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PAINEL DO LEITOR
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Submarino
"Tendo em vista a recusa recorrente do jornalista Janio de Freitas
em considerar os esclarecimentos
da Marinha e do Ministério da Defesa sobre o programa do submarino brasileiro de propulsão nuclear,
optando repetidas vezes por ecoar
argumentos falsos publicados em
outro jornal, solicitamos informar
aos leitores os endereços onde
constam as respostas aos ataques
perpetrados contra esse programa
estratégico para a soberania
nacional: www.defesa.gov.br e
www.mar.mil.br.
Dessa forma, os leitores poderão
ter acesso a abundantes informações, que não caberiam neste espaço e que fornecem o contraditório
necessário à uma visão independente sobre o assunto."
JOSÉ RAMOS , coordenador de comunicação social
do Ministério da Defesa (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Janio de
Freitas - Não tenho interferência nenhuma no "Painel do Leitor", onde as longas cartas do
Ministério da Defesa são consideradas. E gostaria de ver citado o lugar onde tenha saído algo
sequer semelhante à suspeita
de transferência nuclear.
José Dirceu
"A coluna de Eliane Cantanhêde
de 14/8 ("Mentira tem perna curta')
esconde a verdade. Os fatos que ela
descreve do caso Waldomiro Diniz
ocorreram no Rio de Janeiro antes
do início do governo Lula e durante
o governo Garotinho, com quem,
aliás, já tínhamos rompido. Não tive
nenhuma relação com o episódio.
E essa não é uma afirmação minha. É a conclusão de todas as investigações realizadas à época da
denúncia: Polícia Civil do RJ, Polícia Federal, Ministério Público fluminense, Ministério Público Federal, CPI na Assembleia Legislativa
do Rio e CPI dos Bingos. Nem sequer sou citado ou arrolado como
testemunha nos processos decorrentes desse caso.
Também no que diz respeito ao
chamado "mensalão", a colunista
desinforma o leitor. Não fiz nenhuma reunião "curiosa". Recebi dezenas de empresas e a maioria dos
bancos brasileiros e estrangeiros
durante os 30 meses à frente da Casa Civil. Não consta da agenda, e
tampouco participou de reunião, o
então presidente do PT, José Genoino. Delúbio Soares, tesoureiro
do partido à época, participou pela
simples razão de que o convite era
de uma empresa goiana, assim como ele, e essa empresa era ligada ao
grupo controlador do banco.
Em todos os casos citados pela
jornalista, a agenda foi pública (e
ainda tenho as cópias), e a pauta fala
por si mesma. Assim como agora,
no caso da ministra Dilma Rousseff,
que o jornal e a jornalista insinuam
que está mentindo sem poder fazer
essa afirmação. Além disso, foi a Casa Civil, e não Dilma Rousseff, que
atendeu ao pedido da CPI. Até porque nós cumprimos as leis e não estamos acima delas. Diferentemente
de como alguns jornalistas da
Folha se comportam, certos de que
podem prejulgar, ignorando o princípio constitucional de presunção
da inocência e o processo legal."
JOSÉ DIRCEU , ex-ministro da Casa Civil
(São Paulo, SP)
Resposta da colunista Eliane
Cantanhêde - De 2003 a 2005, o
tesoureiro e o secretário-geral
do PT, Delúbio Soares e Silvio
Pereira, sem cargos no governo,
participaram respectivamente
de 14 e 16 audiências na Casa
Civil. Exemplos: Dirceu se reuniu com Delúbio, Marcos Valério e o presidente da Usiminas,
Rinaldo Soares; com Delúbio e a
presidente do Banco Rural, Katia Rabello; com Delúbio e o
empreiteiro José Celso Gontijo,
da JC Gontijo. Quem assinou o
ofício 767/2005 para a CPI dos
Correios foi a ministra Dilma
Rousseff.
Educação
"O doutor em educação João Batista Araujo e Oliveira disse que "a
escola pode mudar a vida das populações mais pobres" ("Tendências/
Debates", ontem). Mas será que a
escola pode mudar só a vida das populações mais pobres? Será que temos um sistema educacional capaz
de gerar transformações ou ainda
estamos atrelados à troca de experiências com especialistas internacionais em busca de uma pedagogia
adequada a exemplos de outros países, em especial Cuba?
Não somos contra a troca de experiências, mas nos rebelamos com
a falta de memória da nossa história
da educação, que despreza experiências bem sucedidas, entre as
quais cito o "sistema de ensino vocacional", experimentação de educação pública comunitária, de formação do cidadão, que, validada, atingiria toda a escola pública."
ÂNGELO SCHOENACKER , ex-supervisor do serviço
de ensino vocacional (São Paulo, SP)
Medo de Dilma
"Danuza Leão se equivoca na coluna "Quem tem medo da doutora
Dilma?" (Cotidiano, domingo).
Quem falou em "20 anos no poder" não foi o PT, mas o PSDB, mais
precisamente Sergio Motta, ministro das Comunicações de FHC, que
teria sido, segundo alguns, o operador do esquema de compra de votos
para a aprovar a emenda que permitiu a reeleição do amigo em 1998.
"Serjão" também dizia que FHC
era "chegado" numa "masturbação
sociológica" e recomendou ao amigo que não se "apequenasse", percebendo o que estava por vir.
Se Danuza se lembrasse de tudo
isso, poderia entender por que a
previsão de Serjão não se concretizou, por que Lula foi eleito e reeleito para a Presidência e por que tem
índices de aprovação com os quais
os tucanos nunca sonharam."
CELSO BALLOTI (São Paulo, SP)
"Simplesmente maravilhoso e
claro o artigo de Danuza Leão.
Antes da candidatura, nunca víramos a ministra sequer sorrindo;
agora, não para de rir. Um dedo
eternamente em riste, uma "delicadeza" com os subordinados de chamar a atenção. Dirão alguns que é o
"estilo durão" de Dilma.
Coitada de Lina Veira."
SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)
Judô
"Diferentemente do informado
no texto "Salário opõe judocas e dirigentes da seleção brasileira" (Esporte, 10/8), todo o processo de negociação quanto ao apoio financeiro para os judocas foi pacífico e dentro do espírito esportivo. Em nenhum momento foi apresentada
uma "reclamação formal", com
ameaças, por parte de nós atletas,
mas, sim, uma proposta baseada em
ideias muito bem aceitas pela direção da CBJ.
Inicialmente, havia sido cogitado
pagar a primeira parcela no dia 10/
8. Em virtude de entraves jurídicos,
foi avisado que a data seria prorrogada por uns dias, mas o número de
parcelas seria o mesmo. O presidente Paulo Wanderley Teixeira
tem nos deixado a par de todo o andamento do processo. Aguardamos
sem maiores problemas.
A proposta de apoio financeiro
será um legado para as gerações futuras. Judocas e dirigentes da seleção se uniram por tal ideal."
LEANDRO GUILHEIRO , atleta da seleção brasileira
de judô (Rio de Janeiro, RJ)
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