São Paulo, terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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PMDB
"Os nobilíssimos peemedebistas ficaram injuriados ao se verem desnudos com a entrevista dada pelo senador Jarbas Vasconcelos à revista "Veja". Tempos negros estes, em que políticos não só não se envergonham de seus atos ilícitos como ainda tentam retaliar quem ousou desmascará-los. Mas, justiça seja feita, o PMDB não é filho único da corrupção. Desde que este velho "modus operandi" foi sacralizado e oficializado pelo governo Lula, não há partido nem instituição do país pelos quais possamos colocar a mão no fogo."
MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

"Quanto ao artigo de Fernando Rodrigues de ontem ("Os fatos, por favor, Jarbas", Opinião), gostaria de acrescentar que, posando de dom Quixote e generalizando as acusações, o senador presta um desserviço à população, fazendo com que as instituições (PMDB e Congresso Nacional) encubram os verdadeiros corruptos. Eu pediria mais: os nomes, por favor, Jarbas."
ALBERTO SEMER (São Paulo, SP)

"Seria só mais uma denúncia corriqueira contra o fisiologismo dos partidos políticos brasileiros e suas práticas ilícitas para se manter no poder. Mas, vinda de um dos caciques do PMDB, o senador Jarbas Vasconcelos, a acusação é grave e não pode cair no esquecimento. Não se trata apenas de um desabafo de um político que está perdendo espaço dentro de seu partido. A acusação, embora genérica, é abrangente, pois envolve todos os partidos políticos. E, pior, o denunciante não só ratificou o que disse como justificou não poder dar nome aos bois porque estava se referindo a uma boiada."
MARCOS TENÓRIO DE MESQUITA (São Paulo, SP)

"Uma das coisas que me fizeram desacreditar na política como instrumento de melhora da qualidade de vida do povo foi exatamente o fato de que, normalmente, os políticos brasileiros, mesmo os que entram na luta bem-intencionados, ao se verem em situação de minoria, cercados pelo magote de crápulas e trapaceiros que ocupam as Casas Legislativas, deixam-se contaminar pelas facilidades e benefícios adquiridos com o poder. Acomodam-se e permanecem quietos diante daquela esculhambação, fingindo que não estão vendo o que todos veem. Espera-se que agora outros políticos resolvam seguir o exemplo de Jarbas Vasconcelos e saiam da pasmaceira. Gostaria de ver, por exemplo, o senador Marco Maciel (DEM) e os deputados Roberto Magalhães (PSDB) e Maurício Rands (PT) tendo a coragem cívica de colocar suas carreiras em risco para também analisarem as estruturas partidárias em que estão inseridos."
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

Ombudsman
"Em sua coluna de domingo passado ("A Folha e os problemas de São Paulo", Brasil), o ombudsman apontou, mais uma vez, de forma muito objetiva, exemplos de vieses e omissões que lesam o interesse do leitor. Em minha opinião, os exemplos destacados indicam também uma clara opção político-partidária do jornal. Se a Folha quiser manter seu marketing de imparcialidade, principalmente em época pré-eleitoral, será imprescindível que leve seriamente em conta as críticas daquele profissional."
DAGMAR ZIBAS , doutora em educação pela USP (São Paulo, SP)

Animal
"Precisamos deixar de usar o adjetivo "animal" para qualificar qualquer canalhice vinda dos seres humanos. Os animais não estupram, não matam por prazer e sempre cuidam da seu grupo antes de pensarem em si próprios. Ruy Castro ("Quem são os animais?", Opinião, ontem) exemplificou muito bem esta realidade vista nos dia de hoje."
MARIA LEONILDA GNAN (São Bernardo do Campo, SP)

PAC
"O editorial "PACs e palanques" (Opinião, 15/2) exige alguns esclarecimentos. Em primeiro lugar, a Folha insiste em dizer que o programa tem o nome de "Estímulo à Atividade Econômica", e chega ao cúmulo de transformar isso em sigla no editorial. Faz isso para forçar a comparação do conjunto de medidas apresentadas pelo governador José Serra ao PAC federal. Não são comparáveis, sua natureza é completamente distinta. A começar pelo fato de o governo estadual não ter "empacotado" suas medidas sob uma marca. Não foi anunciada uma simples compilação de obras, mas, sim, a garantia e a antecipação da execução do programa de investimentos do Estado -o que não é pouco em tempos de crise-, além de medidas efetivas de estímulo à economia, expansão do crédito e geração de emprego, inclusive com a assinatura de decretos já na cerimônia de anúncio. Também não se compreende por que chamou tanto a atenção do jornal o fato de que foram apresentadas 33 medidas, das quais 17 novas, se isso foi explicitado pelo próprio governo na apresentação, que foi distribuída à imprensa. Não se sustenta, portanto, a tentativa de relacionar as medidas com campanhas eleitorais."
JULIANO NÓBREGA , coordenador de imprensa da Secretaria de Comunicação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Lula
"Poucas vezes tive a oportunidade de ler texto tão esclarecedor sobre a personalidade e o comportamento de nosso presidente como o que escreveu o poeta Ferreira Gullar no domingo passado na Ilustrada ("Por que no té callas?'). Brilhante."
MARIA DULCE DE SOUZA ALMEIDA PRADO (Caraguatatuba, SP)

Suíça
"Nelson de Sá criticou o "JN" por ter noticiado na quarta, 11/2, sem ressalvas, que uma brasileira tinha sido atacada por neonazistas na Suíça (coluna "Toda Mídia", Brasil, ontem). Para honrar o título da coluna, ele deveria ter estendido a crítica à Folha, que, em sua Primeira Página e na reportagem que publicou em Cotidiano, teve o mesmo comportamento (assim como todos os demais veículos). A crítica continuaria descabida, já que as tais ressalvas foram amplamente noticiadas tanto pelo "JN" quanto pela Folha assim que passaram a ser feitas. Mas ao menos a coluna teria sido honesta. É feia e antiética a atitude de Nelson de Sá de sempre omitir que o jornal em que escreve agiu como aqueles que ele critica."
ALI KAMEL , diretor-executivo de jornalismo da Central Globo de Jornalismo (Rio de Janeiro, RJ)

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