São Paulo, terça-feira, 17 de agosto de 2010 |
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RESPOSTA DA JORNALISTA LAURA MATTOS - A
reportagem da Folha, conforme
o texto informou, reproduziu entrevista do secretário publicada
pelo site "Poder Online". Morris Kachani produziu uma ampla reportagem sobre as propostas de Sayad para a TV Cultura ("O furacão Sayad", Ilustrada, 11/8). Em relação às recomendações do conselho curador, foi reducionista, apesar das completas informações que recebeu. Consultados previamente, por Sayad, eu e o Comitê de Programação elogiamos a contratação de Marília Gabriela. Apenas, na reunião posterior do conselho, houve manifestação considerando que a grande profissional poderia fazer um programa muito melhor ao vivo. As principais ressalvas do conselho, não abordadas na reportagem, referem-se aos anúncios de que, com a divulgação do "É Tudo Verdade", seria eliminada a veiculação dos filmes do DocTV, o principal projeto cultural nacional do MinC, e de que as gravações ao vivo da Osesp seriam substituídas por vídeos da qualidade da Filarmônica de Berlim, que custam US$ 2 mil. O conselho considera que a Osesp é o melhor projeto cultural brasileiro -e mais bem-sucedido. Sayad reconsiderou as duas questões. O nome de Alexandre Machado nem sequer foi abordado na entrevista, mas foi sugerido por mim, três vezes, à consideração de Sayad, que o aceitou. O de Cristina Poli idem. A renovação não está no começo do século 20 nem na alta cultura do 19, mas nas indagações e na juventude criadora do século 21. A esse respeito um intelectual não se pode permitir ironias. JORGE DA CUNHA LIMA, vice-presidente do conselho curador da TV Cultura (São Paulo, SP)
RESPOSTA DO JORNALISTA MORRIS KACHANI -
As considerações atribuídas a
Jorge da Cunha Lima no texto
sintetizam o que foi a entrevista
concedida ao repórter. Foram
priorizados os trechos que mais
diziam respeito ao foco da reportagem, o que é próprio do processo jornalístico. Todos os nomes citados foram mencionados
na entrevista.
Trilho
Budismo
Tabuada Qual é o problema em decorar a tabuada ("Guerras matemáticas", Saber, ontem)? Daqui a um milhão de anos, 7x8 ainda será 56. Talvez se as crianças de hoje decorassem mesmo a tabuada, no futuro não cairiam em armadilhas como a de pagar por um produto de R$ 2 mil nove prestações de R$ 399,99 (tabuada do 9). SANDRA BROGIONI (São Paulo, SP)
Escolas construtivistas não se opõem à memorizaçao da tabuada. Ao contrário, valorizam e ensinam esse procedimento e cobram-no dos alunos. É fato que o aluno precisa dispor progressivamente de um conjunto cada vez mais amplo de resultados numéricos conhecidos. Mas é importante que essa memorização esteja vinculada à compreensão dos contextos dos problemas em que são úteis. É diferente aprender os cálculos como se fossem uma lista de itens isolados a ser memorizada. Ajuda muito na hora de controlar o resultado dos cálculos, revisar erros e ajustar respostas saber com segurança, por exemplo, que, se 3 x 7 é igual a 21, 6 x 7 precisa, necessariamente, ser o dobro. Esse tipo de aprendizagem não se dá de forma mecânica, pois pressupõe discussões de caráter matemático mais profundo, vinculadas às propriedades dos números e das operações. IVONE DOMINGUES, pedagoga (São Paulo, SP)
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