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PAINEL DO LEITOR
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Bolivianos em SP
"É com um misto de raiva e de satisfação que escrevo sobre a reportagem "17 horas de trabalho por casa
e comida" (Dinheiro, 16/12).
Raiva por que é inacreditável que
ainda existam contratações nesse
formato entre seres humanos. E é
inaceitável que as autoridades não
façam nada. São pessoas em situações deploráveis, enquanto grandes
gestores de carreiras -e eu sou um
deles- falam sobre como escolher
uma profissão, como se comportar
em processos seletivos e como ser
um profissional de sucesso.
Mas fico muito satisfeita de ver
que ainda existem pessoas que se
incomodam ao saber disso e tentam divulgar e denunciar, renunciando ao medo e ao conforto do lar
para dizer: "parem já com isso! O
ser humano merece respeito e dignidade, merece trabalho e merece
ser pago dignamente por isso. Merece liberdade, igualdade e prazer".
Parabéns à Folha por apoiar este
profissional corajoso e humanista
que é Antônio Gaudério."
NARA MATOS (Rio de Janeiro, RJ)
Publicidade
"Em relação à reportagem "Presidência turbina gastos no setor em
ano de eleição" (Brasil, 17/12), esclareço que as informações sobre
gastos em publicidade realizados
em nome da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República existentes no Portal da Transparência referem-se
aos períodos em que os pagamentos foram realizados, e não àqueles
nos quais as ações de comunicação
foram efetivamente feitas. Por
exemplo: iniciativas promovidas no
final de um exercício são pagas no
início do ano seguinte.
O segundo aspecto a ser ressaltado, que também informamos ao
jornalista da Folha, é que a legislação eleitoral é bastante rígida no
que se refere aos gastos em comunicação nos anos eleitorais. A Secom segue rigorosamente as determinações da lei 9.604/1007, situação que é rotineiramente verificada
pelos órgãos de controles internos
e externos do governo federal.
Conforme a legislação, em seu artigo 37, inciso VII, é vedado ao governo "realizar, em ano de eleição...
despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou
municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta,
que excedam a média dos gastos
nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição".
Os valores corretos dos gastos
com publicidade de caráter institucional sob responsabilidade da Secom são:
2004 - R$ 145.701.730,32
2005 - R$ 141.488.123,19
2006 - R$ 100.243.188,18
2007 - R$ 98 milhões (estimado)
Tais valores revelam que, ao contrário do que apontou a reportagem, os investimentos em comunicação vêm caindo, ano após ano, em
função da reorganização das atividades e da racionalização de gastos
desencadeada pelo governo federal,
especialmente nas despesas de mídia e nos procedimentos para a
contratação de serviços de produção."
OTTONI FERNANDES JR., subchefe executivo da Secom (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Rubens
Valente - A reportagem baseou-se em dados do Siafi, o sistema
mantido pelo próprio governo
para acompanhamento dos gastos da União. Os valores alegados pela Secom já constavam da
reportagem. Segundo o Siafi, os
gastos subiram em anos eleitorais e caíram em anos não-eleitorais.
Dom Cappio
"Há grande confusão sobre o direito à greve de fome de dom Luiz
Cappio. Altas eminências do Vaticano e da CNBB alegam que isso vai
contra os princípios cristãos. Então
como justificar a opção de Jesus pela própria morte? E como legitimar
o sacrifício de tantos mártires da
Igreja Católica?
Uma coisa é o suicídio, geralmente irracional e imoral; outra coisa é
o martírio, merecedor até de culto e
de canonização."
OTTO DANA, pároco da igreja de Sant"Ana
(Rio Claro, SP)
CPMF
"Antes que o governo inicie nova
saraivada de críticas à oposição pelo
fim da CPMF, deve ter em mente
que, se realmente tivesse empregado o dinheiro para a saúde, de maneira correta, honesta e eficiente,
nossos hospitais não estariam sucateados, superlotados e defasados.
Nenhum cidadão, deputado ou senador em sã consciência seria então
contrário à manutenção do tributo.
Um governo democrático não pode impor ao povo que aperte o cinto
sem demonstrar claramente que
está fazendo o mesmo."
PAULO RENATO MARTINS VIEIRA (Guareí, SP)
Terremoto
"Sobre o texto "É bom que a gente
saiba que no Brasil a terra treme,
sim" (Entrevista da 2ª, 17/12), informo que o Ibama e o Instituto
Chico Mendes (ICMBio) analisam
o pedido da UnB para alterar o arranjo sismográfico no parque nacional de Brasília. Ao contrário do
publicado, a UnB sempre foi informada do andamento do processo.
O ICMBio concluiu os levantamentos de campo necessários ao
dimensionamento dos impactos
sobre o ambiente do parque e apresentará um relatório com as recomendações técnicas, indicando as
ações necessárias para compatibilizar a atividade com os objetivos da
unidade de conservação."
JULIO GONCHOROSKY, diretor de unidade de conservação e proteção integral do ICMBio
(Brasília, DF)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Milton Linhares, vice-reitor da
Uniban - Universidade Bandeirante de São Paulo (São Paulo, SP);
Luiz Seabra, Guilherme Leal, Pedro Passos e Alessandro Carlucci, Natura (São Paulo, SP); Odete A.
Duarte, diretora de Comunicação
Corporativa da Rhodia, e Roberto
Custódio, Press'Express" Comunicação (São Paulo, SP); Lobbe Neto,
deputado federal pelo PSDB-SP
(Brasília, DF); Mariangela Abbatepaulo, gerente do Sesc (Ribeirão
Preto, SP); Mario Garrefa, presidente do Ceise-Centro das Indústrias de Sertãozinho e Região (Sertãozinho, SP); Paulo Ricardo Arena Filho, juiz federal (Ribeirão
Preto, SP); Ricardo Braga Monte
Serrat, juiz eleitoral (Ribeirão Preto, SP); Sergio Tannuri (São Caetano do Sul, SP); Maria Tereza
Maldonado (Rio de Janeiro, RJ);
Vícolo Nostro (São Paulo, SP); Galeria Fortes Vilaça (São Paulo,
SP); Hospital Samaritano (São
Paulo, SP).
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