São Paulo, sexta-feira, 17 de agosto de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Renan
"Mais uma vez tenho que desmentir pseudonotícia que envolve meu nome. A nota "Tudo combinado" ("Painel", Brasil, pág. A4, 16/8) não tem nenhuma procedência. Não existe -nem eu jamais aceitaria- nenhuma negociação em torno da presidência do Senado. Aceitar negociação tão absurda seria trair a confiança dos mais de 50 senadores que me deram seu voto para a presidência da Casa. Minha posição tem sido absolutamente firme. Apesar da campanha irresponsável que vem sendo movida contra mim, continuarei conduzindo o Senado com toda tranqüilidade, já que não tenho nada a esconder nem a temer. Repito o que já deixei bem claro em plenário, perante todos: não esperem de mim que abdique do maior direito democrático, que é o amplo direito de defesa. Não esperem que eu seja sócio passivo de um rito sumário, de um julgamento sem processo legal, sem provas e sem defesa. Estranho que o "Painel", mais uma vez, não tenha tido a preocupação nem o cuidado de me ouvir antes de publicar nota envolvendo meu nome -e lembro, inclusive, a boa relação que sempre tive com essa coluna. A intriga faz parte do jogo político, a mentira não. E o bom jornalismo, sabemos todos, não pode jamais romper o compromisso com a verdade."
RENAN CALHEIROS , presidente do Senado (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Renata Lo Prete, editora do "Painel" - Os detalhes da negociação da "saída honrosa" por meio da qual Renan Calheiros deixaria a presidência uma vez absolvido pelo plenário foram relatados à Folha por três parlamentares do círculo próximo do senador e por dois integrantes do primeiro escalão do governo.

CVM
"Em referência à nota "Acima de 2, abaixo de 50" ("Toda Mídia", Brasil, 16/8), gostaria de esclarecer que, diferentemente do informado, pela norma proposta pela CVM, o jornalista que divulga opiniões gerais sobre a evolução e tendências de mercado não precisará observar normas de conduta. As normas de conduta se aplicariam só aos casos de divulgação de recomendações ou análises específicas sobre valores mobiliários (ações, por exemplo) e visariam garantir esclarecimento mínimo ao público sobre as opiniões divulgadas. A razão para propormos essa regulamentação decorre de exigência legal de que a análise de valores mobiliários seja restrita a analistas registrados na CVM. Como é possível, e já aconteceu, que jornalistas também divulguem análises desse tipo, procuramos dar segurança sobre as condições em que essa atividade poderá ser exercida sem infração à lei. Por meio da audiência pública, a CVM deseja iniciar debate amplo sobre o assunto e incentiva o envio de comentários sobre a proposta."
MARIA HELENA SANTANA , presidente da CVM (Rio de Janeiro, RJ)

Na calada da meia-noite
"Mais parece uma descriminalização da infidelidade partidária o projeto aprovado pela Câmara que permite que o troca-troca de parlamentares se faça até setembro. É de uma vergonha constrangedora a desfaçatez com que o corporativismo dos deputados, na calada da meia-noite, ofende o eleitor que opta por um candidato a partir da legenda partidária com a qual se identifica. Houvesse vontade política e compromisso democrático, seriam tomadas decisões a respeito de itens como um mínimo de três anos de filiação a um partido para ser candidato, abolição da suplência de senador, adoção de lista fechada, mas cuja composição se definiria com o direito de voto assegurado a todos os filiados, e não apenas aos caciques de cúpula."
ANTONIO FRANCISCO DA SILVA (Rio de janeiro, RJ)

ONGs
"Em referência à reportagem "Auditoria vê fraude de R$ 2,1 mi em programa de alfabetização" (Cotidiano, 16/8), afirmo o que segue: 1. Nunca indiquei nenhuma ONG para receber benefícios do MEC ou de outros órgãos públicos federais ou estaduais; 2. Não se trata de uma carta de recomendação, e sim de uma declaração simples informando que a ONG Centro de Educação, Cultura e Integração Social de São Paulo prestava serviços educacionais e sociais. A declaração foi feita em 17 de agosto de 2006, data anterior à denúncia, em razão de pedidos de representantes da entidade e de lideranças da comunidade local, que atestaram as atividades da ONG, situada na zona leste; 3. Não sou responsável por nenhuma ação desenvolvida pela ONG mencionada ou por qualquer outra organização não-governamental; 4. Nenhum integrante da ONG citada na nota jamais participou ou apoiou qualquer uma de minhas campanhas eleitorais ou mesmo as ações desenvolvidas em meus mandatos como deputado estadual e federal."
CÂNDIDO VACCAREZZA , deputado federal pelo PT-SP (Brasília, DF)

Resposta das jornalistas Leandra Peres e Angela Pinho - O processo de cadastramento das ONGs que recebem recursos do Brasil Alfabetizado exige que três pessoas de fé pública atestem a existência da entidade e a natureza de seu trabalho. O deputado foi uma delas e, sem sua assinatura, não haveria a transferência de recursos.

Antiaborto
"A iniciativa da Diocese de Caraguatatuba de distribuir DVD com informações que visam levar à sociedade a verdade sobre a defesa da vida é digna de eco em nossa cidade e em todas as dioceses do Brasil. As propostas pela legalização da prática abortiva estão fundadas em inverdades, uma vez que nos países em que ela foi legalizada não aconteceu a esperada diminuição do aborto clandestino, pois sua procura acontece pelas pessoas que pretendem esconder a gravidez indesejada (adultério, filhas etc.). O aborto sempre traz conseqüências físicas, psicológicas e espirituais à mãe, seja ele clandestino ou praticado criminosamente pelo Estado."
MARCOS AURÉLIO CÂMARA PORTILHO CASTELLANOS, procurador federal (São José dos Campos, SP)

Trem e CPMF
"Pára, PSDB, que eu estou descendo! Não foi para criar um trem da alegria para o funcionalismo público que eu votei, muito menos para a aprovação da CPMF, da qual o partido é o "fiel da balança". Parabéns ao DEM, que é contra."
CECÍLIA CENTURION (São Paulo, SP)

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