São Paulo, quarta-feira, 21 de março de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Elefante branco
"É alarmante a proporção que está tomando o resultado do incentivo à cana no Estado de São Paulo. Onde se viam fazendas agropecuárias e plantações de alimentos, hoje se vêem apenas canaviais. Já podemos prever, em curto prazo, o colapso no abastecimento de alimentos e, principalmente, de carne bovina, cereais e frutas. O biocombustível fincado apenas no álcool é um grande elefante branco da matriz energética, pois não traz grandes resultados a longo prazo para o país."
CARLOS HASHIMOTO (São Paulo, SP)

Segundo casamento
"Senti muita pena ao ler o artigo de Rubem Alves de ontem ("A praga", Cotidiano). Parece que alguém que deveria ser luz, ensinando a verdadeira doutrina sobre o sacramento do matrimônio, ao presidir uma cerimônia de casamento transmitiu a escuridão de sua falta de fé, reduzindo o fato da união matrimonial a mero contrato, sem nenhuma transcendência. Poderíamos aplicar a palavra "praga" a essa visão distorcida das realidades humanas que está se propagando e precisa ser reparada.
Entendo que esse seja um dos objetivos do papa Bento 16 desde o início de seu pontificado."
FERNANDA M. P. DE BARROS (São Paulo, SP)

"Concordo que, infelizmente, temos hoje um papa legalista, preocupado só com a lei e com a divindade da igreja. Creio que o ponto nevrálgico da situação dos descasados é que os casais não são educados para o casamento, para a doação e para tudo o que implica estar casado.
Se, a exemplo do que faz a igreja com os padres, dando-lhes anos de formação, fosse feito com os leigos namorados um investimento nos futuros casais, preparando-os para ser família, com toda segurança teríamos pouquíssimos divórcios."
ROBERTO MACHADO (Goiânia, GO)

Ministério
"Como deputado federal eleito, cidadão de bem e homem honrado, julgo lamentáveis as informações divulgadas no texto "Após queda, PMDB reabre disputa pela Agricultura" (Brasil, 19/3). Não posso aceitar que meu perfil como deputado, engenheiro agrônomo, representante de Estado e representante da agricultura seja prejudicado por falsas informações.
Fui injustamente "julgado e condenado" pela Folha, quando os órgãos máximos do Judiciário brasileiro, bem como os demais órgãos do poder público, não apresentam referência que desabone a minha conduta profissional ou pessoal, como faço prova com as certidões que junto a esta mensagem.
Não permitirei calúnias infundadas para desqualificar minha vida pública. Espero que sejam verificados os verdadeiros fatos e que seja publicada a devida retratação para estas inverdades."
Por último, não aceito a desculpa de que não fui encontrado. Sou homem público, com endereço telefônico, endereço eletrônico, residencial, de gabinete e assessoria. O mínimo que um órgão de imprensa importante e julgado sério como a Folha deveria fazer era ouvir-me antes de noticiar qualquer referência à minha pessoa."
VALDIR COLATTO, deputado federal pelo PMDB-SC (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Leonardo Souza - A Folha apenas relatou as investigações envolvendo o nome do deputado que passaram pelo STF e a sua situação no sistema do Ministério da Fazenda.

Camisinha
"Como cristão, senti-me ofendido pela imagem sacrílega que substitui Jesus Cristo na cruz por uma camisinha, publicada com o artigo de Drauzio Varella de 17/3 (Ilustrada). Censura é uma coisa, bom senso é outra. Arte e bom gosto não posso exigir, mas respeito,sim.
Agora foi com Jesus, depois será com Maomé, com Buda, com Iemanjá, com Alan Kardec, com Moisés, com o holocausto, com a escravidão. Símbolos sagrados devem ser respeitados, em qualquer religião."
MOACYR PEZATI RIGUEIRO (São Paulo, SP)

Trabalho
"O editorial "Derrubar o veto" (Opinião, 19/3) reflete a opinião do jornal, mas não como veículo de comunicação, e sim como empresa que deseja maximizar seu lucro à custa do emprego e estabilidades alheios. Qual o motivo de tamanha fúria contra o veto (uma das poucas coisas acertadas de Lula neste início de mandato)? Só pode ser o fato de a própria Folha contar com inúmeras "pessoas jurídicas" que lhe prestam serviços como repórteres.
A idéia de que a pessoa jurídica unipessoal é livre para firmar contratos é falaciosa, porque nega a verdade material de que, se a empresa manda fazer, o prestador de serviços faz, pois precisa do trabalho. Se a flexibilização da CLT significasse trabalhos e salários dignos, bem como direito ao lazer e ao descanso e um mínimo de estabilidade, os trabalhadores seriam os primeiros a defendê-la.
Mas, se significam apenas renúncia unilateral por parte dos trabalhadores, devem ser coibidas também pelo Estado fiscalizador. Por isso, foi acertado o veto."
CAMILLA DE VILHENA BEMERGUI RYS, auditora fiscal do Trabalho (Presidente Prudente, SP)

Justiça
"A propósito do artigo da procuradora Ana Lúcia Amaral ("Algumas coisas que ainda permanecem", "Tendências/Debates", 20/3), gostaria de manifestar a minha respeitosa admiração, uma vez que, finalmente, alguém de dentro coloca a cabeça para fora e diz/escreve o que qualquer brasileiro alfabetizado já sabe: pagamos impostos em excesso por serviços pífios, inclusive da Justiça. Parabéns."
VICENTE OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Milú Villela: A vez da educação

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.