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PAINEL DO LEITOR
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Senado
"Muito pertinente a nota "Todo
mundo é diretor", publicada ontem
na coluna "Painel" (Brasil, pág. A4).
Ela escancara o desmando existente nas instituições brasileiras,
no caso específico, o Senado.
Atinge as raias do inverossímil
que senhores, já em idade provecta,
não tenham nenhum zelo pela própria reputação e sejam desprovidos
da mais absoluta falta de respeito
por si e pela opinião pública.
Os nefandos escândalos que se
sucedem diariamente são apenas
gotículas de lama de um profundo e
imenso lodaçal que nos envergonha
como brasileiros e nos revolta como eleitores."
LUIZ FERNANDO DA SILVA ASSIS (Salvador, BA)
"Que tal se o Senado permanecesse fechado até que a Fundação
Getúlio Vargas concluísse a sua auditoria?
E, já que eles não são auditores profissionais, teriam o direito
de demorar alguns anos para concluir o trabalho. As malandragens,
nesse ínterim, ficariam bem mais
restritas."
ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)
Clodovil
"Compartilho da opinião de Carlos Heitor Cony sobre Clodovil
(Opinião, ontem). Pena ele não ter
tido tempo de aprovar um projeto
que reduziria à metade as cadeiras
na Câmara. Na pior das hipóteses
haveria uma redução de 50% nos
escândalos daquela Casa."
AUGUSTO LUPPI (São Paulo, SP)
Segurança
"São fantasiosas as afirmações
publicadas ontem pela Folha sob o
título "Ferreira Pinto ajudou a minar antecessor junto ao governador" (Cotidiano).
Citando como fonte "tucanos
próximos de Serra", convenientemente mantidos no anonimato, o
jornal diz ainda que Ferreira Pinto
teve "êxito", já que o ex-secretário
Ronaldo Marzagão "tinha um passivo de equívocos nada desprezível",
segundo avaliação que o jornal não
assume e imputa a um certo "círculo de Serra".
O mais grave é que a
Folha nem sequer procurou conferir o que supostamente ouviu, apresentando ao leitor, como verdade
absoluta, fatos jamais ocorridos,
distanciando-se, assim, da prática
do bom jornalismo.
Ferreira Pinto nunca falou com o
governador sobre os problemas da
Segurança Pública; este é um fato.
As versões em contrário são falsas.
Completa a reportagem uma insinuação absurda: a de que a troca
de secretários na Secretaria da Segurança Pública teria relação com o
que o jornal trata como ambição de
Serra de chegar à Presidência da
República.
Ou seja, encara um ato de governo como ato eleitoral. Isto é mais
próprio de artigos de opinião do que
de reportagens."
JUNIA NOGUEIRA DE SÁ , coordenadora de comunicação da Secretaria de Comunicação do governo
de São Paulo (São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas Mario
Cesar Carvalho e José Alberto
Bombig - Não é verdade que os repórteres apresentem os fatos
como verdade absoluta. O texto
deixa claro que a versão apresentada é a do grupo mais próximo do governador José Serra.
Cotas
"A sociedade brasileira tem uma
dívida impagável com os descendentes de escravos negros, que vai
além de encontrar caminhos para
reduzir as diferenças, aumentando
as oportunidades.
Agora que, pela primeira vez, se
está tentando fazer alguma coisa
(as cotas universitárias), há senadores receosos do "risco de fomentar a
desigualdade racial", como se esta
até agora não existisse."
ABRAHAM GOLDSTEIN , copresidente da B'nai
B'rith do Brasil, entidade judaica de defesa dos
direitos humanos (São Paulo, SP)
Mapa
"A notícia que se espalhou pela
imprensa nesta semana sobre os erros nos livros didáticos de geografia
da rede estadual de ensino de São
Paulo expõe de maneira clara a concepção mercadológica de educação
da secretária Maria Helena Guimarães de Castro e do governo Serra.
Quando aparece um erro grotesco como este, a secretária não dá
entrevista e põe a culpa na Fundação Vanzolini, responsável pelos
mapas. Ou seja, terceirizou.
A secretária, que sempre critica
os professores, não tem uma assessoria para verificar isso?"
MARIA JOSÉ SPEGLICH (Campinas, SP)
Enchente
"A reportagem "Kassab gastou
mais em publicidade que em obra
antienchente" (Cotidiano, 18/3)
está baseada em erro.
O controle, o reconhecimento e o
pagamento (liquidação) de despesas correntes são sempre mais rápidos do que os pagamentos de investimentos (que têm um intervalo
médio de 60 dias entre a sua execução e o pagamento. Ao comparar o
valor liquidado de uma despesa
corrente, como publicidade, com o
de um investimento, como serviços
e obras contra enchentes, a Folha
distorce a informação.
No dia 15 de março (em que se
baseou a reportagem), os valores liquidados em publicidade incluem
anúncios veiculados até o fim de fevereiro (15 dias antes); no mesmo
dia, os valores liquidados em atividades antienchente diziam respeito só a obras feitas em janeiro (entre 45 e 75 dias antes)."
SERGIO RONDINO, assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)
Resposta do repórter Evandro
Spinelli - A alegação da prefeitura já constava do "Outro lado"
da reportagem.
Usina
"O texto "Usinas do Madeira levam caos e riqueza a RO" (Dinheiro, 8/3), de Julio Wiziack, atribui-me afirmação que jamais fiz. Não é
verdade que tenha declarado que
"seis meses após o início das obras
da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, os bancos Santander e Banif
(...) ainda não conseguiram investidores para o empreendimento".
Sugeri, na presença de dois assessores, que, sobre as questões relativas ao Fundo de Investimento em
Participações Amazônia Energia, o
repórter procurasse os citados bancos. O repórter gravou a entrevista e
sabe a diferença entre afirmação e
interpretação de uma conversa.
É
inaceitável transformar interpretações em afirmações e, à falta de outras fontes, atribuí-las a mim."
ROBERTO SIMÕES, Santo Antônio Energia SA
(São Paulo, SP)
Resposta do repórter Julio Wiziack - Como diz o missivista, a
entrevista está gravada, e a informação dada foi essa.
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