São Paulo, sexta-feira, 17 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Pizza
"O presidente Lula cometeu uma grande injustiça ao dizer que os senadores de oposição são "todos bons pizzaiolos" e deve um pedido público de desculpas. É inaceitável tal comparação, que chega a ser ofensiva aos valorosos profissionais que trabalham dia e noite, sete dias por semana, em frente a um forno com altas temperaturas e nos proporcionam o prazer de saborosas pizzas. Aos pizzaiolos de verdade, deixo aqui a minha solidariedade."
CLAUDINEI BENTO PAULINO (Goiânia, GO)

"Lula tem razão. Se o Congresso não fosse composto de "pizzaiolos", já teriam decidido pelo seu impedimento desde a época do mensalão."
CARLOS ARRUDA CAMPOS (Presidente Venceslau, SP)

"Independentemente de gostar ou não do presidente Lula, creio que esta foi uma das coisas mais sensatas que ele disse em seus dois mandatos. Claro, ele não quis ofender os pizzaiolos, mas quem entre nós nunca disse que tudo acaba em pizza na política brasileira? Os donos da pizzaria somos nós, brasileiros, que elegemos esses infelizes e, ainda, rimos disso."
PAULO STUCCHI (Itu, SP)

"Ao chamar os senadores de "pizzaiolos", Lula os ofendeu, muito mais a base aliada do que os opositores. Afinal, os aliados são a maioria e, portanto, escolhem o sabor que vão dar às pizzas. Mas ele ofendeu a instituição Senado, independentemente de quem a ocupa no momento. E depois quer passar para a história como "estadista"."
TANIA TAVARES (São Paulo, SP)

Collor "A foto do presidente Lula com o senador Collor motivou muitos comentários e críticas, como se nas relações entre os políticos eles devessem se tratar como inimigos, quando em muitas situações são apenas adversários."
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

"A foto de Lula e Collor apenas demonstra o grande estadista que é o presidente, que não guarda mágoas nem resquícios de disputas passadas em prol da governabilidade e da democracia, que devem existir em todo o território nacional, inclusive no Estado que elegeu democraticamente um cidadão que pagou sua dívida, de oito anos de inelegibilidade, com a sociedade."
JOSÉ GUILHERME SOARES SILVA (Uberaba, MG)

"Parabéns ao presidente Lula e ao senador Collor. Política se faz com o cérebro e o coração, não com o fígado."
MARIA OLINDA TORRES (São Paulo, SP)

"Causou-me repugnância a foto em que o senador Fernando Collor abraça alegremente o presidente Lula. Mais uma vez Lula consegue manchar sua biografia."
IVAN MARTINS BITENCOURT (Nova Era, MG)

"A Folha retrata bem a repugnante política brasileira. Mas nada é mais desolador do que constatar que existe eleitor que considera este compadrio "foto da governabilidade". São essas pessoas que elevam a popularidade de Lula, que conseguiu colocar uma venda nos olhos dos eleitores, com palavras baratas para que o percebam como homem do povão. Essa é a política brasileira -mordomias, viagens e empregar parentes, isso é o que vale."
SILVIA MARIA DE A. SÃO PEDRO (São Paulo, SP)

Clóvis Rossi
"Concordo em gênero, número e pessoa com a coluna de Clóvis Rossi ("O diplomata e o engana-trouxa" Opinião, ontem), quando propõe a dissolução do Senado brasileiro. Só não concordo com a convocação de nova eleição para a Casa. Nova eleição para quê? Para a nação continuar assistindo a esse espetáculo grotesco proporcionado pela grande maioria desses cidadãos sem nenhum preparo nem tampouco vocação para o exercício de atividade pública?"
SARKIS APRAHAMIAN (Jundiaí, SP)

"Na coluna de ontem, Clóvis Rossi propõe que o Senado seja dissolvido e sejam convocadas novas eleições. Em apoio à proposta, minha sugestão é estender a medida também ao cargo de presidente da República, visto que, além de proteger senadores que fazem uso de dinheiro público para beneficiar amigos e parentes, o que o torna cúmplice do procedimento, o próprio presidente é igualmente apontado como esbanjador do dinheiro da viúva."
GUTTEMBERG GUARABYRA (São Paulo, SP)

Universidade virtual
"O texto do professor Carlos Vogt sobre a Univesp ("Novas fronteiras na educação superior, "Tendências/Debates", 15/7) abre um importante caminho para a análise do papel das universidades públicas paulistas no destino da educação superior dos nossos jovens, que, por diferentes motivos, carecem da oportunidade de vivenciar o ambiente acadêmico, científico, cultural e plural oferecido por USP, Unesp e Unicamp. Cumpre agora buscar os meios para que este caminho seja pavimentado dentro dos critérios da reconhecida excelência dos cursos presenciais oferecidos por estas universidades."
AGUINALDO ROBINSON DE SOUZA (Bauru, SP)

Pesquisa
"A Folha tem mantido uma postura esclarecida em relação às políticas de ciência e tecnologia em nosso país, como o fez no editorial "Alívio na pesquisa" (Opinião, ontem). Foi um passo importante o cientista não ser tratado como pirata ou empreendedor econômico.
Mas em outras áreas é assim que a ciência (não) caminha. Para compras de materiais e equipamentos de laboratório em instituições públicas, tudo entra na vala comum da lei de licitações que existe apenas para coibir os incautos, pois as falcatruas de grande monta continuam a acontecer, ignorando-se a lei.
Ao pesquisador muitas vezes resta apenas usar o dinheiro do próprio bolso e comprar material de baixo valor para dar algum alento a seu trabalho, já que não conseguirá fazê-lo pelos trâmites burocráticos. Isso não é visto ou analisado quando se discute o uso do dinheiro público."
ADILSON ROBERTO GONÇALVES professor da Escola de Engenharia de Lorena - USP (Lorena, SP)

Anatel
"Com relação ao editorial "Agência ocupada" (Opinião, 11/7), a Anatel esclarece que:
1) As interrupções do Speedy entre os dias 2/7/2008 e 5/7/2008 motivaram cinco processos administrativos, abertos em 15/7/2008, 23/7/2008, 25/7/ 2008, 18/8/2008 e 19/8/2008;
2) O processo de 19/8/2008 foi concluído em 4/2/2009, em primeira instância, com decisão no sentido de aplicação de multa a Telecomunicações de São Paulo S.A.;
3) Outro processo foi instaurado, em 4/6/2009, em relação a três interrupções do Speedy (ocorrências de 25/2/2009; de 6/4/2009 a 9/4/ 2009; e de 18/5/2009);
4) A Anatel suspendeu, em 22/6/2009, a comercialização do serviço até que a prestadora implemente todas as medidas necessárias à sua regularização;
5) As medidas implementadas pela prestadora são avaliadas diariamente pela Anatel."

LAURO RUTKOWSKI, chefe substituto da Assessoria Parlamentar e de Comunicação Social da Anatel (Brasília, DF)

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