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Senado
"O sr. Amaury de Jesus Machado
não é meu funcionário. Ele é funcionário de carreira do Senado Federal, onde presta serviços no gabinete do senador Mauro Fecury
(PMDB-MA). Amaury frequenta a
minha casa há mais de 30 anos, onde entra e sai quando quer, e não
acho correto atribuir a ele a condição de meu funcionário."
ROSEANA SARNEY, senadora do Maranhão pelo
PMBD (Brasília, DF)
"Se os polpudos salários pagos
ilegalmente aos muitos parentes de
Sarney, bem como aos parentes dos
outros congressistas nepóticos, fossem pagos a novos médicos do SUS,
a novos professores e a novos policiais, a vida dos brasileiros iria melhorar muito. Curiosamente, são os
próprios brasileiros que pagam esses salários. Pergunta-se: esse Congresso que aí está é realmente necessário? Ele cumpre adequadamente a sua missão constitucional
de promover o bem comum? Por favor, alguém me responda."
PALOMA ISABEL LIMA PEREIRA (Ribeirão Preto, SP)
"Como devemos proceder para
iniciarmos uma campanha para fechar o Senado? Isso cortaria enormes custos, evitaria fraudes, desvio
de dinheiro e, o mais importante, o
país não iria sentir nenhuma falta.
Com a palavra, a OAB."
CARLOS ALBERTO VENTURA (Cafelândia, SP)
"Tristeza é constatar que nossos
melhores representantes no Senado são aquele que nada fazem."
LUIZ OTAVIO DE TOLEDO MONTESANTI (São Paulo, SP)
Diploma
"Atento à manifestação do senhor Mouzar Benedito no "Painel
do Leitor" de ontem, estou certo de
que, se precisasse defender a vida, a
liberdade, o patrimônio, a segurança, a honra ou qualquer outro direito seu ou de parente querido, não
contrataria advogado(a) não graduado(a), apenas confiando em sua
suposta experiência."
ALVARO CONSIGLIO CARRASCO JUNIOR, advogado
(São Paulo, SP)
USP
"Gostaria de esclarecer os acontecimentos de 19/6 na USP ao leitor
Frederico Rios ("Painel do Leitor",
21/6). Um grupo de estudantes contrários à greve organizou duas manifestações pacíficas dentro da cidade universitária. Na primeira,
planejaram um piquenique diante
do Sintusp, sem violência. Os funcionários, sabendo do ato, transferiram sua assembleia para o local.
Ali, insultaram verbalmente e atacaram fisicamente os estudantes.
Na manifestação noturna, na praça do Relógio, um grupo maior de
estudantes, mais uma vez pacificamente, negava a representatividade
do DCE e pedia a volta do funcionamento dos serviços fechados pelos
grevistas. Também circulava um
abaixo-assinado, não contra o direito de greve, mas contra a maneira
antidemocrática com que as greves
têm sido decididas dentro da USP.
Foi então estudantes e funcionários grevistas passaram a provocar
com ofensas. Quando nosso grupo
optou pelo fim da manifestação, os
grevistas avançaram com pedras e
paus e um estudante contrário à
greve foi agredido com chutes.
Pergunto: quem é contra a democracia e a liberdade de expressão?"
RAQUEL ALBIERI KREMPEL, estudante de filosofia
da USP (São Paulo, SP)
"É muito interessante quão elástico está se tornando o conceito de
democracia. E de pacifismo. Primeiro a defesa da polícia no campus
em nome da democracia. Agora, na
sexta-feira, alguns estudantes contrários à greve da USP fizeram um
ato "pacífico'; um dos lemas era a
morte de um dos sindicalistas. Não
há dicionário que dê conta."
SANDRA ISHIKAWA, estudante de jornalismo da
USP (São Paulo, SP)
BNDES
"O colunista Vinicius Torres
Freire utiliza-se de uma frase do
presidente do BNDES fora do contexto e desenvolve todo um raciocínio equivocado em seu artigo "O
BNDES é amigo da motosserra?".
Inquirido por um jornalista sobre o
que achava da possibilidade de o
BNDES ser réu em ação do Ministério Público do Pará sobre supostas
irregularidades por parte de frigoríficos, Luciano Coutinho afirmou
que considerava lamentável incluir
o banco no processo e que o BNDES
não compactuava com ações contrárias ao meio ambiente.
Se o colunista tivesse procurado a
assessoria de imprensa do banco,
poderia ter recebido a transcrição
da entrevista e obteria a informação
de que o BNDES irá anunciar em
breve medidas no sentido de incrementar a rastreabilidade bovina,
reiterando o seu compromisso incontornável com o desenvolvimento ambiental e social da Amazônia."
FÁBIO KERCHE, assessor da presidência do BNDES
(Rio de Janeiro, RJ)
Aneel
"Em relação à reportagem "PF
apura esquema de corrupção na
Aneel" (Dinheiro, 18/6), a Agência
Nacional de Energia Elétrica informa que não há nenhuma relação do
órgão regulador com a Operação
Abate, deflagrada pela Polícia Federal. A investigação em curso envolve exclusivamente um servidor
da agência. A Aneel está em contato
direto com os representantes da PF
para obter informações sobre os fatos e tomará as providências cabíveis em relação à falta funcional do
servidor, caso seja comprovada.
A Aneel informa ainda que em
nome das empresas citadas na investigação pertencentes ao grupo
Bihl não há nenhuma autorização
de PCH e nenhum registro de estudos para desenvolvimento de projetos de PCH."
PATRÍCIA BARBOSA PINTO, assessoria de Comunicação e Imprensa da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Brasília, DF)
Porto de Santos
"Em relação à reportagem "Custo
de manobrar embarcações no país é
criticado" (Dinheiro, 14/6), esclarecemos que os serviços de praticagem não são privilégio das leis brasileiras, como sugere a reportagem.
Em todos os grandes portos do
mundo as manobras são regidas
por leis específicas e operadas por
profissionais experientes em navegação em seus respectivos portos.
Diferentemente do que diz a reportagem, a praticagem não "se utiliza da exigência legal de um prático
a bordo para entradas e saídas dos
portos para cobrar preços abusivos". Não procede a informação de
que a Secretaria Especial dos Portos quer acabar com esse monopólio. O prático não recebe salários. A
remuneração é feita à empresa que
monitora e opera os serviços, sem
custos para o governo.
Basear a reportagem no estudo
feito pelo CEGN é uma temeridade.
O trabalho não é assinado por nenhum especialista; compara o porto de Santos com os australianos,
que apresentam realidades bem diferentes, e apresenta erros numéricos e matemáticos. O próprio
CEGN publicou uma errata, não
observada pela Folha. Na comparação com os principais portos do
mundo, e Santos é um deles, a média dos valores é equivalente. Tanto
que os preços praticados foram
aceitos pelos armadores."
FÁBIO MELLO FONTES, presidente da Praticagem
de Santos (Santos, SP)
Resposta do jornalista Agnaldo
Brito - A reportagem relata apenas que nenhuma embarcação
pode entrar ou sair dos portos
sem a presença de um prático e
que essa exigência, segundo armadores, é um fator de pressão
nos preços. O estudo ao qual a
Folha teve acesso foi referendado pela Secretaria Especial de
Portos.
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