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PAINEL DO LEITOR
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CPMF
"A Comissão de Constituição,
Justiça e de Cidadania, atendendo
só aos interesses do governo, julgou
que a proposta que admite a prorrogação da CPMF é constitucional.
Essa comissão esqueceu-se de
julgar pelos dois outros aspectos de
seu pomposo nome, pois de "justa"
essa prorrogação não tem nada, e
tampouco vai ao encontro dos interesses do "cidadão" brasileiro.
Na verdade, essa comissão, manobrada por Eduardo Cunha apenas pagou ao governo a nomeação
de Conde para a presidência de
Furnas."
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)
Boxeadores
"Associo-me ao excelente ex-pugilista Eder Jofre e ao senador
Eduardo Matarazzo Suplicy ("Tendências/Debates", 15/ 8) no sentido
de apelar para a generosidade do
comandante Fidel Castro em liberar a dupla de boxeadores para participar nos futuros eventos classificatórios dos Jogos Olímpicos.
É preciso mostrar a Fidel que a
valorização, reconhecimento e visibilidade do potencial de Cuba estão
exatamente na política de desenvolvimento humano e no desempenho de seus atletas, que quase se
equiparam em qualidade ao maior
competidor mundial, os EUA.
É evidente para todos nós capitalistas que o valor de Cuba não está
no sistema político ali vigente, mas
no alcance e na qualidade de seus
recursos humanos."
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)
"Uma pergunta não quer calar sobre a carta aberta a Fidel escrita por
Eder Jofre e pelo senador Suplicy:
por que eles não intervieram antes
de os boxeadores serem deportados
para Cuba -quando não houve o
prazo legal de 30 dias para que todo
refugiado possa tomar suas decisões com calma? Agora, que eles já
estão nas "masmorras" do ditador,
não adianta mais pedir."
RAFAEL AGUINALDO DEIENO JÚNIOR (São Paulo, SP)
Cansei
"Estamos todos cansados de tudo
aquilo contra o que o "Cansei" vem
protestando nas últimas semanas.
Sinto falta de mais uma bandeira
a ser levantada, que seria "Cansei de
Pedágio". Junto com essa podemos
incluir num subcansaço a questão
de utilizar recursos públicos para
fazer o serviço sujo de desapropriações, processos judiciais e toda a
construção de uma via para depois
"alugar" tudo isso para a iniciativa
privada, alegando que é moderno
fazer PPP. Aluga-se, mas quem paga
depois é o usuário, de novo.
Os dirigentes do "Cansei", tão próximos do governo do Estado de São
Paulo, apesar do apartidarismo, poderiam levar ao nosso querido governador a insatisfação da classe
média em pagar mais esse imposto
que são os pedágios.
Da próxima vez, que deixem a iniciativa privada começar do zero os
projetos que depois serão exploradas por ela."
JOSÉ ROBERTO NUCCI (São Paulo, SP)
Funcionalismo
"As análises estatísticas desta Folha têm sido superficiais e tendenciosas. A manchete de 13/8 ("Elite
do serviço público tem até 80% de
aumento') remete para texto no caderno Dinheiro onde há tabela
comparativa das carreiras públicas
e privadas. Mas na tabela das ocupações públicas estão os vencimentos em final de carreira, com dados
do Ministério do Planejamento. Já
na tabela da iniciativa privada não
existem valores de vencimentos,
mas, sim, a variação salarial (em
percentual). Por que essa supressão?
Os leitores não poderiam saber,
talvez, que os salários são até maiores que os do serviço público? Que
os salários públicos ficaram muito
tempo achatados e agora o governo
promove uma revisão?
Na verdade, os salários públicos
ali mostrados são bastante razoáveis para meio de carreira, e não para fim de carreira. E quase todos se
referem a carreiras típicas de Estado, não havendo correspondente
na iniciativa privada, o que demonstra a dificuldade de correlação pretendida pelo jornal.
Observação: nunca votei no PT."
HERCULANO KELLES (Belo Horizonte, MG)
Resposta do jornalista Gustavo
Patu - Como explicado no texto, o
levantamento da variação salarial na iniciativa privada contempla cargos do nível básico ao
superior, divididos em dez grupos de ocupação. Os dados mostram que, de 2003 a 2006, a
evolução salarial da elite do
Executivo federal é superior à
da iniciativa privada, independentemente da faixa de remuneração dos grupos analisados.
Estabilidade
"Foi com surpresa que li a reportagem "Câmara vai votar trem da
alegria para servidores" (Brasil,
14/8), que dá ao leitor a errônea
idéia de que eu estaria patrocinando uma farra funcional na administração pública.
Pela proposta (PEC 54-A, de
1999), o que eu pretendia não era
"efetivar funcionários", como se
costuma dizer erroneamente, mas
somente criar um quadro temporário, tendente à extinção, no qual todos os servidores contratados por
prazo determinado, sob os mais diversos regimes jurídicos, poderiam
permanecer até que seus respectivos postos fossem suprimidos.
Se aprovada, a PEC concederia
proteção eficaz, mas modesta, a milhares de professores, serventuários da Justiça, médicos, agentes
administrativos e outros funcionários indispensáveis à administração pública.
Foi com a intenção de dar solução razoável a um grave problema
administrativo que apresentei a
PEC 54-A. Sou absolutamente
avesso à alegria ferroviária de qualquer natureza.
Ademais, lamento que, como
personagem citado na reportagem,
não tenha sido ouvido."
CELSO GIGLIO, ex-deputado federal
(São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Ranier
Bragon - Quando cita o ex-deputado, o texto reproduz exatamente o objetivo do projeto
apresentado por ele: dar estabilidade no cargo aos funcionários contratados sem concurso
entre 1983 e 1988.
Merchandising
"Quero aqui apresentar os meus
mais sinceros parabéns ao colunista Marcos Nobre pela forma mui lúcida e racional com que, em sua coluna de 14/8 ("Giannetti na Terra
Prometida'), analisou a apresentação de Eduardo Giannetti no programa "Fantástico". O colunista
mostrou a apresentação como ela
realmente é: exemplo perfeito e
acabado do merchandising ideológico na televisão brasileira."
JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA, presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal
de Viçosa (Viçosa, MG)
Relaxar
"O que dizer a uma senhora de
1,60 m de altura que não poderá
mais viajar de avião para ver a família porque as passagens subiram demais para poder acomodar o 1,90 m
do ministro Nelson Jobim?
Se fosse para o Ministério da Defesa ter esse tipo de prioridade, seria melhor ter chamado Marta Suplicy..."
ANDRÉ SILVA PEDROSO (São Paulo, SP)
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