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PAINEL DO LEITOR
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Eu não mereço
"É velho conhecido o adágio que
diz que cada povo tem os políticos
que merece. Mas eu não consigo
achar que eu seja merecedora dessa
corja que polui Brasília.
Eu sou honesta, vivo do meu trabalho, pago os meus impostos, não
tento enganar pessoas para levar
vantagem, sou inimiga do jeitinho
brasileiro que enseja a corrupção e
meus filhos conquistaram pelo próprio esforço aquilo que têm.
Tenho amigos e conhecidos em
igual situação e, no entanto, entra
mandato, sai mandato, entra PSDB,
sai PT, os políticos não mudam."
VERA LUCIA CORDEIRO ABRAM (Curitiba, SP)
"Mais uma vez, Brasília terá um
"Feliz Natal", comemorado não com
o tradicional peru, mas com muita
pizza!
Lamentável, execrável e humilhante... Em um ano em que os pilares do Congresso Nacional tremeram diante de uma enxurrada de
denúncias de corrupção, conluios e
negociatas patrocinadas pelo dinheiro público em todos os escalões, agora nossos políticos se presenteiam com um lauto aumento de
salário enquanto se discute o irrisório aumento do salário mínimo!"
ORLANDO DE CARVALHO JÚNIOR (São Paulo, SP)
"Diante dos fatos concretos e vergonhosos que têm sido mostrados
pela mídia nestes últimos anos, culminando agora com esse aumento
imoral dos salários dos parlamentares, eu pergunto: não estariam cutucando os "urutus e cascavéis" com
vara muito curta?"
JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA (Lins, SP)
"O quixotesco Oscar Niemeyer,
um dos "problemáticos" que ainda
insiste em ser de esquerda, recebeu
uma homenagem inglória ao completar 99 anos. Sua mais nova obra,
o Museu da República, foi inaugurada no mesmo dia em que as manchetes estamparam o vergonhoso
aumento autoconcedido pelos incansáveis parlamentares.
Certamente a riqueza da obra do
arquiteto supera infinitamente a
pífia história escrita em 117 anos pelos "parlamentares republicanos"."
ALFREDO CASEIRO (São Paulo, SP)
"Um país com parlamentares
dessa extirpe, que desprezam a opinião pública e elevam seus salários
em 90%, não carece de inimigos."
WILSON NASCENTES QUEIROZ (Sorocaba, SP)
"O mais triste dessa história é a
miopia dos nobres parlamentares,
que não conseguem enxergar o desdobramento dessa decisão que agride toda uma nação. Se for proposto
o fechamento do Congresso, o povo
irá aplaudir. É para lá que estamos
caminhando."
FERNANDO M. RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)
Campanhas
"Na reportagem "Campanhas desafiaram lei sobre doações" (Brasil,
10/12), consta afirmação atribuída
ao senhor Torquato Jardim segundo a qual as campanhas que receberam doações de empresas que participam da composição societária
de concessionárias teriam sido mal
orientadas.
Como um dos advogados responsáveis pela campanha do presidente Lula, gostaria de esclarecer o que
segue:
1) O citado advogado não dispõe
de informações sobre o cotidiano
das campanhas para saber qual
orientação técnica foi dada;
2) A tese que defende foi rechaçada pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral, a quem coube a análise de mérito final;
3) Ao jornal pode ser cômodo valer-se de interposta pessoa para reproduzir sua linha editorial, mas
teria que, necessariamente, ter ouvido a opinião dos diretamente envolvidos, no caso, advogados de
candidaturas como a do presidente
Lula, a do governador Aécio Neves,
a do ex-governador Alckmin e a do
ex-prefeito Serra, entre outros.
A Folha insiste na tese indefensável de que seria plausível questionar o mandato do presidente em
decorrência de doação de R$ 10 mil,
em contexto de despesas de R$ 104
milhões, hipótese já devidamente
rechaçada pela Procuradoria Geral
da República.
Faltou informar que a área técnica do Tribunal, açodadamente,
apontava supostas irregularidades
de cerca de R$ 20 milhões, depois
reduzidas para cerca de R$ 12 milhões, meticulosamente desqualificada pela Corte, que acabou por
apontar "irregularidade insanável"
de R$ 10 mil."
MÁRCIO LUIZ SILVA, advogado do PT (Brasília, DF)
Incentivos
"A ciência no Brasil nunca foi
prioridade em nenhum governo.
Porém as últimas notícias, de que
os escassos incentivos fiscais que
favorecem a inovação científica terão de competir com a área dos esportes, são de entristecer o mais
perseverante dos cientistas.
Imagine então para nós, pós-graduandos, que ainda engatinhamos
em nossas carreiras.
Dada a visibilidade que lhes é intrínseca, as atividades desportivas,
especialmente as referentes aos esportes de alto desempenho, conseguem no mundo todo arrecadar financiamentos com imensa facilidade se comparadas a qualquer ato
científico.
Com certeza, o esporte merece o
mesmo tipo de auxílio que a ciência
ou a cultura, mas fazer com que estes últimos concorram com o primeiro é muito injusto.
Um país que obriga cientistas, artistas e esportistas a esmolarem
não merece -e não terá- um futuro que espelhe a sua grandeza."
PEDRO AUGUSTO FRANCO PINHEIRO MOREIRA e
RAFAEL MONTEIRO FERNANDES, pós-graduandos
em física na Unicamp (Campinas, SP)
CARTA REGISTRADA
"Agora os deputados podem falar
abertamente que recebem o mensalão: R$ 24,5 mil."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
Boas-festas
"A Folha agradece e retribui os
votos de boas festas recebidos de:
Miguel Jorge, vice-presidente-executivo do Santander Banespa
(São Paulo, SP); Mailson da Nóbrega e Tendências Consultoria
Integrada (São Paulo, SP); Aggrego Consultores (São Paulo, SP);
Sergio Ricardo Tannuri (São
Caetano do Sul, SP); Pintores com
a Boca e os Pés e Cultural Blue
Life (São Paulo, SP); José Moscogliatto Caricatti, diretor-financeiro da Fundação Conrado Wessel (São Paulo, SP).
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