São Paulo, terça-feira, 19 de junho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Rir ou chorar
"Desconcertante a charge de Angeli de domingo, 17/6 ("Congresso Nacional", pág. A2). Fiquei uns dez minutos olhando para ela e não sabia se ria ou se chorava."
APARECIDA S. VERGUEIRO (Santo André, SP)

Renan Calheiros
"Não bastasse o terceiro homem na hierarquia da República ter um filho fora do casamento, não bastasse pagar pensão incompatível com seus rendimentos, é muito escárnio o senador Renan Calheiros e seus pares acharem a situação normal. Não é normal. Pode ser comum, mas, mesmo assim, não deixa de ser aviltante. Eu gostaria de ver nos jornais uma análise da construção da fortuna desses senadores, desde o tempo em que eles começaram na vereança, no século passado. Só para confirmar se a vida de político possibilita enriquecimento ou não. Sem a imprensa, o Brasil estaria perdido mesmo!"
JOÃO AUGUSTO MOLIANI (Curitiba, PR)

Parlatino
"Em relação à nota do assessor de imprensa da Casa Civil do governo de São Paulo, senhor Ricardo Meyer ("Painel do Leitor", 18/9), pergunto: o governo já tem destino para o edifício, projetado especialmente para ser a sede do Parlatino por Oscar Niemeyer, que sonhou com uma América Latina integrada e demonstrando especial carinho pela capital paulista? O senhor Meyer cita que a manutenção do organismo custa R$ 5 milhões ao ano para o contribuinte paulista. E a contrapartida para a cidade, a despeito do ganho político, com a afluência de milhares de parlamentares e visitantes ao Brasil? Isso não conta? Perderá São Paulo, perderá o Brasil, perderemos todos os que sabemos que a integração começa na política e que "a política baseia-se no fato da pluralidade dos homens" (Hannah Arendt)."
ANDREA ROSA PIRES (São Paulo, SP)

Lamarca
"Tem sido difícil digerir as decisões dessa Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Mas, no caso Lamarca, se tornou impossível. Da mesma forma que naquele episódio dos sargentos do controle aéreo, imagino que o Executivo não se tenha dado conta da repercussão dessa anistia ao ex-capitão e atual coronel, terrorista e desertor, Carlos Lamarca. Se isso não for corrigido, a hierarquia e a disciplina, base de sustentação da estrutura militar, ficarão seriamente comprometidas."
LUIZ ALBERTO M.C.BARROS (Guaratinguetá, SP)

 

"Como podem tantos leitores escreverem afirmando que Lamarca foi um "defensor da democracia'? O intuito dele e dos demais guerrilheiros era simplesmente trocar a ditadura de direita pela deles, de esquerda, seguindo moldes cubanos ou chineses. Isto é mais do que óbvio: democracia era a última preocupação desses militantes armados."
GILBERTO ANTÔNIO SILVA (São Bernardo do Campo, SP)
 

"O radicalismo esteriliza o debate acerca do caso Lamarca. Uns acreditam que a violência estaria justificada pela luta contra a ditadura militar. Outros chamam Lamarca de desertor, mesmo já tendo a Justiça decidido o contrário, e sugerem que deveria haver obediência ao "regime vigente". Esquecem-se, porém, que o tal "regime vigente" não teve origem na vontade popular, mas num golpe de Estado e na usurpação do poder. Enquanto essas distorções continuarem a dominar o debate político, não alcançaremos a tão sonhada justiça social com liberdade."
GIOVANI AUGUSTO SERRA AZUL GUIMARÃES (Ribeirão Preto, SP)

Idéia brilhante
"A idéia da construtora JHSF de oferecer R$ 40 mil aos moradores da favela vizinha a seu empreendimento é simplesmente brilhante ("Shopping dá R$ 40 mil para morador de favela se mudar", 17/6). Não entendo como alguém pode ser contra tal iniciativa. Os moradores terão dinheiro para comprar uma pequena casa, em local urbanizado, com esgoto, asfalto etc. Isso se traduz em melhoria para todos. Os moradores do condomínio não terão uma favela por perto (poluição visual), os imóveis da região serão valorizados e a vida dos que mudarão dali será bem melhor. Se eu fosse morador da favela, adoraria receber um cheque de daqueles. Parabéns à construtora."
EGMAR FRAGA (São Paulo, SP)

Poucas linhas
"Gostaria de parabenizar a Folha pelo artigo "Seleção sem povo" (Opinião, 18/6). Parabéns a Ruy Castro por conseguir dizer em tão poucas linhas tantas verdades."
ALDO AFONSO (São Paulo, SP)

MIS
"A Secretaria de Estado da Cultura informa que, diferentemente do que sugeriu o texto "Sob a mira do Ministério Público, MIS fica acéfalo" (Ilustrada, 16/6), o Museu da Imagem e do Som (MIS) não ficará acéfalo por conta da saída da diretora-executiva Graça Seligman, que apresentou pedido de demissão na quinta-feira. A aaMIS, organização social que hoje responde pela gestão do museu, se mantém à frente da instituição, uma vez que continua em vigência o contrato assinado com a secretaria em 2006. De acordo com o documento, a aaMIS deve indicar um substituto para a diretoria-executiva, nos termos do seu estatuto social, e não pode deixar o projeto antes da notificação prévia obrigatória de seis meses, prevista para o caso de encerramento antecipado de suas atividades no museu. Na avaliação da secretaria, o trabalho desenvolvido por Graça Seligman no museu até este momento foi de grande importância para a divulgação de seu acervo e no desenvolvimento de suas ações culturais. No caso de substituição da organização social para gerenciar o MIS, o equipamento permanece, no período de transição, sob responsabilidade da aaMIS, com o acompanhamento da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria da Cultura. Todas as atividades e projetos em andamento no museu estão assegurados e transcorrerão dentro da normalidade."
RONALDO BIANCHI , secretário-adjunto da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (São Paulo, SP)

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