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PAINEL DO LEITOR
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Advogado taxista
"Li, com surpresa, perplexidade,
indignação e desalento a matéria
"Advogado compra táxi para fugir
de rodízio e de tráfego" (Cotidiano
2, 16/12).
Desrespeito e violação da lei: esses indivíduos (não merecem ser
chamados de cidadãos) são adeptos
da cultura malandra, um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento do nosso país. É um deboche
aos cidadãos honrados; pior ainda,
trata-se de um advogado; é inacreditável vangloriar-se, ele mesmo, de
sua "esperteza".
A OAB tem a obrigação de dar
uma satisfação à cidadania, identificando e processando esse pilantra."
VICTOR HUGO MORAES (Pouso Alegre, MG)
CPMF
"Se o fim da CPMF exige corte de
investimentos públicos, que esse
corte seja o da obra de transposição
do rio São Francisco. Dois problemas resolvidos: o rombo do erário é
preenchido e Lula e o governo se livram de um desgaste certo."
WILSON ALVES SENNE (Salvador, BA)
"Quando, no final, a disputa da
CPMF virou "jogo de cartas", eu
pensei: agora o PSDB vai cantar de
galo. "Graças a nós, vocês terão 80
bilhões na saúde... se o governo não
der saúde, pode apedrejá-lo." Aí veio
a mesquinharia, engendrada por figurinha fácil, a mesma que nas eleições presidenciais faz o PSDB perder, e deu no que deu. O coro dos esclarecidos já aumentou: "Este país
não tem jeito mesmo!'"
LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRA , (Rio de Janeiro, RJ)
"Que bom que o leitor Paulo Augusto Breseghelo Braun está feliz
porque terá, em 2008, um Natal um
pouco mais gordo com o fim da
CPMF ("Painel do Leitor", 15/12).
Pena que milhões de esperançosos
brasileiros perderão a oportunidade de sentir a mesma felicidade, já
que continuarão sem Natal, sem panetone, sem ceia, sem brinquedo."
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)
Bolívia
"Lamentável o comentário de Vinícius Mota sobre o conflito latente
na Bolívia ("Índios para cá, brancos
para lá", Opinião, 13/12). A urbanização e crescente dependência da
exportação do gás no país vizinho
aparece ligada ao atual governo,
apesar de ser fruto precisamente
das políticas levadas a cabo nos
anos 90, contra as quais Evo Morales foi democraticamente eleito. O
caráter claramente golpista da oposição foi ignorado, enquanto a histórica luta indígena foi menosprezada como "racismo" (!). E com isso
o cinismo político se alimenta."
FERNANDO CORREA PRADO (Santos, SP)
Datafolha
"Se, com a Folha contra o governador, Aécio Neves é considerado o
melhor do país ("Aécio é o 1º em
ranking de avaliação de governadores", Brasil, 16/12), já imaginou se a
Folha o tratasse da mesma maneira
como trata o governador Serra?"
KARLA TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)
Pneus
"Em relação ao editorial "A sinuca
dos pneus" (Opinião, 10/12), esclareço que não há embasamento técnico para a tese de que o segmento
de remoldados importe pneus usados para virar lixo no Brasil. Esse
setor é considerado indústria verde
em qualquer lugar do mundo.
Segundo estudo do físico Luiz
Pinguelli Rosa, o processo de remoldagem utiliza 2,3 menos energia e 25 vezes menos água do que
um pneu novo em sua fabricação.
Sem falar na economia de 20 litros
de petróleo em comparação ao necessário à produção de um pneu
novo de carro, número que dobra
no caso de pneu de caminhão. Os
pneus reciclados podem ser reaproveitados como combustível para altos-fornos, na produção de pisos industriais, tapetes de automóveis, borrachas de vedação.
O que o governo pretende? Impor uma proteção comercial e colocar o mercado de novo sob o controle das multinacionais? Sucatear
o parque nacional, composto por
130 empresas e mais de 40 mil empregos diretos e indiretos?"
HERSÍLIO DE MOURA , presidente da Associação
Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus
(São Paulo, SP)
Fortunas
"Está mais do que na hora de o
governo rever suas posições e finalmente instituir o lendário Imposto
sobre Grandes Fortunas, previsto
constitucionalmente, para que a
atual vitória dos sonegadores não
represente uma futura derrota da
classe média, que seria mais uma
vez responsabilizada, arrebatada e
humilhada em arcar com majoração da carga tributária de amanhã.
LEANDRO UTIYAMA (Jales, SP)
Competitividade
"A Central Brasileira do Setor de
Serviços, central sindical empresarial do setor de serviços, apóia integralmente a abordagem feita pelo
secretário do Emprego e Relações
do Trabalho do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, com o
titulo: "Ousar para inovar" ("Tendências/Debates", 12/12).
Somente com a formalização da
economia e apoiando os empreendedores é que o Brasil poderá alcançar o topo no ranking da competitividade."
PAULO LOFRETA , presidente da Central Brasileira
do Setor de Serviços (São Paulo, SP)
PAC
"Gostaria de informar aos leitores em geral e à sra. Ana Ribeiro (da
assessoria de imprensa da Casa Civil da Presidência) em particular
que, diferentemente do que ela afirma em carta a esse jornal ("Painel
do Leitor", 14/12), o governador de
Rondônia, Ivo Cassol, deixou o PPS
logo após as eleições, indo para a base de sustentação do governo federal, habilitando-se para receber essas verbas. Por má-fé ou despreparo, a assessora da Casa Civil tenta
justificar a divisão de verbas que
notadamente favorecem os governos do PT e aliados com dados falsos, o que em certa medida evidencia o método do atual governo de fazer política oferecendo ao público
informações manipuladas e distorcidas, que beneficiam sempre o
ponto de vista governista em detrimento da verdade."
ADÃO CÂNDIDO , secretário nacional de comunicação do PPS (Brasília, DF)
Linguagem
"Na programação jornalística das
emissoras de televisão e de rádio é
visível uma mudança na maneira de
se expressar dos profissionais: é o
uso constante e sistemático de uma
nova expressão, "risco de morte", em
substituição a outra, "risco de vida",
até então preferida por todo mundo. Agora se diz sempre "risco de
morte" quando se quer dizer que há,
ou que não há, risco da perda da vida de alguém.
O mais estranho é que essa mudança, questionável e de péssimo
gosto, está disseminada por todas
as emissoras, dá a impressão de que
sua adoção foi orquestrada ou que
vem sendo copiada por todo mundo
como se fosse uma das maravilhas
do mundo moderno. Por que não
usar, então, "risco de morrer'?"
JACKSON ULHOA (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Jacques Diouf, diretor-geral da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (Roma, Itália); Mailson da Nóbrega,
ex-ministro da Fazenda (São Paulo,
SP); Renan Calheiros, senador pelo PMDB-AL, Verônica e filhos
(Brasília, DF); Rona Kotler Ben-Aroya, chefe do Escritório Econômico do Estado de Israel no Brasil
(São Paulo, SP); Carlos Neves, Arquitetura Julio Neves Ltda. (São
Paulo, SP); Alcides Lopes Tápias,
Aggrego Consultores (São Paulo,
SP); Africa (São Paulo, SP).
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