São Paulo, quinta-feira, 19 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Se o ex-presidente Lula fizer uma palestra por mês recebendo, segundo a mídia, R$ 200 mil em cada uma, ao final de quatro anos terá faturado R$ 9,6 milhões. Portanto não entendo a indignação da oposição e de parte da mídia pelo fato de Palocci ter faturado, em quatro anos, quase R$ 8 milhões, multiplicando seu patrimônio por 20. No mercado, consultoria deve valer muito mais que palestra.
WALDECK FRANCISCO NEVES (Sabará, MG)

 

Ao afirmar que fulano e beltrano também enriqueceram por terem passado por cargos da alta hierarquia do governo (Poder, ontem), Palocci imagina ter resolvido seu problema. Pode ser que, da parte de seus pares, isso baste.
A nós, interessa-nos saber como e quando ele amealhou seu patrimônio atual, independentemente do fato de existirem outros que também se tenham enriquecido no cargo ou com as benesses que a função lhes concede.
MARIA AMELIA DE O. NOGUEIRA (São Paulo, SP)

 

Quanto custa uma palestra de Pedro Malan? Um palpite econômico de Armínio Fraga? Um parecer de um ex-ministro do STF ou do TCU? Qual é o problema se o então deputado Palocci cobrava x ou y para fazer consultoria e, com isso, aumentar seu patrimônio? Se pagou o Imposto de Renda ou não é o que interessa.
PAULO PIRES DE CAMPOS (Brasília, DF)

 

Não há explicação convincente num caso escabroso como esse. Não é por outra razão que só resta a Palocci fugir da convocação dos parlamentares.
Como ele, então deputado e integrante da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, além de ser influente nas decisões do governo, "operava" numa empresa de consultoria econômica? Ademais, a situação de Palocci é distinta da dos economistas que ele evocou em sua defesa. Eles foram para a iniciativa privada às claras e nunca exerceram atividade parlamentar.
RODRIGO B. DE CAMPOS NETTO (Brasília, DF)

Homofobia
Ao defender a problematização das "demais identidades" e ao interpelar os heterossexuais em relação à sua identidade sexual e de gênero, o artigo de Leandro Colling ("Tendências/ Debates", 17/5) transmite a incômoda impressão de querer trocar o preconceito contra a minoria por um outro, contra a maioria.
Que tal defender, em vez disso, o respeito pelo que o "outro", em seu sentido amplo, faz de sua vida sem nada impor aos demais?
MAURO LOPEZ REGO (Rio de Janeiro, RJ)

Metrô
Leio na coluna "Mônica Bergamo" que o governador de São Paulo, acertadamente, decidiu manter a estação Higienópolis em sua localização original, norteado por critérios técnicos (Ilustrada, ontem). Essa posição corrige os desacertos do secretário dos Negócios Metropolitanos e do presidente do Metrô, que propiciaram a grande confusão em torno da futura estação.
JACIR GOMES SOARES (São Paulo, SP)

MEC
Relaxar as normas e regras da língua por considerá-las difíceis de serem assimiladas pelos estudantes não justifica a decisão do MEC de manter um livro que ensina errado. Não tardará especulação sobre a ideia a ser estendida à disciplina de matemática. Aliás, não haverá "pobrema" informalmente aceitarmos que dois mais dois são cinco.
A justificativa de que no português coloquial não se respeita a colocação dos pronomes oblíquos não vale, é balela pura.
JAY MURDOCH (Uberaba, MG)

 

Finalmente, a Folha joga luz no debate do livro "que aceita erro". O texto de Thaís Nicoleti é perfeito (Cotidiano, ontem): "O senso comum confunde a língua com a norma culta" (algo como "o Sol gira ao redor da Terra").
A pá de cal deveria ser a declaração de Evanildo Bechara no mesmo caderno: "Há uma confusão entre o que se espera de um cientista e de um professor. O cientista estuda realidade de um objeto para entendê-lo como ele é.
Essa atitude não cabe na sala de aula". Transfira-se essa tese para a física e a biologia e se compreenderá o que tal livro está dizendo.
SÍRIO POSSENTI (Campinas, SP)

 

Quando o MEC diz aos alunos de escola pública que falar "os livro" é certo, está aumentando a distância que separa as crianças que estudam em escola privada das de classes desfavorecidas.
CECÍLIA PESCE (São Paulo, SP)

Humor
Achei que Marcelo Coelho (Ilustrada, ontem), geralmente mais bem-humorado, exagerou um pouco nas críticas a Danilo Gentili. A ditadura do "politicamente correto" chegou a tal ponto que os humoristas se encontram encurralados. Ou batem de frente com as possíveis reações ofendidas dos alvos de suas piadas, como faz Gentili, ou se calam por medo de retaliações. Viva a liberdade de expressão!
AILSSON FLORIANO PINHEIRO DE CAMARGO (São Paulo, SP)

 

Parabéns a Marcelo Coelho, foi na mosca! O show "Politicamente Incorreto", de Danilo Gentili, não passava de um amontoado de clichês preconceituosos, que arrancou muitos risos... dos intolerantes. Confundiram inteligência com intolerância.
NELSON LUIZ DIAS FERREIRA (São Paulo, SP)

Sacolas plásticas
Essa lei vai se estender para os saquinhos plásticos de roupas vendidas, principalmente, nas regiões da 25 de Março, do Brás e da José Paulino, em São Paulo?
ANA LUCIA FUSCO (São Paulo, SP)

Estádio do Corinthians
Embora seja torcedor do Timão há mais de 70 anos, acho correto o governo negar aporte de R$ 350 milhões para a construção do Itaquerão, ou seja lá o que for. Sugiro ao governador, porém, direcionar esse dinheiro todo para a melhoria dos proventos dos abnegados e esquecidos professores da rede pública.
WILSON GONÇALVES DE AQUINO (Marília, SP)

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