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Renan e Senado
"Nunca antes na história deste
país um réu havia sido absolvido
por excesso de provas. Está marcado para acontecer na terça-feira."
DÉCIO LUIZ GAZZONI (Londrina, PR)
"Esse atual corporativismo praticado pelo Senado Federal em torno
do caso Renan Calheiros é uma verdadeira indecência política. Dá vergonha ver senadores obstinados e
loucos para arquivar algo que sabem envolto em irregularidades e
falsidades. Talvez o façam porque
praticaram crimes semelhantes e
devam as mesmas explicações.
Renan não abre mão do poder por
nada. Já se acostumou tanto com as
benesses e mordomias do cargo que
não quer largar a posição, a qual reconquistou há pouco tempo numa
reeleição até estranha, pela facilidade com que venceu."
HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)
"É inacreditável que Renan Calheiros continue desempenhando
normalmente suas funções enquanto ainda não esclareceu ao país
suas relações com um lobista da
empreiteira Mendes Júnior. Louvável seria licenciar-se do cargo até
a elucidação de todas as denúncias
que pesam sobre o homem que ocupa o cargo de presidente do Senado
Federal. Caso contrário, como sugere o senador Pedro Simon, em artigo publicado ontem em "Tendência/Debates", "Reage, Brasil!"."
ANA LUÍSA LACERDA (São José dos Campos, SP)
Vavá
"Depois de intenso linchamento
de Vavá, irmão de Lula, pela imprensa de modo geral, o artigo de
Elio Gaspari ("Vavá está sendo linchado", Brasil, 17/6) põe os pingos
nos is. Ou alguém tinha alguma dúvida de que a intenção era atingir a
jugular do irmão presidente?"
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)
"Admiro o trabalho de Elio Gaspari na Folha, mas parece que ele
foi mordido pela mosca vermelha
da ética petista. Nenhum parente
do presidente tem motivos ou laços
que permitam encontros com pessoas cujo único interesse é levar
vantagem em alguma coisa. Por
menor que seja a escolaridade, o
aviso foi dado em 2002 e não se justifica qualquer esquecimento depois de tanto tempo. Dessa ética o
povo brasileiro não precisa, quanto
mais de tapas em seu rosto, como
as últimas notas frias de bois."
UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)
Lamarca
"Sou oficial, não desertei, não torturei, não espanquei, muito menos
matei pessoas no período do regime
militar, ao contrário do que faz crer
a lógica do sr. Orlando Fronha Filho, em carta ("Painel do Leitor",
17/6) caluniosa e difamatória aos
militares de ontem e de hoje. Entretanto, o anistiado Lamarca furtou
armamento e munição do Estado,
espancou e matou opositores que
cumpriam o seu dever de ofício
-defender o regime vigente-, e
com isso esse senhor concorda.
Se a moda pega e militar descontente com o governo desertar e ficar
do lado que melhor lhe aprouver,
vamos ter muito roubo de armamento nas nossas casernas."
PAULO MARCOS G. LUSTOZA , capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)
"Estou indignada com a reportagem sobre Lamarca. Chamá-lo de
terrorista é no mínimo leviano. Sua
morte teve um significado emblemático. Terroristas eram aqueles
que estavam no poder, os militares.
A Folha não usaria esse termo há
20 anos. Se o usa agora, é porque se
nivelou ao que de pior temos na imprensa ultimamente. Nesse ponto,
Lula tem razão: "Não há mais nada
de bom na imprensa". Não vale a
pena ler jornal."
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)
Relaxar e gozar
"A "frase infeliz" da ministra Marta Suplicy lembra outra tão infeliz
quanto, dita por Maria Antonieta:
"Se o povo não tem pão, que coma
brioches". Se fossem outros os tempos, provavelmente a cabeça da ministra também já estaria em uma
cesta."
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)
Estado laico
"Os professores Ives Gandra da
Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, no artigo "Estado laico não é Estado ateu e pagão"
("Tendências/Debates", 14/6), demonstram mais uma vez que, além
de professores eméritos e juristas
renomados, são cidadãos patriotas,
com responsabilidades culturais e
religiosas, pois destacam com muita clareza que, mesmo num Estado
laico, conseguem emitir opinião de
profunda reflexão sobre o tema para a sociedade brasileira. É um falso
dilema quem pensa que ser religioso é ser contra o Estado laico."
MIGUEL COLASUONNO , economista, ex-prefeito de
São Paulo (São Paulo, SP)
"No artigo de Ives Gandra da Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral está escrito: "O Estado laico, longe de ser um Estado
ateu -que nega a existência de
Deus-, protege a liberdade de
consciência e de crença de seus cidadãos, permitindo a coexistência
de vários credos. Aliás, é princípio
fundamental do cristianismo e
muito precioso aos católicos".
Acho que eles se esqueceram da
Inquisição, da Contra-Reforma, da
noite de são Bartolomeu, das Cruzadas e de tantos outros movimentos de intolerância praticados pelos
cristãos -ou o poder da Igreja Católica. A história está aí para lembrar das atrocidades da igreja."
CLEANTO PEREIRA DOS SANTOS (São Paulo, SP)
Conar
"O Conar (Conselho Nacional de
Auto-Regulamentação Publicitária) cumpre seu papel: defender interesses puramente econômicos de
seus associados, agências de propaganda e empresas anunciantes. Cabe ao governo defender os interesses sociais, aí incluso impor limites
ao que é levado ao ar pelos meios de
comunicação.
O consumo de bebidas alcoólicas
é incentivado diariamente não só
via propaganda mas também através de filmes e novelas. Por isso, a
ação do governo tem que ser mais
ampla que simplesmente regulamentar horário de propaganda.
Uma boa alternativa é obrigar os
fabricantes de bebidas alcoólicas e
de outros produtos maléficos à saúde pública a veicular em igual minutagem campanha contra o consumo
do referido produto."
ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)
Parlatino
"Em relação às notas "Sangue Latino" e "Busca", publicadas em 15/6
na coluna de Mônica Bergamo, informo que o Parlatino deixará o
prédio que ocupa no Memorial da
América Latina em razão de um
acordo entre o governo do Estado, o
presidente do Parlamento Latino-Americano, Jorge Pizarro Soto, e o
presidente do Memorial da América Latina, Fernando Lessa.
Esse acordo, assinado em 4 de
maio, estabelece que o Parlatino desocupará o prédio até o dia 31 de dezembro de 2007 e deverá buscar
apoio financeiro do governo federal
e do Congresso Nacional -como é
norma em organismos internacionais dessa natureza. A manutenção
do Parlatino custa R$ 5 milhões por
ano ao contribuinte paulista."
RICARDO C. MEYER , assessor de Imprensa da Casa
Civil do governo de São Paulo (São Paulo, SP)
Propina
"Com relação à reportagem "Kassab diz que punirá, se propina for
confirmada" (Cotidiano, 17/6), reitero o que já havia dito ao repórter
Mario Cesar Carvalho, na sexta-feira (15/6): não há possibilidade de
trabalho para despachante na subprefeitura e, assim soube da denúncia, tomei as medidas cabíveis, determinando o imediato afastamento do funcionário supervisor de fiscalização da subprefeitura durante
o período das investigações.
Acrescento ainda que pediremos
à Polícia Federal cópias das escutas
para obtermos mais informações
sobre o caso."
ANDREA MATARAZZO , secretário das Subprefeituras e subprefeito da Sé (São Paulo, SP)
CARTA REGISTRADA
"Excelente o caderno Dinheiro
deste domingo! Há muito tempo
este jornal não produzia tanto conhecimento relevante em tão pouco espaço. Parabéns a quem o concebeu para o dia de hoje (ontem)."
FERNANDO BONASSI , escritor (São Paulo, SP)
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