São Paulo, quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Chuvas O governo anunciou a criação do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais. Mas o importante é criar o "Sistema Nacional de Prevenção de Desastres Políticos", ou seja, realizar uma reforma política que viabilize a escolha de representantes verdadeiros da sociedade e de suas necessidades. Reforma que impeça a eleição e a perpetuação no poder de pessoas que legislam em causa própria, aumentando seus benefícios, consolidando a impunidade e defendendo os interesses dos que financiaram suas campanhas. São desastres políticos resultantes das eleições que estão na raiz da tragédia no Rio e de tantas outras que nos afetam. MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP) Aposentadoria Diante de tanto sofrimento, de tantas lágrimas, de tantas perdas materiais e humanas, diante da maior demonstração de solidariedade demonstrada pela população do Rio de Janeiro, socorrendo aqueles desvalidos com toda sorte de produtos, diante de tanta desgraça, uma notícia nos atinge como uma enxurrada de imoralidade e indecência: ex-governadores do Rio e de outros Estados requerem e conseguem aposentadoria vitalícia com remuneração que pode superar os R$ 20 mil. Pindorama tem a democracia mais cara do planeta. JAIR GOMES COELHO (Vassouras, RJ)   Vergonhoso os ex-governadores e até viúvas de governadores receberem aposentadorias especiais de R$ 24 mil, enquanto o cidadão comum trabalha a vida inteira para se aposentar com, mais ou menos, R$ 500. São coisas como essas que envergonham a classe política de bem e o eleitor, que se sente lesado e enganado por todos os que legislam em causa própria. CÉLIO BORBA (Curitiba, PR) TCU É deplorável o uso de recursos públicos para compromissos que nada têm a ver com as obrigações institucionais do TCU ou de seus ministros ("Ministros do TCU viajam para "casa" com verba oficial", Poder, ontem). Em uma singela premonição, duas situações devem ocorrer: primeiro, será descoberto que as verbas de viagem são usadas não só pelos ministros, mas também por parentes e amigos. Segundo, em um repente de probidade, algum membro vai propor a revogação da resolução, sendo que a verba acabará sendo direcionada por algum outro mecanismo jurídico para mais um penduricalho aos polpudos salários de nossas Excelências. MARCELO GOLLO RIBEIRO (São Bernardo do Campo, SP) Hackers Em relação à reportagem "Hackers do bem" (Folhateen, 17/1), a Câmara Municipal de Belo Horizonte esclarece que todas as informações sobre compras de material já constavam do Portal Transparência. O valor de R$ 22,70 do copo descartável para água se referia ao milheiro, e não à centena. O valor da unidade do CD-R é de R$ 0,56, e não de R$ 56. No Portal Transparência, houve um erro de digitação que foi prontamente corrigido. Esclarecemos que a funcionária citada no texto permanece no cargo exercendo as mesmas funções. A Câmara não recebeu queixa formal sobre quaisquer reclamações feitas pela funcionária e publicadas na reportagem. ADRIANA PEREZ, superintendente de comunicação institucional da Câmara Municipal de Belo Horizonte (Belo Horizonte, MG) RESPOSTA DO JORNALISTA CARLOS MINUANO - O texto relata o caso que envolve a funcionária Núbia Soares sem afirmar que houve, de fato, compra abusiva por parte da Câmara de Belo Horizonte. Sobre os valores, a reportagem informa que eram fruto de erro de digitação. Núbia Soares afirma ter-se demitido devido à pressão sofrida na Câmara e diz estar cumprindo o período de aviso prévio. Enem Após passarem por problemas em anos anteriores, o Enem e outros sistemas relacionados a ele continuam a inquietar os estudantes ("Seleção via Enem trava pelo segundo ano", Cotidiano, 17/1). O site de seleção volta a ter problemas, há manifestações no Brasil todo e nenhuma providência é tomada. E ainda temos de aturar a hipocrisia dos políticos dizendo que o Sisu é um sucesso. IGOR DE SOUSA FERREIRA (Divinópolis, MG) Real Parque Não me conformo com a maneira como a Prefeitura de São Paulo vem conduzindo a pseudorreurbanização da favela do Real Parque ("Vizinhos do barulho", Mônica Bergamo, ontem). O que acontece na realidade é uma ampliação da favela (basta ver o Cingapura). A prefeitura age de forma arrogante e truculenta, sem dar ouvidos aos moradores. Parece uma ditadura de Terceiro Mundo. MARIA LUIZA FRATE (São Paulo, SP) PT O texto "Petista que apoia ex-tesoureiro foi fantasma em SP" (Poder, ontem) omite, mais uma vez, que a denúncia em questão foi analisada pelo Ministério Público, que a arquivou e não abriu inquérito por não ter encontrado "nada de ilegal ou imoral" em minha conduta, seja como médico, seja como secretário-geral do Partido dos Trabalhadores. CÂNDIDO VACCAREZZA, deputado federal pelo PT-SP (Brasília, DF) Patrocínio Em relação à reportagem "Depois de sete anos, Brasil jogará Mundial sem apoio da Petrobras" (Esporte, 14/1), a Petrobras esclarece que o patrocínio à Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), realizado entre 2003 e 2010, jamais esteve condicionado a qualquer meta de pódio olímpico. Esse era um objetivo da confederação. A Petrobras discorda da afirmação de que o projeto "naufragou", como aponta o jornal. Durante a parceria, o handebol brasileiro tornou-se o melhor das Américas, tendo conquistado medalhas de ouro, nas categorias masculina e feminina, nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (2003) e no Rio (2007). Vale ressaltar que a decisão de encerrar a parceria foi da CBHb. LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa da comunicação institucional da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Edinho Araújo: Ser ou não ser, o dilema do PMDB Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros

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