São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 2003 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR Museu Brasileiro da Escultura "A coluna de Mônica Bergamo (Ilustrada, pág. E2), que é lida em todo o país, publicou, em 18/12, uma entrevista-relâmpago comigo. Pelas respostas, ficaram informados os leitores da situação difícil pela qual passa o MuBE -o que não é privilégio seu, pois todos os museus, com raras exceções, enfrentam dura situação econômica. Agradeço, portanto, a informação veiculada nesse jornal de expressão nacional, que só merece reparos nos dados referentes aos números de frequência em nossos cursos e oficinas de arte. Durante o ano de 2003, frequentaram as aulas de pintura, escultura, desenho, fotografia, história da arte e grafitismo 559 alunos, orientados pelos professores Paulo Pasta, Tuneu, Ângela Bassan, Paulo Whitaker e Eduardo Wernek, entre outros. Encerrando a programação de 2003, uma belíssima e elogiada exposição de trabalhos dos alunos dos ateliês do MuBE foi inaugurada no dia 16 passado -e pode ser apreciada até 13 de janeiro de 2004. Da exposição fazem parte vários professores que se orgulharam de figurar junto a seus alunos. Gostaríamos que, com a publicação desta, fossem dirimidas as dúvidas suscitadas quanto aos números informados pela coluna. Os artistas que aqui expõem têm contado com patrocínio, o que lhes permite doar verba para enfrentar o alto custo da assessoria de imprensa, segurança (24 horas), coquetel de inauguração, limpeza dos locais de exposição etc. Como entidade sem fins lucrativos e de utilidade pública federal, estadual e municipal, não podemos alugar nossas dependências, ficando no contrato de cessão de espaço a contribuição, à guisa de colaboração, dos artistas que aqui expõem." Marilisa Rodrigues Rathsam, presidente do Museu Brasileiro da Escultura (São Paulo, SP) Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos". Aberração "A defesa por parte de Jacques Chirac da lei que proíbe o uso de símbolos religiosos por alunos que frequentam a rede pública de ensino e a sugestão do presidente francês para que as empresas implementem o mesmo tipo de regulamentação em seus locais de trabalho é uma aberração. O conceito de separação entre igreja e Estado significa que o Estado não deve se imiscuir em assuntos religiosos de seus cidadãos. Ora, é exatamente isso o que Chirac está fazendo. Ao proibir os crentes dessas fés de seguirem sua religião no que tange ao uso de símbolos aparentes, a França está gratuitamente coagindo esses seus cidadãos a optar entre transgredir os preceitos religiosos em que acreditam e ficar privados do ensino na rede pública." Jorge Alberto Nurkin (São Paulo, SP) Motivos "Em relação ao artigo "A grandeza de Josef Stálin" ("Tendências/Debates", 18/ 12), penso que não se possa isolar, dados os fatos históricos, um país, um regime e menos ainda uma pessoa para responder às questões históricas da razão de ter havido a Segunda Guerra Mundial. Ora, se há algo a ser isolado para explicar essa horrenda catástrofe, só podemos apontar a exagerada mágoa dos países marginalizados deixada pela Primeira Guerra. A Alemanha ressentiu-se grandemente da paz punitiva a que foi submetida. Hitler não foi criação da URSS, mas do Tratado de Versalhes. A Alemanha, faminta por território para alimentar seu emergente poderio econômico imperial, invadiu a Polônia. O Japão é também um importante agente. Ávido por criar um império no leste asiático, invadiu a Manchúria em 1933, atitude que provocou a reação dos EUA. Por fim, a hesitante Itália, que, condoída por não ver cumpridas todas as promessas que a fizeram lutar a favor dos aliados na Primeira Guerra, também foi um relevante protagonista na Segunda. Foi a interação de todas essas tendências que levou à Segunda Guerra." Marcos André da Silva (Guarulhos, SP) Muito a dizer "Acho que o julgamento de Saddam poderá resultar em graves constrangimentos para a potência hegemônica. O governo de Teerã, por exemplo, já deu uma dica ao ex-ditador do Iraque: quer saber quem armou aquele país na guerra contra o Irã na década de 1980. Estou certo de que Saddam tem muito, muito mesmo, a dizer no palanque que estão armando para ele." Eduardo Guimarães (São Paulo, SP) FMI "O FMI salvou o Brasil da insolvência três vezes na gestão FHC e deve merecer o respeito e a gratidão dos brasileiros. Sem o FMI, a política cambial irresponsável do governo FHC poderia ter causado uma crise muito mais profunda. O governo Lula merece o crédito de ter eliminado o déficit em conta corrente -que era a fonte geradora das nossas recorrentes crises econômicas. No editorial "É o FMI que diz", o jornal parece não dar muita importância à seriedade com que o governo Lula tratou as finanças públicas no seu primeiro ano de gestão." Igor Cornelsen (São Paulo, SP) Boas-festas A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Sadia S.A. (São Paulo, SP); Adilson Monteiro Alves, Circus Club (São Paulo, SP); Daniel, músico (Botucatu, SP); Wander Pessoa, diretor de imprensa da Prefeitura de Americana (Americana, SP); Antonio Salim Curiati, deputado estadual -PP (São Paulo, SP); Valdomiro Távora, deputado estadual -PPB (Fortaleza, CE); Zilda e Romeu Tuma, senador PFL-SP (Brasília, DF); Corretora Souza Barros Câmbio e Títulos S.A. (São Paulo, SP); Cecilia e Abram Szajman (São Paulo, SP); Fátima Cleide e família (Brasília, DF); Coronel Ubiratan, deputado estadual -PTB (São Paulo, SP). Texto Anterior: Não - Wrana Panizzi: A educação é bem público Próximo Texto: Erramos Índice |
|