São Paulo, quarta-feira, 20 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Aécio
O senador Aécio Neves cometeu o erro de não prestar atenção ao prazo de validade da sua carteira de habilitação. Isso está errado, mas é um erro cometido por muitas pessoas de boa-fé.
No mais, seguiu a lei! Entregou a carteira e providenciou outro motorista para dirigir o seu carro. Com outra pessoa no volante, não precisava mais fazer o teste do bafômetro.
O caso, a meu ver, não merecia tamanha repercussão.
KARINA DE MATOS (São Paulo, SP)

 

Deixando de lado o embate político entre situação e oposição e as piadinhas oportunistas geradas por quem vacila, vejo o lado educativo do episódio com Aécio Neves e indago: você, leitor, sabe qual é a data de vencimento da sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH)?
FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)   Informamos não ter sido feita pelo senador Aécio Neves, no Twitter, a declaração atribuída a ele pela Folha (Poder, ontem) e reiteramos o comunicado já feito aos veículos de imprensa em diferentes oportunidades de que o senador não possui Twitter, Facebook ou integra outra rede social.
LUIZ NETO, assessor de imprensa do senador Aécio Neves (Brasília, DF)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia abaixo a seção "Erramos".

Maconha
A presidente Dilma Rousseff tem declarado ser radicalmente contra as drogas. Por outro lado, o líder do PT na Câmara, o deputado federal Paulo Teixeira, defende o plantio de maconha em cooperativa, alegando que o cerco às drogas aumenta a violência (Poder, 17/4).
Se o cerco às drogas gera violência, o nobre deputado deveria também -em nome da redução da violência- propor a imediata liberdade de todos os traficantes que foram heroicamente cercados e presos pela polícia.
Cabe aos seus eleitores e às famílias brasileiras julgarem se o deputado está certo ou errado.
MAURO BORGES, coordenador nacional da campanha Droga Mata (São Paulo, SP)

 

Está certo o deputado Paulo Teixeira. A lei deveria permitir que quem fosse usuário plantasse para consumo próprio e também distribuísse aos amigos. Já tentaram alguma vez liberar? Como podem ter certeza que a liberação aumentará o consumo se isso nunca foi feito? Trabalha-se com hipóteses, quando é preciso ter bases sólidas e informações para solucionar o problema.
CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

Bullying
Tenho lido na Folha os artigos e as cartas de leitores sobre o caso da chacina de Realengo. Já é hora de parar com reflexões sobre a tragédia e com fotografias que em nada auxiliam. Agora cabe discutir o que fazer para conter o bullying, uma forma de assédio moral que vem se espalhando não só em escolas, mas em outros meios, como o ambiente de trabalho.
JACINTA MARIA GOMES BARRETO (Niterói, RJ)

Racismo
O sr. José Vicente tem direito às suas opiniões e à atitude combativa que apresenta, e tem razão em abominar o racismo ("É o racismo, estúpidos!", "Tendências/ Debates", ontem).
Entretanto seria razoável que ele avaliasse o possível efeito que pode ter no leitor a veemência estrondosa que usa, porque pode parecer a alguns que ele põe a causa dos males do mundo nos brancos, esquecendo que todo ser humano, infelizmente, é capaz de fazer tanto o bem quanto o mal.
Certamente o sr. José Vicente não deseja passar essa imagem maniqueísta.
JÚLIO F. DE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

Plebiscito
Já que a moda é pedir plebiscito, não seria interessante se o governo fizesse um para saber se o povo brasileiro quer realmente pagar para ter um trem-bala?
WILSON N. HIPOLITO (Santos, SP)

Pele
Interessante a linha de raciocínio do sr. Anderson Birman, presidente da Arezzo, ao dizer que o "fenômeno" do uso de peles é uma "tendência mundial" ("Pressão faz Arezzo barrar venda de pele", Mercado, ontem), como se isso justificasse o injustificável. Ora, partindo da mesma premissa, há pouco mais de cem anos a escravidão de seres humanos era também uma "tendência mundial".
Não fosse a luta abolicionista iniciada por alguns poucos, hoje poderíamos comprar escravos em hipermercados ou pela internet.
ANDRÉ FRANCISCO GARCIA DE ASSIS (São Paulo, SP)

Véus
Pasmei ao ver a posição contraditória do colunista João Pereira Coutinho ("Abençoada nudez", Ilustrada, ontem), que diz ser o veto à burca e ao niqab uma "lei equilibrada".
Pois bem: com a proibição, os cidadãos irão reconhecer-se melhor, como habitantes de um mesmo país, como seres de destinos brevemente compartilhados?
Não será isso uma consolidação total de uma forma de xenofobia -de modo que a mulher que carrega em seu pescoço um terço estranhe e despreze outra mulher que gostaria de estar fazendo o mesmo à sua maneira?
O que está em questão não é o pudor relativo que o colunista traz à luz, mas o respeito por algo mais do que o conforto de andar despido em casa. Discute-se a religião e o laicismo dos Estados.
MARIANA FUJISAWA (Campinas, SP)

Cultura
O escritor Lêdo Ivo colocou o dedo na ferida ao questionar veto de familiares ao uso de fotografias do poeta Manuel Bandeira (Ilustrada, ontem).
É hora de o Brasil decidir se irá salvaguardar o direito ao acesso à informação, à história, à arte e à cultura, ou se vai seguir protegendo, não propriamente a "imagem" de quem quer que seja, mas os interesses, muitas vezes injustificáveis, de alguns herdeiros de artistas e demais criadores culturais.
OTAVIO LEONÍDIO (Rio de Janeiro, RJ)

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