São Paulo, segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Advogado taxista
"Li, com surpresa, perplexidade, indignação e desalento a matéria "Advogado compra táxi para fugir de rodízio e de tráfego" (Cotidiano 2, 16/12). Desrespeito e violação da lei: esses indivíduos (não merecem ser chamados de cidadãos) são adeptos da cultura malandra, um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento do nosso país. É um deboche aos cidadãos honrados; pior ainda, trata-se de um advogado; é inacreditável vangloriar-se, ele mesmo, de sua "esperteza". A OAB tem a obrigação de dar uma satisfação à cidadania, identificando e processando esse pilantra."
VICTOR HUGO MORAES (Pouso Alegre, MG)

CPMF
"Se o fim da CPMF exige corte de investimentos públicos, que esse corte seja o da obra de transposição do rio São Francisco. Dois problemas resolvidos: o rombo do erário é preenchido e Lula e o governo se livram de um desgaste certo."
WILSON ALVES SENNE (Salvador, BA)

 

"Quando, no final, a disputa da CPMF virou "jogo de cartas", eu pensei: agora o PSDB vai cantar de galo. "Graças a nós, vocês terão 80 bilhões na saúde... se o governo não der saúde, pode apedrejá-lo." Aí veio a mesquinharia, engendrada por figurinha fácil, a mesma que nas eleições presidenciais faz o PSDB perder, e deu no que deu. O coro dos esclarecidos já aumentou: "Este país não tem jeito mesmo!'"
LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRA , (Rio de Janeiro, RJ)
 

"Que bom que o leitor Paulo Augusto Breseghelo Braun está feliz porque terá, em 2008, um Natal um pouco mais gordo com o fim da CPMF ("Painel do Leitor", 15/12). Pena que milhões de esperançosos brasileiros perderão a oportunidade de sentir a mesma felicidade, já que continuarão sem Natal, sem panetone, sem ceia, sem brinquedo."
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

Bolívia
"Lamentável o comentário de Vinícius Mota sobre o conflito latente na Bolívia ("Índios para cá, brancos para lá", Opinião, 13/12). A urbanização e crescente dependência da exportação do gás no país vizinho aparece ligada ao atual governo, apesar de ser fruto precisamente das políticas levadas a cabo nos anos 90, contra as quais Evo Morales foi democraticamente eleito. O caráter claramente golpista da oposição foi ignorado, enquanto a histórica luta indígena foi menosprezada como "racismo" (!). E com isso o cinismo político se alimenta."
FERNANDO CORREA PRADO (Santos, SP)

Datafolha
"Se, com a Folha contra o governador, Aécio Neves é considerado o melhor do país ("Aécio é o 1º em ranking de avaliação de governadores", Brasil, 16/12), já imaginou se a Folha o tratasse da mesma maneira como trata o governador Serra?"
KARLA TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)

Pneus
"Em relação ao editorial "A sinuca dos pneus" (Opinião, 10/12), esclareço que não há embasamento técnico para a tese de que o segmento de remoldados importe pneus usados para virar lixo no Brasil. Esse setor é considerado indústria verde em qualquer lugar do mundo. Segundo estudo do físico Luiz Pinguelli Rosa, o processo de remoldagem utiliza 2,3 menos energia e 25 vezes menos água do que um pneu novo em sua fabricação. Sem falar na economia de 20 litros de petróleo em comparação ao necessário à produção de um pneu novo de carro, número que dobra no caso de pneu de caminhão. Os pneus reciclados podem ser reaproveitados como combustível para altos-fornos, na produção de pisos industriais, tapetes de automóveis, borrachas de vedação. O que o governo pretende? Impor uma proteção comercial e colocar o mercado de novo sob o controle das multinacionais? Sucatear o parque nacional, composto por 130 empresas e mais de 40 mil empregos diretos e indiretos?"
HERSÍLIO DE MOURA , presidente da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (São Paulo, SP)

Fortunas
"Está mais do que na hora de o governo rever suas posições e finalmente instituir o lendário Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto constitucionalmente, para que a atual vitória dos sonegadores não represente uma futura derrota da classe média, que seria mais uma vez responsabilizada, arrebatada e humilhada em arcar com majoração da carga tributária de amanhã.
LEANDRO UTIYAMA (Jales, SP)

Competitividade
"A Central Brasileira do Setor de Serviços, central sindical empresarial do setor de serviços, apóia integralmente a abordagem feita pelo secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, com o titulo: "Ousar para inovar" ("Tendências/Debates", 12/12). Somente com a formalização da economia e apoiando os empreendedores é que o Brasil poderá alcançar o topo no ranking da competitividade."
PAULO LOFRETA , presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (São Paulo, SP)

PAC
"Gostaria de informar aos leitores em geral e à sra. Ana Ribeiro (da assessoria de imprensa da Casa Civil da Presidência) em particular que, diferentemente do que ela afirma em carta a esse jornal ("Painel do Leitor", 14/12), o governador de Rondônia, Ivo Cassol, deixou o PPS logo após as eleições, indo para a base de sustentação do governo federal, habilitando-se para receber essas verbas. Por má-fé ou despreparo, a assessora da Casa Civil tenta justificar a divisão de verbas que notadamente favorecem os governos do PT e aliados com dados falsos, o que em certa medida evidencia o método do atual governo de fazer política oferecendo ao público informações manipuladas e distorcidas, que beneficiam sempre o ponto de vista governista em detrimento da verdade."
ADÃO CÂNDIDO , secretário nacional de comunicação do PPS (Brasília, DF)

Linguagem
"Na programação jornalística das emissoras de televisão e de rádio é visível uma mudança na maneira de se expressar dos profissionais: é o uso constante e sistemático de uma nova expressão, "risco de morte", em substituição a outra, "risco de vida", até então preferida por todo mundo. Agora se diz sempre "risco de morte" quando se quer dizer que há, ou que não há, risco da perda da vida de alguém. O mais estranho é que essa mudança, questionável e de péssimo gosto, está disseminada por todas as emissoras, dá a impressão de que sua adoção foi orquestrada ou que vem sendo copiada por todo mundo como se fosse uma das maravilhas do mundo moderno. Por que não usar, então, "risco de morrer'?"
JACKSON ULHOA (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Jacques Diouf, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (Roma, Itália); Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda (São Paulo, SP); Renan Calheiros, senador pelo PMDB-AL, Verônica e filhos (Brasília, DF); Rona Kotler Ben-Aroya, chefe do Escritório Econômico do Estado de Israel no Brasil (São Paulo, SP); Carlos Neves, Arquitetura Julio Neves Ltda. (São Paulo, SP); Alcides Lopes Tápias, Aggrego Consultores (São Paulo, SP); Africa (São Paulo, SP).

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