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PAINEL DO LEITOR
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Rir ou chorar
"Desconcertante a charge de Angeli de domingo, 17/6 ("Congresso
Nacional", pág. A2). Fiquei uns dez
minutos olhando para ela e não sabia se ria ou se chorava."
APARECIDA S. VERGUEIRO (Santo André, SP)
Renan Calheiros
"Não bastasse o terceiro homem
na hierarquia da República ter um
filho fora do casamento, não bastasse pagar pensão incompatível com
seus rendimentos, é muito escárnio
o senador Renan Calheiros e seus
pares acharem a situação normal.
Não é normal.
Pode ser comum, mas, mesmo assim, não deixa de ser aviltante.
Eu gostaria de ver nos jornais
uma análise da construção da fortuna desses senadores, desde o tempo
em que eles começaram na vereança, no século passado. Só para confirmar se a vida de político possibilita enriquecimento ou não.
Sem a imprensa, o Brasil estaria
perdido mesmo!"
JOÃO AUGUSTO MOLIANI (Curitiba, PR)
Parlatino
"Em relação à nota do assessor de
imprensa da Casa Civil do governo
de São Paulo, senhor Ricardo Meyer ("Painel do Leitor", 18/9), pergunto: o governo já tem destino para o edifício, projetado especialmente para ser a sede do Parlatino
por Oscar Niemeyer, que sonhou
com uma América Latina integrada
e demonstrando especial carinho
pela capital paulista?
O senhor Meyer cita que a manutenção do organismo custa R$ 5 milhões ao ano para o contribuinte
paulista. E a contrapartida para a cidade, a despeito do ganho político,
com a afluência de milhares de parlamentares e visitantes ao Brasil?
Isso não conta?
Perderá São Paulo, perderá o Brasil, perderemos todos os que sabemos que a integração começa na política e que "a política baseia-se no
fato da pluralidade dos homens"
(Hannah Arendt)."
ANDREA ROSA PIRES (São Paulo, SP)
Lamarca
"Tem sido difícil digerir as decisões dessa Comissão de Anistia do
Ministério da Justiça. Mas, no caso
Lamarca, se tornou impossível.
Da mesma forma que naquele
episódio dos sargentos do controle
aéreo, imagino que o Executivo não
se tenha dado conta da repercussão
dessa anistia ao ex-capitão e atual
coronel, terrorista e desertor, Carlos Lamarca.
Se isso não for corrigido, a hierarquia e a disciplina, base de sustentação da estrutura militar, ficarão seriamente comprometidas."
LUIZ ALBERTO M.C.BARROS (Guaratinguetá, SP)
"Como podem tantos leitores escreverem afirmando que Lamarca
foi um "defensor da democracia'? O
intuito dele e dos demais guerrilheiros era simplesmente trocar a
ditadura de direita pela deles, de esquerda, seguindo moldes cubanos
ou chineses.
Isto é mais do que óbvio: democracia era a última preocupação
desses militantes armados."
GILBERTO ANTÔNIO SILVA
(São Bernardo do Campo, SP)
"O radicalismo esteriliza o debate
acerca do caso Lamarca.
Uns acreditam que a violência estaria justificada pela luta contra a
ditadura militar. Outros chamam
Lamarca de desertor, mesmo já
tendo a Justiça decidido o contrário, e sugerem que deveria haver
obediência ao "regime vigente". Esquecem-se, porém, que o tal "regime vigente" não teve origem na vontade popular, mas num golpe de Estado e na usurpação do poder.
Enquanto essas distorções continuarem a dominar o debate político, não alcançaremos a tão sonhada
justiça social com liberdade."
GIOVANI AUGUSTO SERRA AZUL GUIMARÃES
(Ribeirão Preto, SP)
Idéia brilhante
"A idéia da construtora JHSF de
oferecer R$ 40 mil aos moradores
da favela vizinha a seu empreendimento é simplesmente brilhante
("Shopping dá R$ 40 mil para morador de favela se mudar", 17/6).
Não entendo como alguém pode
ser contra tal iniciativa. Os moradores terão dinheiro para comprar
uma pequena casa, em local urbanizado, com esgoto, asfalto etc. Isso se
traduz em melhoria para todos.
Os moradores do condomínio
não terão uma favela por perto (poluição visual), os imóveis da região
serão valorizados e a vida dos que
mudarão dali será bem melhor. Se
eu fosse morador da favela, adoraria receber um cheque de daqueles.
Parabéns à construtora."
EGMAR FRAGA (São Paulo, SP)
Poucas linhas
"Gostaria de parabenizar a Folha
pelo artigo "Seleção sem povo"
(Opinião, 18/6). Parabéns a Ruy
Castro por conseguir dizer em tão
poucas linhas tantas verdades."
ALDO AFONSO (São Paulo, SP)
MIS
"A Secretaria de Estado da Cultura informa que, diferentemente do
que sugeriu o texto "Sob a mira do
Ministério Público, MIS fica acéfalo" (Ilustrada, 16/6), o Museu da
Imagem e do Som (MIS) não ficará
acéfalo por conta da saída da diretora-executiva Graça Seligman, que
apresentou pedido de demissão na
quinta-feira.
A aaMIS, organização social que
hoje responde pela gestão do museu, se mantém à frente da instituição, uma vez que continua em vigência o contrato assinado com a
secretaria em 2006. De acordo com
o documento, a aaMIS deve indicar
um substituto para a diretoria-executiva, nos termos do seu estatuto
social, e não pode deixar o projeto
antes da notificação prévia obrigatória de seis meses, prevista para o
caso de encerramento antecipado
de suas atividades no museu.
Na avaliação da secretaria, o trabalho desenvolvido por Graça Seligman no museu até este momento
foi de grande importância para a divulgação de seu acervo e no desenvolvimento de suas ações culturais.
No caso de substituição da organização social para gerenciar o
MIS, o equipamento permanece,
no período de transição, sob responsabilidade da aaMIS, com o
acompanhamento da Unidade de
Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria da Cultura. Todas as atividades e projetos em andamento no museu estão assegurados e transcorrerão dentro da normalidade."
RONALDO BIANCHI , secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo
(São Paulo, SP)
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