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Painel do leitor
Dilemas do segundo turno
"Não faz parte de nossa tradição política o segundo turno para a escolha
dos chefes executivos, embora represente um aperfeiçoamento de nosso regime. No primeiro turno fazemos uma
opção partidária, de acordo com a nossa ideologia e com a doutrina da agremiação.
Já no segundo turno, quando só dois
candidatos disputam o cargo majoritário, há uma escolha que prioriza seu
currículo e programa de governo, de
acordo com as coligações interpartidárias que se formarem.
Não cabe, pois, no segundo turno,
neutralidade, voto em branco e muito
menos anulação de voto."
Chopin Tavares de Lima (São Paulo,
SP)
Barganhas políticas
"O país está amadurecendo dentro
da democracia. Mas parece que há muitos políticos que abusam dos direitos e
esquecem as obrigações. Só para citar
um exemplo, há as barganhas nas votações das reformas, em que são feitas
exigências pessoais. Um absurdo.
O que se passa na cabeça desses políticos? Não é um desrespeito para com o
povo e com a nação?"
Hyung Rae Jo (Caraguatatuba, SP)
Pessimismo
"Tendo lido inúmeros artigos de Janio de Freitas, pelo que tenho visto, pelos seus inúmeros conhecimentos, entendo que ele deveria se candidatar a
algum cargo no Legislativo ou mesmo
no Executivo. Entende de tudo!
Nas suas colunas só vejo críticas e
nunca elogios a várias coisas boas que
nosso presidente tem feito. Em suas colunas só encontro pessimismo. Que ele
tenha um pouco de otimismo. Também noto colegas dele da Folha que demonstram isso: Clóvis Rossi e Eliane
Cantanhêde.
Vamos nos unir para que o Brasil
passe por esta fase que também acontece em outros países e cresça."
João Alcindo Mardegan (Amparo,
SP)
Bolsas atrasadas
"Gostaria de registrar a indignação
de milhares de brasileiros que recebem
bolsas de mestrado, doutorado e iniciação científica, inclusive estudantes que
estão no exterior. O governo simplesmente suspendeu o pagamento das
bolsas, das quais sobrevive o que resta
da pesquisa científica no Brasil.
Será que é assim que caminharemos
para o desenvolvimento tecnológico do
país?"
Sergio R. Floeter (Vitória, ES)
Teto salarial
"Com o texto de Saulo Ramos publicado no último domingo na Folha
(pág. 1-3, Opinião), finalmente um órgão de imprensa faz justiça àqueles que
vivem de, no mínimo, tentar distribuí-la. O jurista foi direto ao ponto.
Obrigado à Folha e ao dr. Saulo Ramos pelo tirocínio e respeito à verdade
dos fatos. Busquem mais e encontrarão
mais, muito mais."
Itagiba Catta Preta Neto (Salvador,
BA)
Interferência política
"Aportei em São Paulo nos idos de
1945, há 53 anos -portanto a esta terra
dedico um acendrado amor e uma dedicação acrisolada.
Fico pois rebelado quando o sr. Antonio Carlos Magalhães se põe a caminho
no intuito de influenciar e direcionar a
nossa política, saindo da sua seara para
vir dar palpite onde não é de sua capacidade e atribuição."
Joaquim Meira Lessa (Atibaia, SP)
Imposto de Renda
"No meu entender, o enfoque do governo federal em relação ao Imposto de
Renda é inadequado. Parece-me que o
governo considera o IR como um dos
seus problemas, quando deveria ser
"o' problema por excelência.
Esse imposto deveria ser o esteio do
equilíbrio das finanças públicas da
União e, portanto, deveria ser a preocupação máxima da administração federal. Sou de opinião de que está faltando um certo entrosamento na parte
de arrecadação e fiscalização.
Não seria o caso de afirmar que cada
real gasto na fiscalização do Imposto de
Renda de pessoas jurídicas é mais produtivo para as finanças públicas do que
um real gasto em qualquer outra atividade?"
Henrique Goldkorn (Rio de Janeiro,
RJ)
Fepasa
"Sensacional o artigo de Aloysio
Biondi na seção "Opinião Econômica'
(Dinheiro) de 15/10. A "venda' da Fepasa entristeceu os paulistas. É pena
que mais uma demonstração do descaso com o patrimônio público venha a
ser concretizada proximamente com a
"venda' da área de geração da Cesp
(Companhia Energética de São Paulo),
essa empresa que sempre deu lucro,
mesmo quando usada para fomento de
desenvolvimento do Estado de São
Paulo, na última década.
Um patrimônio construído durante
30 anos com nossos impostos "vendido' assim. É uma vergonha! Quem vai
pagar por esses erros? A resposta é clara: nós, consumidores de energia elétrica."
Renata Cattacini (São Paulo, SP)
Modelo seminua
"Todo dia meu sobrinho vem tomar
café na minha casa e aproveita para dar
uma olhada na Folha, que deixo sobre
o sofá. No dia 13/10, porém, antes que
ele chegasse, rabisquei com caneta esferográfica o lado nu da foto da modelo
publicada na Primeira Página, não só
para preservá-lo, mas também por ter
me incomodado. De fato, já não bastando o que há na publicidade e na TV,
ver a Folha explorar a sexualidade na
Primeira Página é bastante desagradável."
Marcos Bastos dos Santos (São Paulo, SP)
Economistas
"Foi com indisfarçável surpresa que
tomamos conhecimento do pronunciamento do sr. Gastão Vidigal (Folha,
pág. 1-2, "Frases', 5/10), procurando
denegrir a categoria dos economistas.
Afinal tal tipo de atitude contrasta
com a tradição de seriedade do banco
que obteve a respeitabilidade da sociedade paulista graças à postura de seus
fundadores e das sucessivas gerações
de familiares que ocuparam seus cargos diretivos.
Prova desse contraste é que a Fundação Gastão Vidigal de Estudos Econômicos mantém há anos a salutar iniciativa de premiar anualmente o melhor
aluno do curso de economia das principais faculdades de São Paulo.
Diante disso, o Conselho Regional de
Economia (2ª Região) vem a público
manifestar seu repúdio à leviana declaração do sr. Gastão Vidigal, que reflete
total desconhecimento da enorme contribuição que os economistas vêm
prestando ao país."
Carlos Roberto de Castro, presidente do Conselho Regional de Economia
(São Paulo, SP)
Sujeira
"A passagem subterrânea para pedestres situada na rua da Consolação,
esquina com a av. Paulista está indecente, imunda, indecorosa, indigna de
uma cidade como São Paulo. Da prefeitura não se pode esperar nada. Não seria o caso de uma parceria entre os comerciantes do local e o cine Belas Artes
no sentido de recuperar o pestilento local, reurbanizando-o?
O investimento não seria grande,
mesmo para estes tempos de crise, e a
cidade agradeceria!"
Adanor A. de A. Quadros (Santo André, SP)
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