|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Na PM
"Gostaria de parabenizar a Folha
pela reportagem "PM por dentro"
(Mais!, 18/5).
O relato do repórter é bem feito.
A idéia de fazer jornalismo desta
forma me parece muito valorosa,
pois permite que o leitor esclarecido faça o seu próprio julgamento a
partir de uma experiência vivenciada de fato pelo ator-repórter.
E a forma da reportagem foi feliz,
já que o texto está descontaminado
de opiniões pessoais que poderiam
propiciar uma equivocada formação da opinião pública."
AMARILDO FERNANDES (Rio de Janeiro, RJ)
Justiça espírita
"Aos juristas para quem a espiritualização do Judiciário traria "contaminação de decisões por valores
ou crenças de caráter religioso ou
pessoal" (Cotidiano, 19/5), digo
que a ética espírita-cristã não contamina, mas saneia.
Já o poder, o dinheiro, os preconceitos, o materialismo, a arrogância
e os interesses escusos são velhos
poluentes do mundo jurídico."
JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS (Taubaté, SP)
"É um absurdo que parte do Judiciário aceite como meio de prova
mensagem de um morto para inocentar ou culpar pessoas.
Daqui a pouco, quererá um juiz,
adepto da umbanda, julgar seus
processos apenas depois de ter incorporado xangô -pois é esta entidade que representa a justiça naquela religião. Ou então um juiz
evangélico absolver ou culpar em
nome de Jesus, pois, por sua fé, só
Jesus salva."
JEAN COLMEAL, advogado (Mogi das Cruzes, SP)
Noel
"Estou surpresa com a possibilidade de qualquer polêmica em relação à obra de Noel Rosa ("Liberação
de sambas de Noel divide artistas",
Ilustrada, 16/5). É extremamente
importante que a obra de Noel seja
regravada, ou reeditada como o original, tocada nas rádios, cantada pelos botequins afora e adorada por
nós, brasileiros.
Se vai mudar a forma ou não, se o
cavaco vai ser substituído temporariamente pela guitarra ou qualquer
coisa parecida, pouco importa. O
importante é permitir às nossas
crianças e adolescentes o prazer de
ouvir Noel."
IRACEMA VASCONCELLOS (Uberlândia, MG)
Ibirapuera
"Sobre o texto "Candidato ao conselho gestor do Ibirapuera propõe
área de sexo livre no parque" (Cotidiano, 17/5), esta secretaria informa que qualquer pessoa que for flagrada praticando sexo ao ar livre no
Ibirapuera, seja qual for a sua orientação sexual, será processada.
A vigilância está sendo feita, e
qualquer cidadão que desejar fazer
denúncia de flagrante pode acionar
a administração do parque ou a
Guarda Civil Metropolitana.
Esta é a lei atual. Quem quiser
mudar esta legislação deve tratar
disso no Congresso Nacional."
MÔNICA RIBEIRO, assessoria de comunicação da
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (São Paulo, SP)
Edemar
"O jornalista Mario Cesar Carvalho, ao responder neste "Painel do
Leitor" (15/5) à carta que enviei, comete duas inverdades. Vejamos:
1. "O Ministério Público da Suíça
conseguiu (sic) congelar valores
que Edemar mantinha numa conta
da Suíça depois que ele foi condenado pela Justiça brasileira a 21 anos
de prisão".
Não é verdade. O UBS -União de
Bancos Suíços-, assim que soube
das matérias jornalísticas publicadas pelo senhor Mario Cesar Carvalho, congelou, preventivamente, as
contas de Edemar e de mais duas
empresas tidas como de Edemar,
em abril de 2005, e encaminhou o
assunto ao procurador do Cantão
de Zurique, que, em seguida, em junho de 2005, determinou o congelamento. Após, solicitou pronunciamento do Judiciário brasileiro.
Tudo isso muito antes da sentença
do juiz Fausto, que ocorreu em dezembro de 2006.
Em março de 2006, portanto nove meses antes da sentença, o juiz
da 6ª Vara solicitou ao promotor de
Zurique bloquear as referidas contas. Na sentença, em dezembro de
2006, informa que os valores congelados deverão ter perdimento em
favor da União, após trânsito em
julgado às partes.
2. "Para a promotoria Suíça, a origem dos fundos não foi esclarecida".
Não é verdade. As minhas contas
e de duas empresas tidas como minhas foram abertas no UBS antes de
existir o Banco Santos. Mais: a minha encontrava-se declarada ao
Imposto de Renda, no Brasil, por
seu titular, o que torna indiscutível
a origem dos fundos. Além disso, de
conformidade com a legislação suíça, especialmente a sua lei de repressão à lavagem de dinheiro ("loi
de blanchîment d'argent'), as instituições financeiras, ao aceitarem
abrir uma conta, são obrigadas a verificar a licitude da origem dos fundos que nela serão depositados.
A instituição financeira que assim não proceder passa a ser co-responsável por eventual lavagem de
dinheiro proveniente de atividades
criminosas. Por isso, todos os bancos suíços (e os outros também)
criaram o serviço de "compliance",
cuja finalidade é verificar se uma
determinada operação (no caso, a
abertura das minhas contas e das
empresas ditas ligadas a mim) está
conforme às exigências legais. Portanto, se a conta foi aberta, é porque
o UBS examinou a origem dos fundos e concluiu ser lícita.
O bloqueio dos valores nada teve
a ver com a origem dos fundos existentes nas contas, que era lícito, legítimo. O bloqueio decorreu de um
movimento defensivo do UBS (e
que seria feito por qualquer outro
banco) ao tomar conhecimento
-pela imprensa, especialmente por
meio de reportagens assinadas pelo
jornalista Mário César Carvalho,
nessa respeitável e internacionalmente bem conceituada Folha- de
ordens no Brasil para o bloqueio de
bens de Edemar Cid Ferreira."
EDEMAR CID FERREIRA (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Mario
Cesar Carvalho - A Suíça bloqueou valores de Edemar Cid
Ferreira e de empresas cuja titularidade são atribuídas a ele
por ter dúvidas sobre a origem
dos fundos. Sobre a data do congelamento dos valores, leia
na seção "Erramos".
Índios
"Concordo com a declaração de
Márcio Thomaz Bastos: "Reserva
será o maior legado de Lula" (Brasil, 17/5). Resta saber para quem.
Para nós ou para as potências estrangeiras que têm interesse nos
minerais daquela região?"
LAURO CAVERSAN (Curitiba, PR)
Exército no Haiti
"E daí se a presença do Exército
nos custou R$ 150 milhões? A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro custa R$ 450 milhões/ano ao
contribuinte. O nosso Exército pelo
menos tenta fazer alguma coisa. A
Alerj, por sua vez, tem muito menos
deputados que o número de soldados lá fora e é quase inútil."
RODRIGO DE FILIPPO (Rio de Janeiro, RJ)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Vaz De Lima, Donisete Braga e Edmir Chedid: Os novos caminhos da TV Assembléia
Próximo Texto: Erramos Índice
|