São Paulo, quinta-feira, 21 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
O senhor Luiz Carlos Gonçalves ("Painel do Leitor", ontem) questiona a diversidade do destaque que foi dado a duas notícias: "Igreja Católica banca folhetos contra Dilma" e "Estatais bancam revista pró-Dilma".
A explicação para essa disparidade de tratamento é simples: a Igreja Católica pode ter posição política, e o seu dinheiro não é público. Já estatais não podem usar dinheiro público para financiar propaganda partidária.
Deve ser pela falta de respeito a essa regra que há quem goste tanto das estatais.
ANTÔNIO MARQUES CARRARO JÚNIOR (Ponte Nova, MG)

 

Muito engraçado. Ouvi e li várias críticas de tucanos nos últimos anos ao Bolsa Família, alegando ser este um programa eleitoreiro. Agora, às vésperas das eleições, leio a promessa do candidato José Serra de aumentá-lo em R$ 12,7 bilhões ao ano caso seja eleito.
Parece que vale tudo em época de eleição.
NELSON EVÊNCIO DA SILVA (São Paulo, SP)

Educação
Parabenizo a Folha pelo editorial "Estresse na escola" (Opinião, 17/10), que realça um dos sérios problemas da educação, questiona gestores e faz sugestões. Porém, questiono o jornal pelos editoriais pró-governo na época da greve dos professores no final do governo Serra, quando os professores reivindicavam soluções que este editorial de 17/10 agora cita.
JOÃO TORRENTE FILHO (Mirandópolis, SP)

Dilma e o STM
Em relação à reportagem "Corte adia julgamento de ação da Folha" (Poder, ontem), sobre o julgamento de mandado de segurança, cabe esclarecer que, por ter sido apontado como autoridade coatora, o presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Carlos Alberto Marques Soares, está impedido de participar do julgamento, tendo apenas prestado informações, por escrito, sobre o caso, a pedido do ministro relator do processo.
Não houve pedido nenhum por parte do presidente para que a Advocacia-Geral da União (AGU) entrasse no feito. A AGU apenas comunicou ao ministro, por telefone, a decisão de pedir vista do processo a fim de analisar eventual interesse da União no feito.
O presidente do STM repudia veementemente a informação noticiada pelo jornal, segundo a qual o magistrado teria procurado a AGU e utilizado de "manobra" para suspender o julgamento.
TADEU CAVALCANTE , assessor de imprensa do Superior Tribunal Militar (Brasília, DF)

RESPOSTA DO REPÓRTER LUCAS FERRAZ - O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou que o presidente do STM o procurou um dia antes do julgamento para pedir que a AGU interviesse no processo. Documento do próprio órgão e declaração do também advogado da União Maurício Muriack confirmam que a solicitação partiu do missivista.

CPFL
Na entrevista que deu origem à reportagem "CPFL planeja a compra de outras hidrelétricas" (Mercado, 19/10), cujo tema era a entrada em operação da usina hidrelétrica Foz do Chapecó, a CPFL não declarou que fez proposta para a aquisição da distribuidora Elektro.
Apenas afirmou que a Elektro é um ativo interessante para o grupo, nada acrescentando às informações que a CPFL Energia tem apresentado nas reuniões trimestrais com analistas do mercado de capitais, acompanhadas pela imprensa.
A CPFL reforça o compromisso de imediatamente comunicar os seus acionistas e o mercado sobre a concretização de qualquer negociação de ativos, conforme determinam a regulamentação e a legislação em vigor.
CARLOS HENRIQUE RAMOS , assessoria de imprensa da CPFL Energia (Campinas, SP)

Superbactéria
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS) lamenta não ter sido procurada para se manifestar na reportagem "Pacientes com superbactéria são isolados" (Cotidiano, ontem).
Ao contrário do que afirma o médico infectologista ouvido pela reportagem, todos os hospitais públicos da capital têm constituídas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, que integram o Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares, responsável por monitorar essas ocorrências.
Cabe esclarecer também que o Informe Técnico enviado à rede hospitalar da capital é uma ferramenta rotineira de orientação utilizada pelo Núcleo Municipal de Controle de Infecção Hospitalar (NMCIH), da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa).
Neste caso, as informações não se restringem à notificação de surtos da KPC, especificamente, mas sobre prevenção e controle da infecção hospitalar por microrganismos multirresistentes.
MURILO PIZZOLOTTI , coordenador de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA CLÁUDIA COLLUCCI - Em nenhum momento o médico infectologista se referiu a problemas de hospitais municipais, mas, sim, a hospitais de uma forma geral. A reportagem esclareceu que as orientações da Secretaria Municipal da Saúde se referem também a outras superbactérias.

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