São Paulo, quarta-feira, 20 de junho de 2007 |
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ANTONIO DELFIM NETTO Arqueologia econômica
A FOLHA de domingo publicou uma interessante, competente e equilibrada reportagem, do jornalista Pedro Soares,
com o título "1973, o ano em que o
Brasil cresceu 14%" -o maior registrado naquele ano no mundo.
Apenas para relativizar esses resultados, é preciso dizer que, em 1973, o crescimento do PIB mundial foi de 6,8% (o nosso, de 14%), e a taxa de inflação mundial foi de 11% (a nossa, de 15,6%). A tabela mostra a falsidade da acusação de "endividamento insustentável": a relação dívida externa líqüida/ exportação de bens e serviços era de 1,2 em 1973, quando a relação "virtuosa" é de 1. O endividamento só começou em 1974, quando as importações cresceram 104% devido à primeira crise do petróleo. Talvez mais importante do que isso seja o gráfico abaixo, que mostra que a aceleração do crescimento foi acompanhada por uma redução da taxa de inflação, observação que liqüidou a "ciência" do cepalismo-vulgar que inspirava os críticos de então. ANTONIO DELFIM NETTO escreve às quartas-feiras nesta coluna. Texto Anterior: Rio de Janeiro - Ruy Castro: Batida diferente Próximo Texto: Frases Índice |
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