São Paulo, quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Submarino
"Tendo em vista a recusa recorrente do jornalista Janio de Freitas em considerar os esclarecimentos da Marinha e do Ministério da Defesa sobre o programa do submarino brasileiro de propulsão nuclear, optando repetidas vezes por ecoar argumentos falsos publicados em outro jornal, solicitamos informar aos leitores os endereços onde constam as respostas aos ataques perpetrados contra esse programa estratégico para a soberania nacional: www.defesa.gov.br e www.mar.mil.br. Dessa forma, os leitores poderão ter acesso a abundantes informações, que não caberiam neste espaço e que fornecem o contraditório necessário à uma visão independente sobre o assunto."
JOSÉ RAMOS , coordenador de comunicação social do Ministério da Defesa (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Janio de Freitas - Não tenho interferência nenhuma no "Painel do Leitor", onde as longas cartas do Ministério da Defesa são consideradas. E gostaria de ver citado o lugar onde tenha saído algo sequer semelhante à suspeita de transferência nuclear.

José Dirceu
"A coluna de Eliane Cantanhêde de 14/8 ("Mentira tem perna curta') esconde a verdade. Os fatos que ela descreve do caso Waldomiro Diniz ocorreram no Rio de Janeiro antes do início do governo Lula e durante o governo Garotinho, com quem, aliás, já tínhamos rompido. Não tive nenhuma relação com o episódio.
E essa não é uma afirmação minha. É a conclusão de todas as investigações realizadas à época da denúncia: Polícia Civil do RJ, Polícia Federal, Ministério Público fluminense, Ministério Público Federal, CPI na Assembleia Legislativa do Rio e CPI dos Bingos. Nem sequer sou citado ou arrolado como testemunha nos processos decorrentes desse caso.
Também no que diz respeito ao chamado "mensalão", a colunista desinforma o leitor. Não fiz nenhuma reunião "curiosa". Recebi dezenas de empresas e a maioria dos bancos brasileiros e estrangeiros durante os 30 meses à frente da Casa Civil. Não consta da agenda, e tampouco participou de reunião, o então presidente do PT, José Genoino. Delúbio Soares, tesoureiro do partido à época, participou pela simples razão de que o convite era de uma empresa goiana, assim como ele, e essa empresa era ligada ao grupo controlador do banco.
Em todos os casos citados pela jornalista, a agenda foi pública (e ainda tenho as cópias), e a pauta fala por si mesma. Assim como agora, no caso da ministra Dilma Rousseff, que o jornal e a jornalista insinuam que está mentindo sem poder fazer essa afirmação. Além disso, foi a Casa Civil, e não Dilma Rousseff, que atendeu ao pedido da CPI. Até porque nós cumprimos as leis e não estamos acima delas. Diferentemente de como alguns jornalistas da Folha se comportam, certos de que podem prejulgar, ignorando o princípio constitucional de presunção da inocência e o processo legal."
JOSÉ DIRCEU , ex-ministro da Casa Civil (São Paulo, SP)

Resposta da colunista Eliane Cantanhêde - De 2003 a 2005, o tesoureiro e o secretário-geral do PT, Delúbio Soares e Silvio Pereira, sem cargos no governo, participaram respectivamente de 14 e 16 audiências na Casa Civil. Exemplos: Dirceu se reuniu com Delúbio, Marcos Valério e o presidente da Usiminas, Rinaldo Soares; com Delúbio e a presidente do Banco Rural, Katia Rabello; com Delúbio e o empreiteiro José Celso Gontijo, da JC Gontijo. Quem assinou o ofício 767/2005 para a CPI dos Correios foi a ministra Dilma Rousseff.

Educação
"O doutor em educação João Batista Araujo e Oliveira disse que "a escola pode mudar a vida das populações mais pobres" ("Tendências/ Debates", ontem). Mas será que a escola pode mudar só a vida das populações mais pobres? Será que temos um sistema educacional capaz de gerar transformações ou ainda estamos atrelados à troca de experiências com especialistas internacionais em busca de uma pedagogia adequada a exemplos de outros países, em especial Cuba?
Não somos contra a troca de experiências, mas nos rebelamos com a falta de memória da nossa história da educação, que despreza experiências bem sucedidas, entre as quais cito o "sistema de ensino vocacional", experimentação de educação pública comunitária, de formação do cidadão, que, validada, atingiria toda a escola pública."
ÂNGELO SCHOENACKER , ex-supervisor do serviço de ensino vocacional (São Paulo, SP)

Medo de Dilma
"Danuza Leão se equivoca na coluna "Quem tem medo da doutora Dilma?" (Cotidiano, domingo).
Quem falou em "20 anos no poder" não foi o PT, mas o PSDB, mais precisamente Sergio Motta, ministro das Comunicações de FHC, que teria sido, segundo alguns, o operador do esquema de compra de votos para a aprovar a emenda que permitiu a reeleição do amigo em 1998.
"Serjão" também dizia que FHC era "chegado" numa "masturbação sociológica" e recomendou ao amigo que não se "apequenasse", percebendo o que estava por vir. Se Danuza se lembrasse de tudo isso, poderia entender por que a previsão de Serjão não se concretizou, por que Lula foi eleito e reeleito para a Presidência e por que tem índices de aprovação com os quais os tucanos nunca sonharam."
CELSO BALLOTI (São Paulo, SP)

 

"Simplesmente maravilhoso e claro o artigo de Danuza Leão. Antes da candidatura, nunca víramos a ministra sequer sorrindo; agora, não para de rir. Um dedo eternamente em riste, uma "delicadeza" com os subordinados de chamar a atenção. Dirão alguns que é o "estilo durão" de Dilma. Coitada de Lina Veira."
SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)

Judô
"Diferentemente do informado no texto "Salário opõe judocas e dirigentes da seleção brasileira" (Esporte, 10/8), todo o processo de negociação quanto ao apoio financeiro para os judocas foi pacífico e dentro do espírito esportivo. Em nenhum momento foi apresentada uma "reclamação formal", com ameaças, por parte de nós atletas, mas, sim, uma proposta baseada em ideias muito bem aceitas pela direção da CBJ.
Inicialmente, havia sido cogitado pagar a primeira parcela no dia 10/ 8. Em virtude de entraves jurídicos, foi avisado que a data seria prorrogada por uns dias, mas o número de parcelas seria o mesmo. O presidente Paulo Wanderley Teixeira tem nos deixado a par de todo o andamento do processo. Aguardamos sem maiores problemas.
A proposta de apoio financeiro será um legado para as gerações futuras. Judocas e dirigentes da seleção se uniram por tal ideal."
LEANDRO GUILHEIRO , atleta da seleção brasileira de judô (Rio de Janeiro, RJ)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Jorge da Cunha Lima: A crise e a crise das televisões

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.