São Paulo, domingo, 21 de novembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Irã
Ao ler a posição de abstenção (novamente) do Brasil na ONU sobre as graves violações de direitos humanos no Irã, gostaria de saber o que pensam e sentem os intelectuais, atores, cantores, escritores, professores e esclarecidos em geral que assinaram manifesto de apoio a Dilma sobre esses assuntos. Como prestigiei muitos deles com a compra de suas obras, fico muito decepcionada ao vê-los calar num momento como este, insistindo em apoiar um governo que quer se omitir em tão importante assunto.
TANIA TAVARES (São Paulo, SP)

 

Depois de ler o artigo de Arlene Clemesha e Bernardette Siqueira Abrahão ("Israel não respeita direitos do povo palestino", Tendências/Debates, 19/ 11), fiquei com uma dúvida. Por que discutimos apenas sanções contra o Irã, e não contra Israel? Um país que vem oprimindo um povo e desrespeitando resoluções da ONU há décadas merece ficar impune? Acho que não.
ISABELLE CHRISTINE SOMMA DE CASTRO (São Paulo, SP)

Educação
Na TV, o governo paulista mostra salas de aula com dois professores e defende a competência de sua política educacional. Na realidade, alunos da rede estadual ficam sem professores, o contingente de "temporários" é enorme e a aplicação do Saresp é desorganizada e cheia de falhas. Também impressiona o grau de alienação aos problemas nas respostas que o secretário Paulo Renato deu aos questionamentos da Folha (em "Estado admite problema e e estuda mudança", Cotidiano, ontem). Definitivamente, educação só é prioridade nas campanhas eleitorais.
FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

 

O tom das reportagens sobre as falhas no Enem foi mais duro que o do editorial "O Enem paulista" (Opinião, ontem). De qualquer forma, dada a importância e a necessidade de avaliação, os exames devem ser aprimorados e as falhas, corrigidas. Não podemos caminhar para a leviandade de simplesmente extinguir tais certames, na contramão internacional que pratica uma avaliação geral para os egressos das escolas. Avaliar é preciso, mesmo com as margens de erros.
ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

 

Na medida em que o processo educacional aprofunda sua falência, entram em cena sinais nítidos de deseducação. Os abusos praticados em espaços públicos crescem e são indícios de cidadania em decadência. As irregularidades se banalizam. Urinar em público, abandonar carros fora de uso em ruas, ocupar calçadas por bares, contribuir para a poluição sonora, pintar troncos de árvore... Educar é urgente.
ANTONIO FRANCISCO DA SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

Homofobia
Duas perguntas aos que acreditam que o homossexualismo é uma questão moral: 1) por que há ocorrência de homossexualismo entre os animais?; 2) há casos médicos, mais frequentes do que se imagina, de pessoas que nascem com os dois sexos; deve-se cortar essas pessoas ao meio?
ROGERIO BELDA (São Paulo, SP)

 

Um criminoso homofóbico, quando investe agressivamente contra um homossexual, na realidade está investindo contra dois homossexuais. Um deles é o agredido, que simplesmente é aquilo que ele é. O outro é o próprio agressor, que se recusa a ser aquilo que ele é.
Não é necessário ser Sigmund Freud para saber que um criminoso homofóbico é um homossexual enrustido que tenta, por meio de seus atos insanos e covardes, "matar" as pulsões de desejo mal resolvidas e escondidas em seu íntimo, que afloram naturalmente em suas vítimas.
O mais irônico nesses crimes, pavorosamente comuns no Brasil, é que os seus autores, supostamente machões, quando são descobertos, não têm coragem de assumir o que fizeram.
TÚLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

Violência
Sobre a barbaridade cometida na av. Paulista, em que um grupo de cinco jovens agrediu brutalmente outro jovem que transitava por lá sem incomodar ninguém, eu pergunto às autoridades deste país: Agressões generalizadas de professores e de homossexuais, assassinatos de mendigos, exploração sexual de menores e outras tantas barbaridades que vêm ocorrendo em profusão não são indícios de que se faz necessária uma reforma urgentíssima do sistema judiciário?
NEI SILVEIRA DE ALMEIDA (Belo Horizonte, MG)

Arquivo da ditadura
Satisfeita a curiosidade da Folha, que, após muito empenho e determinação, pôde acessar o processo da ditadura contra a presidente eleita Dilma Rousseff, é de esperar que o jornal empregue os mesmos esforços e interesse, junto a quem de direito, pela divulgação da identidade dos torturadores. A nação ficará agradecida.
LUCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)

 

Como militar que vivenciou o período 1964-85, também concordo como o historiador José de Anchieta Nobre de Almeida (Painel do Leitor, ontem), que se pronunciou favorável à abertura de todos os arquivos para que se possa entender o passado. Assim a sociedade saberá quem eram os que desejavam trocar o nosso regime militar por outro alienígena marxista-leninista ou por uma ditadura socialista e quem entrou para a luta armada, de ambos os lados.
Os militares continuam em sua secular missão constitucional.
PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA, capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: José Vicente: Corações de estudantes

Próximo Texto: Erramos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.