São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Dossiê
"Mercadante deu um tiro na pé. Nesse caso da compra de dossiê, afirmou em entrevista que "Lula já está com a eleição garantida. Por que faria uma coisa dessas?". Quer dizer então que, se Lula não tivesse garantia de vitória, o crime poderia ser cometido naturalmente? Já que, segundo as pesquisas, a derrota de Mercadante está "garantida", podemos crer que o bravo senador petista poderia estar envolvido numa tal trapalhada? Mercadante perdeu a confiança dos paulistas quando, à época do mensalão, Correios e outras maracutaias petistas, se preocupou em defender as "Guadagnin da vida" e seu inseparável tutor. Se tivesse tido a dignidade de seu companheiro Suplicy, que, mesmo timidamente, agiu para que tudo fosse esclarecido, talvez hoje tivesse alguma chance de vitória."
ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)

"Já é ruim que os lulo-petistas estejam fazendo o que (quase) todo mundo sempre fez. Mas, caramba, precisavam ser tão incompetentes?
Conseguir fazer uma política econômica de direita e ao mesmo tempo desmoralizar a esquerda não é pouca coisa. É uma proeza!
E o Bornhausen ainda tem raiva deles. Ô injustiça!"
JOSÉ ALBERTO MARCONDES MACHADO (Carapicuíba, SP)

"Lamentável a atuação da imprensa no caso do dossiê Serra/ Alckmin, encobrindo a real prioridade da investigação, que seria o conteúdo desse dossiê. Pelo que foi publicado na revista "Isto É", esse dossiê não foi inventado. E, pelo valor que seria pago, com certeza não é falso. A imprensa deveria dar maior destaque a isso, exigindo das autoridades uma investigação sem precedentes neste caso, que envolve os dois candidatos aos maiores cargos da administração pública do país."
JULIO CEZAR COSTA (São Paulo, SP)

"A hipocrisia na política brasileira é algo impressionante. O senhor Jorge Bornhausen ("Pega ladrão!') mostra-se "indignado" com os acontecimentos que, pela sua ótica autoritária, já estão completamente provados. Gostaria de saber onde estava a indignação do senhor Jorge Bornhausen durante os anos da ditadura militar, quando centenas de pessoas foram espancadas, torturadas, assassinadas e vários políticos do seu partido refestelaram-se nas tetas do Poder."
ORLANDO FRONHA FILHO (São Paulo, SP)

"É lastimável que, na política brasileira, depoimentos de bandidos, como esse tal de Verdoin, venham sendo usados à larga para destruir reputações e conseguir ganhos eleitorais sem nenhuma preocupação com a apuração da verdade. É claro que a negociação do dossiê da Planam se enquadra nessa categoria de fatos. E é evidente que quem negocia com bandido é, no mínimo, cúmplice dele. Gostaria que PSDB e PFL tivessem o mesmo empenho que têm ao condenar os supostos envolvidos neste caso para informar a sociedade que as fotos são montagens, que as reuniões não aconteceram, que os discursos não existiram e que as ambulâncias do PSDB não foram superfaturadas."
ISNALDO PIEDADE DE FARIA (Brasília, DF)

PUC
"Em relação à reportagem "PUC amplia em 26% vagas no vestibular" (Cotidiano, 13/9), de autoria do jornalista Fábio Takahashi, é preciso esclarecer o seguinte: Em nenhum momento da entrevista fui questionada a respeito da relação entre o crescimento na quantidade de alunos e a queda ou não da qualidade dos cursos oferecidos.
É importante deixar claro que serão oferecidas vagas novas em todos os campi da PUC-SP: Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Sorocaba, Santana e Barueri. O texto dá a impressão de que os novos alunos sobrecarregarão as salas de aula do campus Monte Alegre, onde se concentra a maior parte dos cursos da PUC-SP.
Não se comparam estatisticamente bases diferentes. Os cursos tradicionais da PUC-SP para 2006 ofereceram 4.590 vagas. A estas vagas, para 2007, só foram acrescidas 345 novas vagas, ou seja, apenas 7% de aumento (sendo 3,6% no campus Monte Alegre).
É fundamental lembrar ainda que as novas vagas não foram criadas de forma aleatória, apenas para ajudar a aumentar o orçamento da universidade. Na busca por qualidade acadêmica, a PUC-SP, ao abrir a novos alunos os seus cursos, consultou as respectivas entidades de classe para avaliar qual o impacto no mercado de mais vagas sugeridas para algumas carreiras."
BADER BURIHAN SAWAIA, vice-reitora acadêmica da PUC-SP (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Fábio Takahashi - A missivista abordou a questão da qualidade respondendo a outras perguntas feitas a ela, tanto que a reportagem informa que a universidade entende ser possível fazer a expansão utilizando, em grande parte, a estrutura já existente. O texto em nenhum momento afirmou que o aumento de vagas será feito apenas no campus Monte Alegre ou que a expansão ocorreu devido somente ao problema financeiro. Sobre as vagas oferecidas, foram utilizados os dados repassados pela própria PUC.

"Podreiros"
"Estou certa de que Fernando Bonassi prestou a devida homenagem a todos "podreiros" deste país no seu artigo de ontem na Ilustrada."
MARIA EFIGÊNIA BITENCOURT TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

Islã
"Da série "Seria cômico se não fosse trágico". Muçulmanos indignados com o comentário do papa de que o islã seria uma religião violenta prometem vingança."
FRANCISCO PEDRO ALVES (Barretos, SP)

"Por que é tão difícil para um papa pedir perdão? Não foi isso que Jesus Cristo pregou? Humildade? A espada também não foi usada em nome da Igreja Católica na época das Cruzadas e da Santa Inquisição?"
MARCUS LUCIANO VILLAR (Itapevi, SP)

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