São Paulo, sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Argentina
"O governo brasileiro não compartilha das opiniões expressadas por Paulo Nogueira Batista Jr. em "A Argentina em apuros" (Dinheiro, 21/2). Tais opiniões são de caráter inteiramente pessoal.
A impressionante recuperação da economia argentina no governo Néstor Kirchner -que prossegue atualmente- traduziu-se em elevados índices de crescimento e em sólidos números nas contas externas.
Testemunhei o excelente trabalho dos ministros Felisa Miceli, Miguel Peirano e Martín Lousteau, que lograram sucessos reconhecidos internacionalmente e internamente. Trabalhei com sucessivas equipes econômicas argentinas em vários fóruns, no Mercosul e nas relações bilaterais, onde sua competência afirmou-se de modo patente, em convergência crescente com as posições do governo brasileiro.
O Brasil felicita o governo e a equipe econômica argentina pela retomada do desenvolvimento de sua economia."
GUIDO MANTEGA, ministro da Fazenda (Brasília, DF)

Fidel
"Resumo da carta-renúncia de Fidel: "Hay que amolecer, pero sin perder la dictadura jamás!"."
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

"Ontem, o leitor Oswaldo Macek, ao criticar Fidel e a admiração de Niemeyer pelo ditador, escreveu que "ambos concebem locais lindos de se ver, mas onde ninguém consegue morar". Qual é o critério para escolher uma carta que diz tamanha besteira? Moro num apartamento muito agradável feito pelo arquiteto e sei que em São Paulo pelo menos 5.000 pessoas moram no Copan, um dos símbolos da cidade.
Também não concordo com várias idéias de Niemeyer, mas não confundo as opiniões."
BERNARDO SAMPAIO (Brasília, DF)

Espanha
"Na reportagem "Espanha nega entrada a 8 brasileiros por dia" (Cotidiano, 21/2), diz-se que, "procurada pela Folha, a assessoria de imprensa da Embaixada da Espanha não respondeu às ligações". Informo que o Conselho de Imprensa da Embaixada da Espanha não recebeu nenhuma chamada da Folha nesta semana -nem no telefone do escritório, nem no celular da conselheira de imprensa.
Se houvéssemos recebido tal chamada, teríamos respondido a ela, como temos feito com outros meios, como CBN, UOL, TV Record e TV Brasil, aos quais, além de responder às ligações telefônicas, remetemos duas notas informativas sobre os requisitos de entrada para a Espanha e a Europa.
Sendo assim, gostaria que fossem retificados os ditos parágrafos."
CARMEN BATRES, conselheira de imprensa da Embaixada da Espanha (Brasília, DF)

Nota da Redação - A Folha procurou a embaixada por volta das 17h30 de quarta-feira e recebeu um número de telefone para procurar a assessoria de imprensa. No entanto, ninguém atendeu às ligações.

Homem
"Ruy Castro está preocupado com a utilidade dos homens desde que leu que a ciência já produz espermatozóides a partir das células-tronco femininas ("Fim do homem-objeto", Opinião, 13/2). Calma, Ruy! Que mulher descartaria um espécime capaz de originar tão variados prazeres? Cafuné, por exemplo. Há homens mestres nisso.
E os que beijam então? Quando um homem que beija beija uma mulher que gosta de beijo, uau!
Há homens que sabem falar e pensam também. E o que dizer dos que fazem uma mulher rir?
Nem falei daqueles que nos proporcionam prazeres sexuais inenarráveis. Não pela qualidade da transa em si, mas pela habilidade de, logo depois, tratarem-nos como verdadeiras rainhas.
Caro Ruy, não há o que temer: mulheres com juízo sempre encontrarão homens com talento.
Precisam -como já dizia Edith Piaf, em Paris, ou Marina Lima, no Rio- estar dispostas a renunciar a algumas coisas pelo prazer de ter um "homem pra chamar de seu".
Mon homme."
CLAUDIA MATARAZZO, jornalista (São Paulo, SP)

Maluf
"Clóvis Rossi me elogia em seu artigo "O encontro dos caras-de-pau" (Opinião, 15/2) e estranha que eu tenha trocado de lado quando assumi o cargo de assessor de imprensa de Paulo Maluf.
Nunca troquei de lado e jamais usei em benefício próprio o privilégio que foi trabalhar durante 20 anos na Folha. Troquei apenas de emprego e continuo o mesmo profissional. Aquilo que escrevo sobre Maluf é baseado no direito de defesa que o "Manual da Redação" da Folha assegura a todos.
Quando Maluf é acusado e o jornal ouve o ex-prefeito na própria reportagem, para nós o assunto está encerrado. Quando Maluf é atacado em artigos ou em cartas de leitores sem ser ouvido, uso aquilo que o "Manual da Redação" assegura.
Um exemplo que vem ao caso: o PT deveria reclamar do jornal porque Rossi diz em seu artigo que o partido virou uma organização criminosa, "no dizer do procurador-geral da República".
O procurador jamais disse isso, e sim que 40 altos dirigentes e membros do partido constituíram uma quadrilha dentro da organização partidária, o que é muito diferente.
Como se vê, continuo atento apenas a que as coisas sejam ditas como são, e não como elas possam significar para outros que não as ouviram corretamente."
ADILSON LARANJEIRA, assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

Folha, 87
A Folha agradece as felicitações por seus 87 anos recebidas de: Andrea Matarazzo, secretário de coordenação das Subprefeituras (São Paulo, SP); Alberto Rodrigues, vereador pelo PV e locutor da Rádio Itatiaia (Belo Horizonte, MG); Antonio Cândido Dinamarco, advogado (São Paulo, SP); Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA); Pedro Valentim (Bauru, SP).

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