São Paulo, quinta-feira, 17 de setembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Internet
"A afirmação do senador Eduardo Azeredo (PSDB) de que não queria praticar a censura, mas apenas regulamentar a "necessidade urbana", é descabida. Por que em vez de controlar o conteúdo da internet eles não usam o tempo deles para combater os crimes virtuais? Há tanta coisa acontecendo na internet -pedofilia, pirataria, fraudes, falta de segurança. A internet precisa sim de regras, mas nenhuma delas deve ser a restrição de informação e da liberdade de expressão."
ANA PAULA SIMÕES (Araras, SP)

Editorial
"Parabéns pelo editorial "Sigilo como vocação" (16/9). Mais uma vez o Congresso mostra o quanto é importante empurrar com a barriga os problemas -dos outros."
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

Religião
"Esclarecedor o artigo "Véu islâmico, laicidade e liberdade religiosa" ("Tendências/Debates", 15/9), de Paulo Gustavo Guedes Fontes. Proibir ou obrigar o uso do véu são atitudes igualmente autoritárias."
PAULO DE LYRA (Rio de Janeiro, RJ)

Poupança
"Já que os nobres políticos querem instituir mais um imposto, agora sobre a poupança, e ainda querem a volta da CPMF, está na hora de instituir o Imposto sobre Grandes Fortunas que está parado no Congresso há mais de 20 anos. Assim eles também pagarão um pouco, já que lá no Congresso temos as maiores fortunas do país!"
LUIS FERNANDO P. SANTOS (São Paulo, SP)

 

"O anteprojeto do Ministério da Fazenda propondo incidência do Imposto de Renda a partir de 2010 sobre as contas de poupança com saldo acima de R$ 50 mil oferece duas leituras. Sob o ângulo político não se compreende a iniciativa, porque prejudica a ministra Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula à sucessão do próximo ano.
Sob o prisma econômico tampouco tem lógica. Desviará recursos das cadernetas para os fundos de investimento formados pelos títulos públicos que lastreiam a dívida interna, hoje na escala de R$ 1,2 trilhão.
Não faz sentido porque o governo não tem desembolso algum com a remuneração das contas de poupança, mas paga juros anuais de 8,75% (taxa Selic) pelos títulos que sustentam o endividamento. Logo a transferência que a medida vai provocar aumento dos gastos oficiais. A única explicação está no impulso do governo em querer captar mais recursos no mercado financeiro."
FRANCISCO PEDRO DO COUTTO (Rio de Janeiro, RJ)

Revolução Verde
"Ajudou a matar a fome do mundo: eis o mínimo que se pode dizer de Norman Borlaug. A biotecnologia e a engenharia genética, com as novas técnicas de plantio e de combate às pragas, permitiram triplicar a produção de alimentos no mundo, pois o adubo orgânico jamais poderia ser produzido em quantidade suficiente para alimentar a humanidade, que chegará a 8,5 bilhões de pessoas em 2020. É sempre bom lembrar que, nos anos 60, dezenas de milhões de pessoas -principalmente indianos, chineses e paquistaneses- escaparam da morte pela fome graças às novas técnicas e a Norman Ernest Borlaug, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1970 por seu incansável trabalho pela multiplicação dos pães."
MARLI MIRA HOELTGEBAUM (São Paulo, SP)

Serra
"Texto publicado na Folha de domingo inventou que o governador de São Paulo teria "avisado" o prefeito Gilberto Kassab e o secretário Aloysio Nunes que suas possíveis candidaturas ao governo de São Paulo estariam vetadas por ele, Serra. Inventou também que o governador teria "fechado" com Geraldo Alckmin que seria ele o candidato.
José Serra não vetou nem fechou acordo para as eleições de São Paulo com ninguém e tem reiterado que acha prematuro tratar deste assunto antes do primeiro trimestre de 2009. É curioso que, tendo fabulado conversas e decisões que não aconteceram, agora o jornal veja-se obrigado a extrair desdobramentos da sua própria fábula: afirma, em texto publicado nesta terça-feira, que o veto (que não existiu) a Kassab seria um gesto para "evitar que Alckmin deixe o PSDB"."
JUNIA NOGUEIRA DE SÁ , coordenadora de Comunicação e Imprensa da Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Kennedy Alencar - A Folha apurou essas informações junto a quatro interlocutores diretos do governador José Serra e do prefeito Gilberto Kassab.

Sarney
"A mídia, ao contrário do que disse o senador José Sarney (PMDB), não é inimiga das instituições: ela ajuda a fortalecê-la. Os parlamentares, sim, valendo-se de seus cargos, desviando verbas públicas, participando de falcatruas (passagens aéreas, mensalões, sanguessugas), são inimigos das instituições e colocam em risco a própria democracia."
FILADELFO B. CUNHA (São José dos Campos, SP)

Lixo
"São Paulo ainda sofre os reflexos da chuvarada que assustou muita gente, e ainda nem estamos na temporada de chuvas. É de se imaginar o que poderá acontecer daqui para a frente, tendo em vista a redução das verbas da limpeza pública. As desculpas dos organismos municipais são deploráveis: falam na redução da arrecadação de tributos, mas não têm argumentos para justificar que só em publicidade serão gastos R$ 78,8 milhões -acréscimo extraorçamentário de 134%. Para divulgar propaganda do governo em ano pré-eleitoral não falta dinheiro."
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

Marinha
"Em relação ao artigo "Tramas e mentiras", publicado no dia 10 deste mês, a Marinha do Brasil (MB) esclarece: o navio-aeródromo ligeiro "Minas Gerais" permaneceu em serviço na ativa durante 40 anos, perfazendo um total de 1.967,5 dias de mar, sendo realizadas 3.000 catapultagens e 17 mil pousos.
Em relação ao navio-aeródromo "São Paulo", a Marinha informa que o navio foi operado por quatro anos, totalizando 164,5 dias de mar e 568 catapultagens/enganches.
É mister lembrar que somente nove países no mundo têm capacidade de operar navios-aeródromos, sendo o Brasil um deles. A importância do nosso país possuir um navio-aeródromo está relacionada à existência de enormes recursos naturais ao longo do nosso litoral e nas águas jurisdicionais. Em relação à obtenção de submarinos, a Marinha do Brasil nunca escondeu qualquer informação do público em geral, pois todos os esclarecimentos encontram-se publicados no seu site (www.mar.mil.br)."
DOMINGOS SAVIO ALMEIDA NOGUEIRA , contra-almirante e diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha (Brasília, DF)

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