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PAINEL DO LEITOR
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Renan
"Mais uma vez tenho que desmentir pseudonotícia que envolve
meu nome.
A nota "Tudo combinado" ("Painel", Brasil, pág. A4, 16/8) não tem
nenhuma procedência. Não existe
-nem eu jamais aceitaria- nenhuma negociação em torno da presidência do Senado. Aceitar negociação tão absurda seria trair a confiança dos mais de 50 senadores
que me deram seu voto para a presidência da Casa.
Minha posição tem sido absolutamente firme. Apesar da campanha irresponsável que vem sendo
movida contra mim, continuarei
conduzindo o Senado com toda
tranqüilidade, já que não tenho nada a esconder nem a temer.
Repito o que já deixei bem claro
em plenário, perante todos: não esperem de mim que abdique do
maior direito democrático, que é o
amplo direito de defesa. Não esperem que eu seja sócio passivo de um
rito sumário, de um julgamento
sem processo legal, sem provas e
sem defesa.
Estranho que o "Painel", mais
uma vez, não tenha tido a preocupação nem o cuidado de me ouvir
antes de publicar nota envolvendo
meu nome -e lembro, inclusive, a
boa relação que sempre tive com
essa coluna. A intriga faz parte do
jogo político, a mentira não. E o
bom jornalismo, sabemos todos,
não pode jamais romper o compromisso com a verdade."
RENAN CALHEIROS , presidente do Senado (Brasília, DF)
Resposta da jornalista Renata
Lo Prete, editora do "Painel" -
Os detalhes da negociação da
"saída honrosa" por meio da
qual Renan Calheiros deixaria a
presidência uma vez absolvido
pelo plenário foram relatados à
Folha por três parlamentares
do círculo próximo do senador e
por dois integrantes do primeiro escalão do governo.
CVM
"Em referência à nota "Acima de
2, abaixo de 50" ("Toda Mídia", Brasil, 16/8), gostaria de esclarecer
que, diferentemente do informado,
pela norma proposta pela CVM, o
jornalista que divulga opiniões gerais sobre a evolução e tendências
de mercado não precisará observar
normas de conduta.
As normas de conduta se aplicariam só aos casos de divulgação de
recomendações ou análises específicas sobre valores mobiliários
(ações, por exemplo) e visariam garantir esclarecimento mínimo ao
público sobre as opiniões divulgadas. A razão para propormos essa
regulamentação decorre de exigência legal de que a análise de valores
mobiliários seja restrita a analistas
registrados na CVM.
Como é possível, e já aconteceu,
que jornalistas também divulguem
análises desse tipo, procuramos dar
segurança sobre as condições em
que essa atividade poderá ser exercida sem infração à lei.
Por meio da audiência pública, a
CVM deseja iniciar debate amplo
sobre o assunto e incentiva o envio
de comentários sobre a proposta."
MARIA HELENA SANTANA , presidente da CVM
(Rio de Janeiro, RJ)
Na calada da meia-noite
"Mais parece uma descriminalização da infidelidade partidária o
projeto aprovado pela Câmara que
permite que o troca-troca de parlamentares se faça até setembro.
É de uma vergonha constrangedora a desfaçatez com que o corporativismo dos deputados, na calada
da meia-noite, ofende o eleitor que
opta por um candidato a partir da
legenda partidária com a qual se
identifica.
Houvesse vontade política e compromisso democrático, seriam tomadas decisões a respeito de itens
como um mínimo de três anos de filiação a um partido para ser candidato, abolição da suplência de senador, adoção de lista fechada, mas
cuja composição se definiria com o
direito de voto assegurado a todos
os filiados, e não apenas aos caciques de cúpula."
ANTONIO FRANCISCO DA SILVA (Rio de janeiro, RJ)
ONGs
"Em referência à reportagem
"Auditoria vê fraude de R$ 2,1 mi em
programa de alfabetização" (Cotidiano, 16/8), afirmo o que segue:
1. Nunca indiquei nenhuma ONG
para receber benefícios do MEC ou
de outros órgãos públicos federais
ou estaduais; 2. Não se trata de uma
carta de recomendação, e sim de
uma declaração simples informando que a ONG Centro de Educação,
Cultura e Integração Social de São
Paulo prestava serviços educacionais e sociais. A declaração foi feita
em 17 de agosto de 2006, data anterior à denúncia, em razão de pedidos de representantes da entidade e
de lideranças da comunidade local,
que atestaram as atividades da
ONG, situada na zona leste; 3. Não
sou responsável por nenhuma ação
desenvolvida pela ONG mencionada ou por qualquer outra organização não-governamental; 4. Nenhum integrante da ONG citada na
nota jamais participou ou apoiou
qualquer uma de minhas campanhas eleitorais ou mesmo as ações
desenvolvidas em meus mandatos
como deputado estadual e federal."
CÂNDIDO VACCAREZZA , deputado federal pelo PT-SP (Brasília, DF)
Resposta das jornalistas Leandra Peres e Angela Pinho - O
processo de cadastramento das
ONGs que recebem recursos do
Brasil Alfabetizado exige que
três pessoas de fé pública atestem a existência da entidade e a
natureza de seu trabalho. O deputado foi uma delas e, sem sua
assinatura, não haveria a transferência de recursos.
Antiaborto
"A iniciativa da Diocese de Caraguatatuba de distribuir DVD com
informações que visam levar à sociedade a verdade sobre a defesa da
vida é digna de eco em nossa cidade
e em todas as dioceses do Brasil.
As propostas pela legalização da
prática abortiva estão fundadas em
inverdades, uma vez que nos países
em que ela foi legalizada não aconteceu a esperada diminuição do
aborto clandestino, pois sua procura acontece pelas pessoas que pretendem esconder a gravidez indesejada (adultério, filhas etc.). O aborto
sempre traz conseqüências físicas,
psicológicas e espirituais à mãe, seja ele clandestino ou praticado criminosamente pelo Estado."
MARCOS AURÉLIO CÂMARA PORTILHO CASTELLANOS, procurador federal
(São José dos Campos, SP)
Trem e CPMF
"Pára, PSDB, que eu estou descendo! Não foi para criar um trem
da alegria para o funcionalismo público que eu votei, muito menos para a aprovação da CPMF, da qual o
partido é o "fiel da balança".
Parabéns ao DEM, que é contra."
CECÍLIA CENTURION (São Paulo, SP)
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