São Paulo, sexta-feira, 20 de março de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Senado
"Muito pertinente a nota "Todo mundo é diretor", publicada ontem na coluna "Painel" (Brasil, pág. A4). Ela escancara o desmando existente nas instituições brasileiras, no caso específico, o Senado.
Atinge as raias do inverossímil que senhores, já em idade provecta, não tenham nenhum zelo pela própria reputação e sejam desprovidos da mais absoluta falta de respeito por si e pela opinião pública.
Os nefandos escândalos que se sucedem diariamente são apenas gotículas de lama de um profundo e imenso lodaçal que nos envergonha como brasileiros e nos revolta como eleitores."
LUIZ FERNANDO DA SILVA ASSIS (Salvador, BA)

"Que tal se o Senado permanecesse fechado até que a Fundação Getúlio Vargas concluísse a sua auditoria?
E, já que eles não são auditores profissionais, teriam o direito de demorar alguns anos para concluir o trabalho. As malandragens, nesse ínterim, ficariam bem mais restritas."
ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)

Clodovil
"Compartilho da opinião de Carlos Heitor Cony sobre Clodovil (Opinião, ontem). Pena ele não ter tido tempo de aprovar um projeto que reduziria à metade as cadeiras na Câmara. Na pior das hipóteses haveria uma redução de 50% nos escândalos daquela Casa."
AUGUSTO LUPPI (São Paulo, SP)

Segurança
"São fantasiosas as afirmações publicadas ontem pela Folha sob o título "Ferreira Pinto ajudou a minar antecessor junto ao governador" (Cotidiano).
Citando como fonte "tucanos próximos de Serra", convenientemente mantidos no anonimato, o jornal diz ainda que Ferreira Pinto teve "êxito", já que o ex-secretário Ronaldo Marzagão "tinha um passivo de equívocos nada desprezível", segundo avaliação que o jornal não assume e imputa a um certo "círculo de Serra".
O mais grave é que a Folha nem sequer procurou conferir o que supostamente ouviu, apresentando ao leitor, como verdade absoluta, fatos jamais ocorridos, distanciando-se, assim, da prática do bom jornalismo.
Ferreira Pinto nunca falou com o governador sobre os problemas da Segurança Pública; este é um fato. As versões em contrário são falsas. Completa a reportagem uma insinuação absurda: a de que a troca de secretários na Secretaria da Segurança Pública teria relação com o que o jornal trata como ambição de Serra de chegar à Presidência da República.
Ou seja, encara um ato de governo como ato eleitoral. Isto é mais próprio de artigos de opinião do que de reportagens."
JUNIA NOGUEIRA DE SÁ , coordenadora de comunicação da Secretaria de Comunicação do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e José Alberto Bombig - Não é verdade que os repórteres apresentem os fatos como verdade absoluta. O texto deixa claro que a versão apresentada é a do grupo mais próximo do governador José Serra.

Cotas
"A sociedade brasileira tem uma dívida impagável com os descendentes de escravos negros, que vai além de encontrar caminhos para reduzir as diferenças, aumentando as oportunidades.
Agora que, pela primeira vez, se está tentando fazer alguma coisa (as cotas universitárias), há senadores receosos do "risco de fomentar a desigualdade racial", como se esta até agora não existisse."
ABRAHAM GOLDSTEIN , copresidente da B'nai B'rith do Brasil, entidade judaica de defesa dos direitos humanos (São Paulo, SP)

Mapa
"A notícia que se espalhou pela imprensa nesta semana sobre os erros nos livros didáticos de geografia da rede estadual de ensino de São Paulo expõe de maneira clara a concepção mercadológica de educação da secretária Maria Helena Guimarães de Castro e do governo Serra.
Quando aparece um erro grotesco como este, a secretária não dá entrevista e põe a culpa na Fundação Vanzolini, responsável pelos mapas. Ou seja, terceirizou.
A secretária, que sempre critica os professores, não tem uma assessoria para verificar isso?"
MARIA JOSÉ SPEGLICH (Campinas, SP)

Enchente
"A reportagem "Kassab gastou mais em publicidade que em obra antienchente" (Cotidiano, 18/3) está baseada em erro.
O controle, o reconhecimento e o pagamento (liquidação) de despesas correntes são sempre mais rápidos do que os pagamentos de investimentos (que têm um intervalo médio de 60 dias entre a sua execução e o pagamento. Ao comparar o valor liquidado de uma despesa corrente, como publicidade, com o de um investimento, como serviços e obras contra enchentes, a Folha distorce a informação.
No dia 15 de março (em que se baseou a reportagem), os valores liquidados em publicidade incluem anúncios veiculados até o fim de fevereiro (15 dias antes); no mesmo dia, os valores liquidados em atividades antienchente diziam respeito só a obras feitas em janeiro (entre 45 e 75 dias antes)."
SERGIO RONDINO, assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Evandro Spinelli - A alegação da prefeitura já constava do "Outro lado" da reportagem.

Usina
"O texto "Usinas do Madeira levam caos e riqueza a RO" (Dinheiro, 8/3), de Julio Wiziack, atribui-me afirmação que jamais fiz. Não é verdade que tenha declarado que "seis meses após o início das obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, os bancos Santander e Banif (...) ainda não conseguiram investidores para o empreendimento".
Sugeri, na presença de dois assessores, que, sobre as questões relativas ao Fundo de Investimento em Participações Amazônia Energia, o repórter procurasse os citados bancos. O repórter gravou a entrevista e sabe a diferença entre afirmação e interpretação de uma conversa.
É inaceitável transformar interpretações em afirmações e, à falta de outras fontes, atribuí-las a mim."
ROBERTO SIMÕES, Santo Antônio Energia SA (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Julio Wiziack - Como diz o missivista, a entrevista está gravada, e a informação dada foi essa.

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