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PAINEL DO LEITOR
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Raposa/Serra do Sol
"O general Heleno falou a verdade. A política indígena está errada, e
podemos ver nas esquinas, quando
deparamos com índios ou famílias
vendendo seus artefatos e/ou pedindo esmolas.
As Forças Armadas estão em defesa do Brasil, e não de partidos políticos ou de ONGs. Só não vê quem
não quer.
Reserva indígena, sim, mas não
na fronteira.
O mundo está de olho na reserva
Raposa/Serra do Sol. Ou acordamos agora ou perdemos um pedaço
do nosso Brasil."
OLAVO CAMPOS (Londrina, PR)
Indenizações
"Vamos acabar de vez com essa
história de indenização monetária
para anistiados políticos do regime
militar.
Cada um que optou por uma
ideologia política na época da ditadura militar que arque com as conseqüências de seus atos.
Não esqueçamos que esse dinheiro, o da indenização, sai do bolso do
povo.
E parte desse povo, pequena que
seja, era a favor do regime militar e
não concorda em ressarcir opositores a seu modo de pensar sobre o
que seria o melhor para o Brasil naquele momento histórico."
ANA ROSA BELLODI (Jaboticabal, SP)
Ombudsman
"A entrevista com o novo ombudsman da Folha, jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva (Brasil,
20/4), vem reafirmar a necessidade
que o jornal impresso tem de mudar o conteúdo para não perder leitores, publicidade, vendas e influência sobre a opinião pública.
Mas acho elitista e contraditório
o modelo defendido pelo novo ombudsman, que quer um jornal para
"menos leitores e dirigido para uma
parcela mais específica da população". Também não acho que seja a
melhor solução "diminuir a circulação e deixar de atender todo o universo de leitores" para tornar a produção do jornal mais econômica. É
positivo quando ele defende melhor qualidade e mais profundidade
na informação, mas é negativo
quando deseja um jornal com menos assuntos.
A Folha é "um jornal a serviço do
Brasil", e por isso ele deve ser feito
para todos os brasileiros."
SÉRGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)
Isabella
"Parabenizo o jornalista Fernando de Barros e Silva pelo artigo
"Teatro dos vampiros" (Opinião,
21/4). Não devem ser todos os jornalistas das emissoras de TV que
estão de acordo com o exagero das
coberturas sobre o "caso Isabella".
Pode ser verdade que o casal Nardoni seja responsável pela morte da
menina. E que sejam condenados
se cometeram o crime.
Mas que também fique bem clara
a repulsa às vergonhosas e ridículas
manifestações das pessoas que, numa ignorância absurda, correram
atrás do casal como animais em
busca de carniça para satisfazer os
instintos primários.
Uma sociedade civilizada não
merece esse tipo de cobertura. Especialmente quando as TVs são
concessões do governo."
JOÃO BATISTA NETO CHAMADOIRA (Bauru, SP)
Metrô e cidade
"A reportagem sobre a superlotação do metrô paulistano (Cotidiano, 21/4) é mais um indicativo, entre tantos outros, de que a capital
paulista caminha para o completo
colapso (e não só São Paulo, mas todas as grandes cidades).
A degradação dos serviços do metrô começa a transparecer justamente na época em que se fala em
ampliar o rodízio em São Paulo. E
qual seria a opção a esses motoristas? O metrô?
A reportagem aponta possíveis
soluções, como incentivar a moradia das pessoas próximo ao local de
trabalho. Mas, para isso, são necessárias mudanças na nossa sociedade e nas nossas leis. Por exemplo:
em relação à compra, à venda e ao
financiamento de imóveis, o governo precisa encarar a moradia como
uma "necessidade básica do cidadão", e não como um "bem de capital". A compra e venda de imóveis, se
para uso próprio e se for para ficar
mais próximo ao emprego, deveria
ser isenta de qualquer taxa ou imposto.
O mesmo se dá em relação ao financiamento. O financiado deve ser
o mutuário, e não o imóvel.
Isso permitiria ao mutuário mudar de casa quantas vezes fosse necessário na sua vida, apenas substituindo, na hipoteca, o imóvel dado
em garantia."
LAURO NEY BATISTA (São José dos Campos, SP)
São Paulo
"Diferentemente do que informou a reportagem "Alckmin quer
anúncio de candidatura ainda em
abril" (Brasil, pág. A8, 21/4), o vice-governador de São Paulo, Alberto
Goldman, e o secretário da Casa Civil do governo, Aloysio Nunes Ferreira Filho, não são interlocutores
de Orestes Quércia no Palácio dos
Bandeirantes.
Outra informação errada: Aloysio Nunes Ferreira não foi vice de
Quércia, e sim de Luiz Antonio
Fleury Filho."
FERNANDO GRANATO, assessor de imprensa da
Casa Civil do Governo de São Paulo
(São Paulo, SP)
Nota da Redação - Leia na seção "Erramos".
MEC
"Em relação à resposta do editor
da revista "Adusp", Pedro Estevam
da Rocha Pomar, publicada no "Painel do Leitor" de ontem, o Ministério da Educação reitera que não há
nenhuma fundação ligada às universidades públicas estaduais sob
jurisdição do Ministério da Educação -nem credenciada por ele como fundação de apoio.
Tanto é assim que a revogação da
lei 8.958/94 não alteraria em nada o
funcionamento atual das fundações
vinculadas ao sistema estadual de
educação superior.
Diferentemente do que afirmou o
missivista, a figura jurídica da "fundação de apoio" só existe em âmbito
federal.
A lei que a criou dá às fundações
de apoio das universidades federais
prerrogativas específicas, cujo
exercício depende de prévio credenciamento, além de subordiná-las aos órgãos de controle da União
-Controladoria Geral da União e
Tribunal de Contas da União-, o
que não ocorre com nenhuma outra
fundação."
NUNZIO BRIGUGLIO, assessoria de comunicação
social do Ministério da Educação (Brasília, DF)
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