São Paulo, quinta-feira, 21 de maio de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Educação
"Perfeito e irretocável, do título ao ponto final, o editorial "Socorro ao professor" (Opinião, 17/5), do qual destaco: "Combater a escalada (de violência) implica afrontar a mescla de democratismo e leniência que tomou de assalto o aparelho educacional brasileiro".
A disciplina por si só não vai melhor a qualidade da educação no Brasil, mas uma coisa é certa: sem disciplina continuaremos como um dos últimos colocados."
MAZÔ ATHAYDE JÚNIOR (Campos dos Goytacazes, RJ)

Petrobras
"Achei estranha a atitude dos peessedebistas Álvaro Dias e Arthur Virgílio, de serem os arautos da CPI da Petrobras. Eles foram coniventes no governo FHC quando este queria privatizar tudo. Está claro o interesse eleitoreiro da CPI.
Por que não se preocuparam com a Petrobras quando eram governo?
A CPI vai investigar a Petrobras a partir do governo FHC? Creio que o interesse deles é mesmo a privatização da empresa, visto que já tinham até escolhido o novo nome da empresa: Petrobrax."
ANTONIO CARLOS GOMES (Rolim de Moura, RO)

 

"As informações da reportagem "Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos" (Brasil, ontem) não correspondem à realidade. Os contratos para compras de bens e serviços são precedidos de processo licitatório de acordo com o decreto 2.745/98, que regulamenta o Procedimento Licitatório Simplificado da Petrobras.
Desde 1998, a Petrobras está desobrigada de realizar licitações com base na lei 8.666/93, que regula as licitações no setor público. O decreto atende à dinâmica da livre competição, onde agilidade e eficiência são fundamentais.
O decreto determina também os casos em que a licitação é dispensada ou inexigível: emergências, ausência de concorrentes, concessionárias de serviços públicos, preços excessivos, instituições sem fins lucrativos, serviços exclusivos, notória especialização, setor artístico, transferência de tecnologia e outros. Não há obrigatoriedade de licitação para convênios, onde há "repasse a prefeituras", conforme mencionado. Princípio que vale também para patrocínios."
LUCIO MENA PIMENTEL , gerente de imprensa da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

STF
"O artigo do advogado Sergio Bermudes ("Um ano depois", "Tendências/Debates", 18/5) é uma afronta aos leitores da Folha.
Trata-se de uma bajulação explícita ao ministro do STJ. Para que serve isso? Qual o objetivo do autor? Quem se vale de elogios? Qual o interesse da Folha em desperdiçar com frivolidades um espaço tão disputado?
O que o leitor brasileiro de jornal está precisando é de esclarecimentos verdadeiros, de análises concretas dos que sabem o que falam e, sobretudo, de juízos isentos, no domínio da política, da ciência e da cultura em geral, para que possa formar opiniões esclarecidas sobre grandes problemas do Brasil e da humanidade."
JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA professor da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

 

"No dia a dia dos operadores do direito penal, vige uma máxima que diz que, "para ser juiz, é preciso ter coragem", coragem para escolher o direito porque é direito, e deixar com Deus as consequências.
Desconhecedor que sou da vida pessoal do ministro Gilmar Mendes, não posso emitir juízo de valor quanto à sua pessoa. Mas, no que toca à sua atuação judicial, posso afiançar que, em três lustros de militância ativa na advocacia criminal, são poucos os magistrados que ostentam o seu preparo intelectual, o seu conhecimento do direito, a sua coragem e a sua independência para julgar na forma da lei e de acordo com a sua consciência. Portanto, adiro integralmente às palavras do professor Sergio Bermudes.
Oxalá venham mais magistrados com o perfil de Sua Excelência o ministro Gilmar Mendes."
CÉSAR AUGUSTO MOREIRA , advogado criminalista (Ribeirão Preto, SP)

Sindicatos
"A reportagem "Patronato vive crise de representatividade" (Dinheiro, 18/5) foi de fato excelente, mas faltou o senhor Paulo Pereira da Silva dizer, em sua carta publicada ontem, que somente a Força Sindical receberá neste ano mais de R$ 18 milhões do imposto sindical, descontado compulsoriamente dos empregados.
Sugiro que as centrais, conscientes de seu valor para com os trabalhadores, angariem seus recursos por meio de um quadro sociativo voluntário, como reconhecimento por um trabalho focado nas reais necessidades da classe, e não que se beneficiem da ajuda compulsória, que muitas vezes é empregada em festas, shows promocionais, presentes etc. com objetivos que, no mínimo, carecem de nitidez."
JOSÉ CARLOS ALVES DE OLIVEIRA (Osasco, SP)

Fumo
"Parabenizo José Serra pela coragem de proibir o tabagismo em locais mencionados pela nova lei. Eu sugeriria uma segunda lei: que todos os estabelecimentos comercias que vendem comida fossem proibidos de vender cigarros -sejam eles restaurantes, bares ,supermercados etc. Assim, as fábricas de cigarros seriam obrigadas a abrir os seus próprios postos de venda.
Somente o Estado de São Paulo teria, do dia para a noite, mais de quatro milhões de empregos."
ALDO PAVANELLO (Jaraguá do Sul, SC)

Fusão
"Gostaria de saber para que serve o Cade, órgão que deveria atuar em defesa do consumidor. Só para proibir a compra da fábrica de chocolates Garoto pela Nestlé?
Enquanto isso, as cervejarias se unem, os grandes bancos compram os pequenos ou se fundem, supermercados grandes compram os pequenos e ficamos na mão de uns três ou quatro.
Agora, a Perdigão e a Sadia se unem e os seus dirigentes juram de pé juntos que nós, consumidores, não seremos prejudicados. Alguém acredita?"
FABIO MOURA (São Paulo, SP)

Bolsa Família
"Em respeito à carta da leitora Adriana Aparecida Pinto ("Painel do Leitor", 18/5), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome esclarece que os critérios para a inclusão no Bolsa Família de acampados da reforma agrária são os mesmos dos demais beneficiários do programa: renda mensal familiar de até R$ 137 por pessoa e cumprimento das exigências em relação à educação e à saúde."
JOÃO LUIZ MENDES , assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Brasília, DF)

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