"A foto merece o prêmio "O que é isso, companheiro?" do ano. Eles se merecem."
SILVÉRIO OLIVEIRA (Campinas, SP)

"A foto na Primeira Página de ontem, na qual os ex-desafetos e agora aliados Lula e Collor trocam um caloroso abraço, adornado por largos e cínicos sorrisos, poderia ter a seguinte legenda: "Aqui jaz o Luiz Inácio Lula da Silva que um dia encarnou o sonho de milhões de eleitores esperançosos, que acreditaram em vão num Brasil pautado por ética, transparência e moralidade"."
TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

"Emblemática a foto de Collor e Lula. Quem imaginaria tal cena? "Diga-me com quem andas que te direi quem és." Por interesse e pelo poder, tudo é possível. Espero que os cidadãos que têm compromisso com a ética analisem a imagem e reprovem tal comportamento."
JOSÉ ALBERTO DA SILVA (Diadema, SP)

"Sobre a foto de Lula abraçando seu maior inimigo no passado, lamentável o presidente jogar fora seu currículo por um simples abraço em quem sempre o odiou."
DORVALINO FURTADO FILHO (Florianópolis, SC)

"Lula com Collor: é a foto da governabilidade. É o abraço de homens públicos amadurecidos. De antigos adversários políticos que não guardam rancor nem ódio no coração. É a união da dupla política mais carismática do Brasil. Collor e Lula juntos é o respeito mútuo que deve existir entre pessoas civilizadas."
VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)

Lei Rouanet
"Fui um dos integrantes da mesa a que Paulo Pélico fez referência em seu artigo "O programa de auditório do ministro" ("Tendências/Debates", 14/7). Informo que limitei minha intervenção a aspectos relacionados à integridade do arcabouço proposto pela chamada "nova lei Rouanet". Decerto não fiz "biópsia social", algo que detesto.
Apontei vulnerabilidades, várias das quais afetam também o sistema atual, o que causou algum tumulto. Não declarei A nem B a favor do que outros oradores disseram. Concordo com Pélico quanto a não ter havido debate."
CLAUDIO WEBER ABRAMO, diretor executivo da Transparência Brasil (São Paulo, SP)

Polícia
"Sobre a reportagem "Brasil adota um modelo japonês de polícia" (Cotidiano, 12/7), o Ministério da Justiça esclarece que o intercâmbio de experiências com a polícia comunitária do Japão não representa fracasso das iniciativas do Brasil na área. Pelo contrário, demonstra a busca por iniciativas bem-sucedidas nos Estados e em outros países que possam contribuir para a consolidação desse modelo, que previne até 30% dos crimes.
O governo federal aposta tanto nesta iniciativa que condiciona o financiamento de projetos de segurança dos Estados à apresentação de proposta para implementação do policiamento de proximidade."
PATRÍCIA COSTA, coordenadora da Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Justiça (Brasília, DF)

Submarino
"Sobre o programa do submarino nuclear brasileiro ("A empreitada das armas", Brasil, 14/7), esclarecemos: são incomparáveis o acordo Brasil-França e a proposta da empresa alemã IKL, que previa apenas construção de dois submarinos convencionais e transferência limitada de tecnologia de construção, não extensiva a projeto nem manutenção (hoje feita com presença de alemães, no caso dos sistemas de combate).
Com a França, o Brasil receberá tecnologia -do projeto à manutenção- para construir quatro submarinos convencionais e um quinto com propulsão nuclear desenvolvida por nossa Marinha, além de estaleiro e base específicos para equipamento nuclear, hoje inexistentes. São instalações não sujeitas a licitação, por serem sigilosas, e previstas pela Marinha desde 1993."
JOSÉ RAMOS, coordenador de Comunicação Social do Ministério da Defesa

Litoral
"Em relação à reportagem "Estado suspende licenças de residenciais de luxo no litoral" (Cotidiano, ontem), no caso da Riviera de São Lourenço, é preciso esclarecer que ela vem sendo conduzida de forma absolutamente legal.
O empreendimento conta com decisão judicial do TJ-SP, transitada em julgado, reconhecendo o direito à sua implantação, conforme o projeto aprovado. Após a decisão do TJ-SP, em reunião com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e por uma equipe especialmente designada pelo secretário, foram estabelecidas inúmeras exigências para a implantação dos trabalhos, todas devidamente cumpridas pelo empreendimento.
A Riviera de São Lourenço vem sendo implantada há mais de 30 anos, sendo reconhecida nacional e internacionalmente como um modelo de ocupação urbana. A preocupação com a preservação do ambiente sempre esteve presente em sua pauta. O trabalho de urbanização desenvolvido na Riviera de São Lourenço só é realizado após as devidas autorizações dos órgãos competentes."
LUIZ AUGUSTO PEREIRA DE ALMEIDA, Sobloco Construtora S.A. (São Paulo, SP)

Senado
"Muito oportuna a coluna de Valdo Cruz ("Você sabia?, Opinião, ontem). Aposto que muitos brasileiros sabiam de quase tudo. Mas falta união do povo para protestar, reivindicar seus direitos, lutar contra a corrupção que parece não ter fim. Infelizmente, o povo brasileiro se contenta com muito pouco. Basta uma bolsa-esmola que tudo está bem. Pior ainda é ter que aguentar os comentários do próprio Lula."
MAURI ZANINI (São Paulo, SP)

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