São Paulo, segunda-feira, 18 de junho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Renan e Senado
"Nunca antes na história deste país um réu havia sido absolvido por excesso de provas. Está marcado para acontecer na terça-feira."
DÉCIO LUIZ GAZZONI (Londrina, PR)
 

"Esse atual corporativismo praticado pelo Senado Federal em torno do caso Renan Calheiros é uma verdadeira indecência política. Dá vergonha ver senadores obstinados e loucos para arquivar algo que sabem envolto em irregularidades e falsidades. Talvez o façam porque praticaram crimes semelhantes e devam as mesmas explicações. Renan não abre mão do poder por nada. Já se acostumou tanto com as benesses e mordomias do cargo que não quer largar a posição, a qual reconquistou há pouco tempo numa reeleição até estranha, pela facilidade com que venceu."
HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)
 

"É inacreditável que Renan Calheiros continue desempenhando normalmente suas funções enquanto ainda não esclareceu ao país suas relações com um lobista da empreiteira Mendes Júnior. Louvável seria licenciar-se do cargo até a elucidação de todas as denúncias que pesam sobre o homem que ocupa o cargo de presidente do Senado Federal. Caso contrário, como sugere o senador Pedro Simon, em artigo publicado ontem em "Tendência/Debates", "Reage, Brasil!"."
ANA LUÍSA LACERDA (São José dos Campos, SP)

Vavá
"Depois de intenso linchamento de Vavá, irmão de Lula, pela imprensa de modo geral, o artigo de Elio Gaspari ("Vavá está sendo linchado", Brasil, 17/6) põe os pingos nos is. Ou alguém tinha alguma dúvida de que a intenção era atingir a jugular do irmão presidente?"
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

 

"Admiro o trabalho de Elio Gaspari na Folha, mas parece que ele foi mordido pela mosca vermelha da ética petista. Nenhum parente do presidente tem motivos ou laços que permitam encontros com pessoas cujo único interesse é levar vantagem em alguma coisa. Por menor que seja a escolaridade, o aviso foi dado em 2002 e não se justifica qualquer esquecimento depois de tanto tempo. Dessa ética o povo brasileiro não precisa, quanto mais de tapas em seu rosto, como as últimas notas frias de bois."
UBIRATÃ CALDEIRA (São Bernardo do Campo, SP)

Lamarca
"Sou oficial, não desertei, não torturei, não espanquei, muito menos matei pessoas no período do regime militar, ao contrário do que faz crer a lógica do sr. Orlando Fronha Filho, em carta ("Painel do Leitor", 17/6) caluniosa e difamatória aos militares de ontem e de hoje. Entretanto, o anistiado Lamarca furtou armamento e munição do Estado, espancou e matou opositores que cumpriam o seu dever de ofício -defender o regime vigente-, e com isso esse senhor concorda. Se a moda pega e militar descontente com o governo desertar e ficar do lado que melhor lhe aprouver, vamos ter muito roubo de armamento nas nossas casernas."
PAULO MARCOS G. LUSTOZA , capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Estou indignada com a reportagem sobre Lamarca. Chamá-lo de terrorista é no mínimo leviano. Sua morte teve um significado emblemático. Terroristas eram aqueles que estavam no poder, os militares. A Folha não usaria esse termo há 20 anos. Se o usa agora, é porque se nivelou ao que de pior temos na imprensa ultimamente. Nesse ponto, Lula tem razão: "Não há mais nada de bom na imprensa". Não vale a pena ler jornal."
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

Relaxar e gozar
"A "frase infeliz" da ministra Marta Suplicy lembra outra tão infeliz quanto, dita por Maria Antonieta: "Se o povo não tem pão, que coma brioches". Se fossem outros os tempos, provavelmente a cabeça da ministra também já estaria em uma cesta."
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)

Estado laico
"Os professores Ives Gandra da Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, no artigo "Estado laico não é Estado ateu e pagão" ("Tendências/Debates", 14/6), demonstram mais uma vez que, além de professores eméritos e juristas renomados, são cidadãos patriotas, com responsabilidades culturais e religiosas, pois destacam com muita clareza que, mesmo num Estado laico, conseguem emitir opinião de profunda reflexão sobre o tema para a sociedade brasileira. É um falso dilema quem pensa que ser religioso é ser contra o Estado laico."
MIGUEL COLASUONNO , economista, ex-prefeito de São Paulo (São Paulo, SP)

 

"No artigo de Ives Gandra da Silva Martins e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral está escrito: "O Estado laico, longe de ser um Estado ateu -que nega a existência de Deus-, protege a liberdade de consciência e de crença de seus cidadãos, permitindo a coexistência de vários credos. Aliás, é princípio fundamental do cristianismo e muito precioso aos católicos". Acho que eles se esqueceram da Inquisição, da Contra-Reforma, da noite de são Bartolomeu, das Cruzadas e de tantos outros movimentos de intolerância praticados pelos cristãos -ou o poder da Igreja Católica. A história está aí para lembrar das atrocidades da igreja."
CLEANTO PEREIRA DOS SANTOS (São Paulo, SP)

Conar
"O Conar (Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária) cumpre seu papel: defender interesses puramente econômicos de seus associados, agências de propaganda e empresas anunciantes. Cabe ao governo defender os interesses sociais, aí incluso impor limites ao que é levado ao ar pelos meios de comunicação. O consumo de bebidas alcoólicas é incentivado diariamente não só via propaganda mas também através de filmes e novelas. Por isso, a ação do governo tem que ser mais ampla que simplesmente regulamentar horário de propaganda. Uma boa alternativa é obrigar os fabricantes de bebidas alcoólicas e de outros produtos maléficos à saúde pública a veicular em igual minutagem campanha contra o consumo do referido produto."
ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)

Parlatino
"Em relação às notas "Sangue Latino" e "Busca", publicadas em 15/6 na coluna de Mônica Bergamo, informo que o Parlatino deixará o prédio que ocupa no Memorial da América Latina em razão de um acordo entre o governo do Estado, o presidente do Parlamento Latino-Americano, Jorge Pizarro Soto, e o presidente do Memorial da América Latina, Fernando Lessa. Esse acordo, assinado em 4 de maio, estabelece que o Parlatino desocupará o prédio até o dia 31 de dezembro de 2007 e deverá buscar apoio financeiro do governo federal e do Congresso Nacional -como é norma em organismos internacionais dessa natureza. A manutenção do Parlatino custa R$ 5 milhões por ano ao contribuinte paulista."
RICARDO C. MEYER , assessor de Imprensa da Casa Civil do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

Propina
"Com relação à reportagem "Kassab diz que punirá, se propina for confirmada" (Cotidiano, 17/6), reitero o que já havia dito ao repórter Mario Cesar Carvalho, na sexta-feira (15/6): não há possibilidade de trabalho para despachante na subprefeitura e, assim soube da denúncia, tomei as medidas cabíveis, determinando o imediato afastamento do funcionário supervisor de fiscalização da subprefeitura durante o período das investigações. Acrescento ainda que pediremos à Polícia Federal cópias das escutas para obtermos mais informações sobre o caso."
ANDREA MATARAZZO , secretário das Subprefeituras e subprefeito da Sé (São Paulo, SP)

CARTA REGISTRADA
"Excelente o caderno Dinheiro deste domingo! Há muito tempo este jornal não produzia tanto conhecimento relevante em tão pouco espaço. Parabéns a quem o concebeu para o dia de hoje (ontem)."
FERNANDO BONASSI , escritor (São Paulo, SP)

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