São Paulo, sábado, 22 de julho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Sanguessugas
"É triste constatar que considerável parcela de deputados investigados na "CPI dos Sanguessugas" pertence à chamada "bancada evangélica". Esses tais são pessoas indignas de receber o nome de seguidores do Evangelho. O deus deles não é o Eterno, mas é a mala de dinheiro, é a propina, é a política rasteira dos trambiques. São pessoas que se valem do nome de Deus para dar vazão a ambições desmedidas. De forma alguma representam a maioria do sofrido povo evangélico."

DANIEL ROCHA, pastor metodista (Caieiras, SP)

Danuza
"O artigo de Danuza Leão "Alto preço" (9/7), a respeito das dificuldades de comprar um apartamento, nos permite prestar esclarecimentos a ela e ao público. Danuza critica o fato de não lhe fornecerem o endereço dos imóveis anunciados. O corretor é um profissional liberal e seu trabalho é acompanhar o cliente até a propriedade, ouvi-lo e, caso o imóvel não seja do seu agrado, tentar encontrar outro adequado. Eles não fornecem os endereços porque querem trabalhar, prestar serviço e receber sua remuneração. Há uma razão para que solicitem o nome e o telefone dos clientes: trotes são comuns. Danuza tem toda a razão quanto a anúncios inverídicos ou fictícios. Ocorrendo tal fato, é importante que o consumidor avise o Creci-SP, pois tal procedimento afronta o Código de Ética da categoria e é passível de punição. Quanto aos imóveis estarem à venda em muitas imobiliárias, cabe informar que o Creci-SP tem combatido tal prática há muitos anos com campanhas de esclarecimento. A jornalista critica ainda a atitude do profissional quando pergunta ao seu cliente se tem interesse em vender seu imóvel. O corretor está apenas fazendo seu trabalho, pois vender e alugar imóveis é sua profissão. Corretores de imóveis são técnicos em transações imobiliárias e, sem essa condição, não podem se credenciar e trabalhar legalmente. Vale lembrar que, no capítulo 13 do Código Civil, os artigos 722 a 728 tratam dos deveres, atribuições e relacionamento dos corretores de imóveis, com clientes e colegas."

JOSÉ AUGUSTO VIANA NETO, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Oriente Médio
"Quando Hitler queria invadir e destruir um país, inventava um pretexto. É o que fazem os judeus agora, no Líbano, apoiados pelos Estados Unidos. O mundo precisa de um Tribunal de Nuremberg para Bush, Sharon, Livni e seus asseclas."

CARLOS A.M. MONTEIRO (São Paulo, SP)

Por que tanta guerra apenas pelo seqüestro de dois soldados de Israel? A resposta de Israel não é exagerada? São perguntas que muitos leitores fazem. Lamentavelmente a questão é muito mais complexa e não é uma questão de números. Trata-se do direito de não ser agredido em sua própria casa. Trata-se de chamar o governo libanês a assumir sua responsabilidade para ele não mais tolerar ou dar cobertura em seu território a terroristas cujo único objetivo é tentar destruir Israel sob qualquer pretexto."

JAIME FREJLICH (Campinas, SP)

João Santana
"A propósito da reportagem "Equipe de Lula chama parceiro Duda para fazer programa na TV" (Brasil, 21/7), gostaria de oferecer esclarecimentos adicionais sobre o papel do cineasta Giovani Lima na minha equipe de campanha do presidente Lula: a) Giovani, um respeitado profissional com quem já trabalho esporadicamente há mais de dez anos, é um dos três diretores de cena da campanha, juntamente com meu filho, Aylê Santana, e Laonte Klawa; b) Em grandes campanhas, costumo também contratar diretores eventuais, como ocorre com o cineasta Paulo Caldas, que está realizando um serviço temporário e que também já trabalhou comigo no passado; c) Nas cenas gravadas ontem, a direção do presidente Lula foi feita conjuntamente por mim e Laonte Klawa, e assim será durante todo o trabalho; d) A concepção e direção geral do programa, bem como a estratégia de marketing da candidatura, são de minha exclusiva responsabilidade."

JOÃO SANTANA (Brasília, DF)

UFABC
"O Estatuto da Universidade Federal do ABC (UFABC) a define como uma instituição de natureza acadêmica, democrática, plural e que não discrimina credos ou ideologias. A equipe administrativa pró-tempore da UFABC é formada por acadêmicos cujo nível pode ser atestado pelos currículos disponíveis em www.ufabc.edu.br/ administracao.asp. A insinuação de que a UFABC aceite algum tipo de "controle ideológico", registrada na reportagem "Vestibular do ABC cobra questões "pró-PT" (20/7), é vazia de conteúdo e não apresenta qualquer tipo de fundamento. Posso assegurar que, em sua curta história, a UFABC jamais recebeu pressão de qualquer instância pública ou privada com objetivo de controlar diretrizes pedagógicas. Lamento que a Folha, com toda sua história como um dos principais periódicos do país, acolha tal denúncia e a publique sob um título que constitui uma acusação direta. A UFABC continuará fiel a uma identidade própria, definida a partir da reflexão de seus profissionais, livres de preconceitos, padrões e interferências alheias ao campo da ciência e do conhecimento."

HERMANO TAVARES, reitor da Universidade Federal do ABC (Santo André, SP)

Globo
"Em sua resposta à minha carta, Nelson de Sá diz que, apenas depois de fazer um levantamento de duas semanas, publicou nota dizendo que em "outras edições", além das duas que citava na carta, Lula e Alckmin deixaram de ser retratados do "Jornal Nacional" (com Heloísa Helena aparecendo sempre). Deu a entender que o fato se repetiu muitas vezes. Registro aqui: em apenas uma ocasião o "JN" registrou que Lula não teve atividade de campanha, porque, sendo um sábado, passou o dia inteiro na Alvorada, sem aparecer em público, o que, obviamente, impede qualquer reportagem. Por último, o colunista se engana: meus argumentos não se direcionavam a ele nem à Justiça Eleitoral, mas aos leitores da Folha, que a TV Globo tem em alta conta."

ALI KAMEL, diretor-executivo de Jornalismo da Central Globo de Jornalismo (Rio de Janeiro, RJ)

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