São Paulo, segunda-feira, 21 de maio de 2007 |
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MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP) "Sugestão de mote para um governo afundado na corrupção e na impunidade, no qual votou a maioria dos eleitores: "Nunca tantos roubaram tanto neste país e tão poucos foram punidos". Está ficando cada vez mais difícil ser brasileiro. Corrupção, roubo de dinheiro público, tudo isso deveria ir para a Justiça criminal. Sem direito a progressão de pena e outras regalias do gênero. Afinal de contas, quantas pessoas morrem por falta de hospitais, quantas crianças crescem analfabetas por falta de escolas, quanta gente morre por falta de segurança, de manutenção das estradas, de saneamento básico..." MAURILIO GABRIOTTI (Campinas, SP) "Como brasileiro de alma lavada, agradeço muito ao excelente jornalista Janio de Freitas pelo envio do bolo com 20 velinhas e do cartão a José Reinaldo Tavares. A prisão do ex-ministro fez lembrar de imediato o furo jornalístico à época da concorrência viciada da inútil ferrovia Norte-Sul, fato que só não levou Tavares para a cadeia há duas décadas por culpa de Sarney e da sempre renomada Justiça nacional." FERNANDO JOSÉ SANTOS DE OLIVEIRA (Campinas, SP) Universidade "O modo como as questões da universidade pública e do movimento estudantil foram tratados em "Invasão atrai engajados e curiosos" (Cotidiano, 19/5) foi absolutamente desastroso para o debate. A reportagem não fez mais que estereotipar e desqualificar os estudantes, descrevendo de maneira bastante preconceituosa suas roupas, sua linguagem e, por conseqüência, suas reivindicações e proposições. Ora, do que interessa saber se alguém do movimento usa vestido tipo "maria-mijona" ou se tem cabelos black power? Teria sido proveitoso se, com uma entrevista ou duas, os leitores tivessem esclarecimentos sobre o posicionamento político e crítico que os estudantes assumiram ao iniciar esse movimento contra os decretos do governador José Serra." DIEGO JAIR VICENTIN cientista social e mestrando em sociologia (Campinas, SP) "É muito -muito mesmo- vergonhoso o comportamento dos estudantes das universidades estaduais paulistas, pois acham que as universidades pertencem a eles, e não ao povo. Num país em que faltam moradias para famílias carentes, os estudantes querem mais alojamentos. Eles estudam gratuitamente, mas poucos prestam serviço de responsabilidade social e, quando se formam, nem retribuem a gratuidade dos seus estudos. Ora, todo órgão público deve ter as suas contas publicadas na internet. Mas os nossos cultos estudantes acham que não. Infelizmente, o nosso problema não são os políticos, mas o povo (ou a sua elite, que se acha superior por ter diploma)." CLAUDIO MENDES (Belo Horizonte, MG) "É esclarecedor o texto do editorial desta Folha de sábado sobre a "falsa disjunção entre controle e autonomia" das universidades paulistas, apresentando as medidas de Serra justificáveis como "exigências legais" e "transparência desejável". No entanto, a ocupação da reitoria da USP não tem essa disjunção como ponto nuclear, mas a "revitalização do papel cultural e social da USP". A reivindicação não se compõe de "uma pauta interminável", mas de condições básicas de vida universitária: moradia estudantil adequada, mais professores para ministrar aulas com qualidade e manutenção do espaço físico. Somente com a garantia dessas condições a universidade pode revitalizar o papel que já teve." SÉRGIO DINIZ CAVALCANTE , estudante de letras da USP (São Paulo, SP) Judiciário "Lendo o artigo "O Judiciário fará a sua parte" ("Tendências/Debates", 20/5), vemos que nem tudo está perdido e que ainda existem pessoas sérias e interessadas neste nosso país. Parabéns, dr. Rodrigo Collaço." BRAZ FERRAZ CARLOMANHO (Piracicaba, SP) "Ao ler o artigo do dr. Rodrigo Collaço, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), me reconheço na foto, no meio da platéia, com aquele meigo nariz de palhaço. "Temos certeza de que expressamos o pensamento da nossa classe, que jamais compactuará com a corrupção", blablablá... Pergunto: no Brasil, quantos magistrados cumprem pena? Falo sobre cumprir pena na prisão, e não pena de aposentadoria integral. Se, "devido ao elevado número de membros que integram o Judiciário, seria ingenuidade imaginar que o poder fosse ficar imune à corrupção", pergunto: qual efetivamente a ação da AMB para excluir os corruptos do Judiciário?" JOÃO DONDA GALLI JUNIOR (São Paulo, SP)
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