São Paulo, terça-feira, 22 de abril de 2008

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PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Raposa/Serra do Sol
"O general Heleno falou a verdade. A política indígena está errada, e podemos ver nas esquinas, quando deparamos com índios ou famílias vendendo seus artefatos e/ou pedindo esmolas.
As Forças Armadas estão em defesa do Brasil, e não de partidos políticos ou de ONGs. Só não vê quem não quer. Reserva indígena, sim, mas não na fronteira.
O mundo está de olho na reserva Raposa/Serra do Sol. Ou acordamos agora ou perdemos um pedaço do nosso Brasil."
OLAVO CAMPOS (Londrina, PR)

Indenizações
"Vamos acabar de vez com essa história de indenização monetária para anistiados políticos do regime militar.
Cada um que optou por uma ideologia política na época da ditadura militar que arque com as conseqüências de seus atos. Não esqueçamos que esse dinheiro, o da indenização, sai do bolso do povo.
E parte desse povo, pequena que seja, era a favor do regime militar e não concorda em ressarcir opositores a seu modo de pensar sobre o que seria o melhor para o Brasil naquele momento histórico."
ANA ROSA BELLODI (Jaboticabal, SP)

Ombudsman
"A entrevista com o novo ombudsman da Folha, jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva (Brasil, 20/4), vem reafirmar a necessidade que o jornal impresso tem de mudar o conteúdo para não perder leitores, publicidade, vendas e influência sobre a opinião pública.
Mas acho elitista e contraditório o modelo defendido pelo novo ombudsman, que quer um jornal para "menos leitores e dirigido para uma parcela mais específica da população". Também não acho que seja a melhor solução "diminuir a circulação e deixar de atender todo o universo de leitores" para tornar a produção do jornal mais econômica. É positivo quando ele defende melhor qualidade e mais profundidade na informação, mas é negativo quando deseja um jornal com menos assuntos.
A Folha é "um jornal a serviço do Brasil", e por isso ele deve ser feito para todos os brasileiros."
SÉRGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)

Isabella
"Parabenizo o jornalista Fernando de Barros e Silva pelo artigo "Teatro dos vampiros" (Opinião, 21/4). Não devem ser todos os jornalistas das emissoras de TV que estão de acordo com o exagero das coberturas sobre o "caso Isabella".
Pode ser verdade que o casal Nardoni seja responsável pela morte da menina. E que sejam condenados se cometeram o crime.
Mas que também fique bem clara a repulsa às vergonhosas e ridículas manifestações das pessoas que, numa ignorância absurda, correram atrás do casal como animais em busca de carniça para satisfazer os instintos primários.
Uma sociedade civilizada não merece esse tipo de cobertura. Especialmente quando as TVs são concessões do governo."
JOÃO BATISTA NETO CHAMADOIRA (Bauru, SP)

Metrô e cidade
"A reportagem sobre a superlotação do metrô paulistano (Cotidiano, 21/4) é mais um indicativo, entre tantos outros, de que a capital paulista caminha para o completo colapso (e não só São Paulo, mas todas as grandes cidades).
A degradação dos serviços do metrô começa a transparecer justamente na época em que se fala em ampliar o rodízio em São Paulo. E qual seria a opção a esses motoristas? O metrô?
A reportagem aponta possíveis soluções, como incentivar a moradia das pessoas próximo ao local de trabalho. Mas, para isso, são necessárias mudanças na nossa sociedade e nas nossas leis. Por exemplo: em relação à compra, à venda e ao financiamento de imóveis, o governo precisa encarar a moradia como uma "necessidade básica do cidadão", e não como um "bem de capital". A compra e venda de imóveis, se para uso próprio e se for para ficar mais próximo ao emprego, deveria ser isenta de qualquer taxa ou imposto.
O mesmo se dá em relação ao financiamento. O financiado deve ser o mutuário, e não o imóvel. Isso permitiria ao mutuário mudar de casa quantas vezes fosse necessário na sua vida, apenas substituindo, na hipoteca, o imóvel dado em garantia."
LAURO NEY BATISTA (São José dos Campos, SP)

São Paulo
"Diferentemente do que informou a reportagem "Alckmin quer anúncio de candidatura ainda em abril" (Brasil, pág. A8, 21/4), o vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman, e o secretário da Casa Civil do governo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, não são interlocutores de Orestes Quércia no Palácio dos Bandeirantes.
Outra informação errada: Aloysio Nunes Ferreira não foi vice de Quércia, e sim de Luiz Antonio Fleury Filho."
FERNANDO GRANATO, assessor de imprensa da Casa Civil do Governo de São Paulo (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".

MEC
"Em relação à resposta do editor da revista "Adusp", Pedro Estevam da Rocha Pomar, publicada no "Painel do Leitor" de ontem, o Ministério da Educação reitera que não há nenhuma fundação ligada às universidades públicas estaduais sob jurisdição do Ministério da Educação -nem credenciada por ele como fundação de apoio.
Tanto é assim que a revogação da lei 8.958/94 não alteraria em nada o funcionamento atual das fundações vinculadas ao sistema estadual de educação superior.
Diferentemente do que afirmou o missivista, a figura jurídica da "fundação de apoio" só existe em âmbito federal.
A lei que a criou dá às fundações de apoio das universidades federais prerrogativas específicas, cujo exercício depende de prévio credenciamento, além de subordiná-las aos órgãos de controle da União -Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União-, o que não ocorre com nenhuma outra fundação."
NUNZIO BRIGUGLIO, assessoria de comunicação social do Ministério da Educação (Brasília, DF)


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