São Paulo, segunda-feira, 20 de novembro de 2006 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Doações eleitorais "A reportagem publicada neste domingo ("Doação expõe promiscuidade entre deputados e empresas", Brasil) a respeito de doações de campanha propõe uma discussão pertinente. Mas, ao deixar de detalhar a atuação de cada deputado, acaba por lançar suspeitas sobre todos. Por isso, julgo necessário esclarecer que o projeto que relatei -sobre implantação de estabelecimentos comerciais de grande porte em áreas urbanas- tem caráter restritivo. Ele exige que shopping centers e hipermercados, por exemplo, realizem audiências públicas como parte do processo de Estudo de Impacto de Vizinhança. Em meu relatório, acrescentei artigo assegurando que essas audiências sejam realizadas antes da emissão de qualquer licença, tornando o processo mais transparente. Assim, a proposta, em vez de beneficiar, pode até contrariar os interesses de empreendedores da área da construção e de shopping centers -o que torna absurda qualquer suspeita de favorecimento." GUSTAVO FRUET , deputado federal pelo PSDB-PR (Brasília, DF) "Na edição de ontem, a manchete da Folha ("Doações revelam conflito de interesses') disse o óbvio, isto é, que empresas e instituições fazem doações a políticos com os quais têm afinidades. Declarações minhas foram publicadas, impropriamente, sob o título "Empresas negam elo entre doações e ação parlamentar" (Brasil, pág. A6). Ora, eu não neguei o elo. Ao contrário, afirmei enfaticamente a sua existência. E até citei, como exemplo, a lei complementar nº 121, oriunda de uma iniciativa do deputado Mário Negromonte (PP-BA), voltada ao combate do roubo de veículos e cargas. O repórter preferiu ignorar essa informação e relacionou (na pág. A8) outros projetos de lei que nunca tiveram apoio da nossa associação, mas que, talvez, combinassem melhor com a tese que a matéria queria demonstrar -em defesa do financiamento público das campanhas eleitorais. Doações feitas à luz do dia deveriam ser aplaudidas. O patrulhamento da prática, além da hipocrisia que encerra, empurra políticos e empresários ao caminho das trevas. Esse denuncismo inconseqüente, em vez de servir ao aperfeiçoamento das instituições, acaba sendo um estímulo ao caixa dois, com ou sem financiamento público." GERALDO VIANNA , presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (São Paulo, SP)
Incor e Fundação Zerbini
Consciência Negra "Concordo plenamente com a carta do leitor Jorge Derviche Filho, quando diz achar um absurdo o feriado de hoje. Devo ressaltar que sou judia. Assim, faço parte de um grupo que ainda sofre preconceito, tal como árabes, muçulmanos, negros, índios, orientais etc. Não é com feriado que se resolvem problemas relacionados à discriminação ou desigualdade, e sim com atitudes baseadas na justiça entre todos. Entre elas, educação, saúde, moradia e trabalho." MARLENE COHEN DIAMANDI (São Paulo, SP) "Uma parcela da população (empresários?) sempre reclama do suposto excesso de feriados, alegando que contribuem para a miséria do país, entre outras coisas. Discordo que um feriado a mais ou a menos vá mudar algo. Os empresários poderiam pagar salários maiores, o que geraria o crescimento da economia. Mas é mais fácil reclamar dos impostos e do custo Brasil." CELSO GONÇALVES MORELLI (São Paulo, SP)
Congresso de juízes
Controladores de vôo
Anorexia
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