São Paulo, quinta-feira, 16 de agosto de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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CPMF
"A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, atendendo só aos interesses do governo, julgou que a proposta que admite a prorrogação da CPMF é constitucional. Essa comissão esqueceu-se de julgar pelos dois outros aspectos de seu pomposo nome, pois de "justa" essa prorrogação não tem nada, e tampouco vai ao encontro dos interesses do "cidadão" brasileiro.
Na verdade, essa comissão, manobrada por Eduardo Cunha apenas pagou ao governo a nomeação de Conde para a presidência de Furnas."
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

Boxeadores
"Associo-me ao excelente ex-pugilista Eder Jofre e ao senador Eduardo Matarazzo Suplicy ("Tendências/Debates", 15/ 8) no sentido de apelar para a generosidade do comandante Fidel Castro em liberar a dupla de boxeadores para participar nos futuros eventos classificatórios dos Jogos Olímpicos.
É preciso mostrar a Fidel que a valorização, reconhecimento e visibilidade do potencial de Cuba estão exatamente na política de desenvolvimento humano e no desempenho de seus atletas, que quase se equiparam em qualidade ao maior competidor mundial, os EUA.
É evidente para todos nós capitalistas que o valor de Cuba não está no sistema político ali vigente, mas no alcance e na qualidade de seus recursos humanos."
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

"Uma pergunta não quer calar sobre a carta aberta a Fidel escrita por Eder Jofre e pelo senador Suplicy: por que eles não intervieram antes de os boxeadores serem deportados para Cuba -quando não houve o prazo legal de 30 dias para que todo refugiado possa tomar suas decisões com calma? Agora, que eles já estão nas "masmorras" do ditador, não adianta mais pedir."
RAFAEL AGUINALDO DEIENO JÚNIOR (São Paulo, SP)

Cansei
"Estamos todos cansados de tudo aquilo contra o que o "Cansei" vem protestando nas últimas semanas.
Sinto falta de mais uma bandeira a ser levantada, que seria "Cansei de Pedágio". Junto com essa podemos incluir num subcansaço a questão de utilizar recursos públicos para fazer o serviço sujo de desapropriações, processos judiciais e toda a construção de uma via para depois "alugar" tudo isso para a iniciativa privada, alegando que é moderno fazer PPP. Aluga-se, mas quem paga depois é o usuário, de novo.
Os dirigentes do "Cansei", tão próximos do governo do Estado de São Paulo, apesar do apartidarismo, poderiam levar ao nosso querido governador a insatisfação da classe média em pagar mais esse imposto que são os pedágios.
Da próxima vez, que deixem a iniciativa privada começar do zero os projetos que depois serão exploradas por ela."
JOSÉ ROBERTO NUCCI (São Paulo, SP)

Funcionalismo
"As análises estatísticas desta Folha têm sido superficiais e tendenciosas. A manchete de 13/8 ("Elite do serviço público tem até 80% de aumento') remete para texto no caderno Dinheiro onde há tabela comparativa das carreiras públicas e privadas. Mas na tabela das ocupações públicas estão os vencimentos em final de carreira, com dados do Ministério do Planejamento. Já na tabela da iniciativa privada não existem valores de vencimentos, mas, sim, a variação salarial (em percentual). Por que essa supressão?
Os leitores não poderiam saber, talvez, que os salários são até maiores que os do serviço público? Que os salários públicos ficaram muito tempo achatados e agora o governo promove uma revisão?
Na verdade, os salários públicos ali mostrados são bastante razoáveis para meio de carreira, e não para fim de carreira. E quase todos se referem a carreiras típicas de Estado, não havendo correspondente na iniciativa privada, o que demonstra a dificuldade de correlação pretendida pelo jornal. Observação: nunca votei no PT."
HERCULANO KELLES (Belo Horizonte, MG)

Resposta do jornalista Gustavo Patu - Como explicado no texto, o levantamento da variação salarial na iniciativa privada contempla cargos do nível básico ao superior, divididos em dez grupos de ocupação. Os dados mostram que, de 2003 a 2006, a evolução salarial da elite do Executivo federal é superior à da iniciativa privada, independentemente da faixa de remuneração dos grupos analisados.

Estabilidade
"Foi com surpresa que li a reportagem "Câmara vai votar trem da alegria para servidores" (Brasil, 14/8), que dá ao leitor a errônea idéia de que eu estaria patrocinando uma farra funcional na administração pública. Pela proposta (PEC 54-A, de 1999), o que eu pretendia não era "efetivar funcionários", como se costuma dizer erroneamente, mas somente criar um quadro temporário, tendente à extinção, no qual todos os servidores contratados por prazo determinado, sob os mais diversos regimes jurídicos, poderiam permanecer até que seus respectivos postos fossem suprimidos.
Se aprovada, a PEC concederia proteção eficaz, mas modesta, a milhares de professores, serventuários da Justiça, médicos, agentes administrativos e outros funcionários indispensáveis à administração pública.
Foi com a intenção de dar solução razoável a um grave problema administrativo que apresentei a PEC 54-A. Sou absolutamente avesso à alegria ferroviária de qualquer natureza. Ademais, lamento que, como personagem citado na reportagem, não tenha sido ouvido."
CELSO GIGLIO, ex-deputado federal (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Ranier Bragon - Quando cita o ex-deputado, o texto reproduz exatamente o objetivo do projeto apresentado por ele: dar estabilidade no cargo aos funcionários contratados sem concurso entre 1983 e 1988.

Merchandising
"Quero aqui apresentar os meus mais sinceros parabéns ao colunista Marcos Nobre pela forma mui lúcida e racional com que, em sua coluna de 14/8 ("Giannetti na Terra Prometida'), analisou a apresentação de Eduardo Giannetti no programa "Fantástico". O colunista mostrou a apresentação como ela realmente é: exemplo perfeito e acabado do merchandising ideológico na televisão brasileira."
JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA, presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

Relaxar
"O que dizer a uma senhora de 1,60 m de altura que não poderá mais viajar de avião para ver a família porque as passagens subiram demais para poder acomodar o 1,90 m do ministro Nelson Jobim?
Se fosse para o Ministério da Defesa ter esse tipo de prioridade, seria melhor ter chamado Marta Suplicy..."
ANDRÉ SILVA PEDROSO (São Paulo, SP)

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