São Paulo, segunda-feira, 22 de junho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Senado
"O sr. Amaury de Jesus Machado não é meu funcionário. Ele é funcionário de carreira do Senado Federal, onde presta serviços no gabinete do senador Mauro Fecury (PMDB-MA). Amaury frequenta a minha casa há mais de 30 anos, onde entra e sai quando quer, e não acho correto atribuir a ele a condição de meu funcionário."
ROSEANA SARNEY, senadora do Maranhão pelo PMBD (Brasília, DF)

 


"Se os polpudos salários pagos ilegalmente aos muitos parentes de Sarney, bem como aos parentes dos outros congressistas nepóticos, fossem pagos a novos médicos do SUS, a novos professores e a novos policiais, a vida dos brasileiros iria melhorar muito. Curiosamente, são os próprios brasileiros que pagam esses salários. Pergunta-se: esse Congresso que aí está é realmente necessário? Ele cumpre adequadamente a sua missão constitucional de promover o bem comum? Por favor, alguém me responda."
PALOMA ISABEL LIMA PEREIRA (Ribeirão Preto, SP)

 


"Como devemos proceder para iniciarmos uma campanha para fechar o Senado? Isso cortaria enormes custos, evitaria fraudes, desvio de dinheiro e, o mais importante, o país não iria sentir nenhuma falta. Com a palavra, a OAB."
CARLOS ALBERTO VENTURA (Cafelândia, SP)

 


"Tristeza é constatar que nossos melhores representantes no Senado são aquele que nada fazem."
LUIZ OTAVIO DE TOLEDO MONTESANTI (São Paulo, SP)

Diploma
"Atento à manifestação do senhor Mouzar Benedito no "Painel do Leitor" de ontem, estou certo de que, se precisasse defender a vida, a liberdade, o patrimônio, a segurança, a honra ou qualquer outro direito seu ou de parente querido, não contrataria advogado(a) não graduado(a), apenas confiando em sua suposta experiência."
ALVARO CONSIGLIO CARRASCO JUNIOR, advogado (São Paulo, SP)

USP
"Gostaria de esclarecer os acontecimentos de 19/6 na USP ao leitor Frederico Rios ("Painel do Leitor", 21/6). Um grupo de estudantes contrários à greve organizou duas manifestações pacíficas dentro da cidade universitária. Na primeira, planejaram um piquenique diante do Sintusp, sem violência. Os funcionários, sabendo do ato, transferiram sua assembleia para o local. Ali, insultaram verbalmente e atacaram fisicamente os estudantes.
Na manifestação noturna, na praça do Relógio, um grupo maior de estudantes, mais uma vez pacificamente, negava a representatividade do DCE e pedia a volta do funcionamento dos serviços fechados pelos grevistas. Também circulava um abaixo-assinado, não contra o direito de greve, mas contra a maneira antidemocrática com que as greves têm sido decididas dentro da USP.
Foi então estudantes e funcionários grevistas passaram a provocar com ofensas. Quando nosso grupo optou pelo fim da manifestação, os grevistas avançaram com pedras e paus e um estudante contrário à greve foi agredido com chutes.
Pergunto: quem é contra a democracia e a liberdade de expressão?"
RAQUEL ALBIERI KREMPEL, estudante de filosofia da USP (São Paulo, SP)

 


"É muito interessante quão elástico está se tornando o conceito de democracia. E de pacifismo. Primeiro a defesa da polícia no campus em nome da democracia. Agora, na sexta-feira, alguns estudantes contrários à greve da USP fizeram um ato "pacífico'; um dos lemas era a morte de um dos sindicalistas. Não há dicionário que dê conta."
SANDRA ISHIKAWA, estudante de jornalismo da USP (São Paulo, SP)

BNDES
"O colunista Vinicius Torres Freire utiliza-se de uma frase do presidente do BNDES fora do contexto e desenvolve todo um raciocínio equivocado em seu artigo "O BNDES é amigo da motosserra?". Inquirido por um jornalista sobre o que achava da possibilidade de o BNDES ser réu em ação do Ministério Público do Pará sobre supostas irregularidades por parte de frigoríficos, Luciano Coutinho afirmou que considerava lamentável incluir o banco no processo e que o BNDES não compactuava com ações contrárias ao meio ambiente.
Se o colunista tivesse procurado a assessoria de imprensa do banco, poderia ter recebido a transcrição da entrevista e obteria a informação de que o BNDES irá anunciar em breve medidas no sentido de incrementar a rastreabilidade bovina, reiterando o seu compromisso incontornável com o desenvolvimento ambiental e social da Amazônia."
FÁBIO KERCHE, assessor da presidência do BNDES (Rio de Janeiro, RJ)

Aneel
"Em relação à reportagem "PF apura esquema de corrupção na Aneel" (Dinheiro, 18/6), a Agência Nacional de Energia Elétrica informa que não há nenhuma relação do órgão regulador com a Operação Abate, deflagrada pela Polícia Federal. A investigação em curso envolve exclusivamente um servidor da agência. A Aneel está em contato direto com os representantes da PF para obter informações sobre os fatos e tomará as providências cabíveis em relação à falta funcional do servidor, caso seja comprovada.
A Aneel informa ainda que em nome das empresas citadas na investigação pertencentes ao grupo Bihl não há nenhuma autorização de PCH e nenhum registro de estudos para desenvolvimento de projetos de PCH."
PATRÍCIA BARBOSA PINTO, assessoria de Comunicação e Imprensa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasília, DF)

Porto de Santos
"Em relação à reportagem "Custo de manobrar embarcações no país é criticado" (Dinheiro, 14/6), esclarecemos que os serviços de praticagem não são privilégio das leis brasileiras, como sugere a reportagem. Em todos os grandes portos do mundo as manobras são regidas por leis específicas e operadas por profissionais experientes em navegação em seus respectivos portos.
Diferentemente do que diz a reportagem, a praticagem não "se utiliza da exigência legal de um prático a bordo para entradas e saídas dos portos para cobrar preços abusivos". Não procede a informação de que a Secretaria Especial dos Portos quer acabar com esse monopólio. O prático não recebe salários. A remuneração é feita à empresa que monitora e opera os serviços, sem custos para o governo.
Basear a reportagem no estudo feito pelo CEGN é uma temeridade. O trabalho não é assinado por nenhum especialista; compara o porto de Santos com os australianos, que apresentam realidades bem diferentes, e apresenta erros numéricos e matemáticos. O próprio CEGN publicou uma errata, não observada pela Folha. Na comparação com os principais portos do mundo, e Santos é um deles, a média dos valores é equivalente. Tanto que os preços praticados foram aceitos pelos armadores."
FÁBIO MELLO FONTES, presidente da Praticagem de Santos (Santos, SP)

Resposta do jornalista Agnaldo Brito - A reportagem relata apenas que nenhuma embarcação pode entrar ou sair dos portos sem a presença de um prático e que essa exigência, segundo armadores, é um fator de pressão nos preços. O estudo ao qual a Folha teve acesso foi referendado pela Secretaria Especial de Portos.

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