São Paulo, sábado, 22 de agosto de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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PT
"Sempre admirei Aloizio Mercadante por ser político preparado para os embates da vida pública. Fui seu eleitor. Com os últimos acontecimentos degradantes que ocorreram no Senado, me decepcionei profundamente. Estava totalmente enganado, pois o homem e o político que admirava não passa de um ser subserviente, sem nenhum pudor para com seus eleitores, desprovido da firmeza que caracteriza os homens bem intencionados e politicamente corretos. Demonstrou que ia guiar-se pela dignidade com que se comportou seu colega Flávio Arns, mas preferiu manter-se no meio do lodaçal que se transformou seu partido. Perdeu meu voto."
RUBENS CESAR PATITUCCI (São Paulo, SP)

"Não sei o que é mais ridículo. O silêncio conveniente de Eduardo Suplicy, o comportamento vacilante de Aloizio Mercadante ou o voto "estou me lixando" de Romeu Tuma. Só sei que nós, paulistas, não temos nada para nos orgulhar dos senadores que nos representam."
ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

 

"Mercadante recuou mais uma vez de suas afirmações ao tratar o caso Sarney. Já foi contra, a favor ou muito pelo contrário. Parece perdido em crise existencial. Quem manda é o chefe Lula, a quem não ousa desafiar. Vai continuar líder da bancada mesmo declarando ser contra as decisões tomadas pelo PT."
SERGIO EDUARDO STEMPNIEWSKI (São Paulo, SP)

"Conforme o esperado, depois de um cafezinho com Lula, Mercadante recuou e resolveu ficar na liderança do PT no Senado. Foi tudo jogo de cena, na tribuna, para se desculpar com seus 10 milhões de eleitores, número que a esta altura já deve ter diminuído.
Já está na hora de os paulistas reverem seus representantes. Precisamos de candidatos comprometidos com a defesa do nosso Estado e com a preservação da ética e da moral do Senado, e não de pessoas que ficam à mercê de interesses político-partidários."
ANIBAL V. FILLIP (Santos, SP)

 

"Não é possível colocar no mesmo saco as saídas do PT de Marina Silva e Flávio Arns. Marina o fez por decência, Arns, pelo oportunismo de quem elegeu-se usando a sigla no Paraná, mas que sempre esteve ao lado dos ruralistas e escolheu momento oportuno para bandear-se."
MÁRIO SÉRGIO DE MELO (Ponta Grossa, PR)

 

"Como ex-admirador e ex-eleitor fiel do antigo Partido dos Trabalhadores, deixo aqui uma sugestão para o novo PT: que se mude o nome para PVT (Partido do Vale Tudo)."
CLAUDINEI BENTO PAULINO (Goiânia, GO)

Taxa de câmbio "Muito bem colocado por Paulo Nogueira Batista Jr. ("Fatalismo cambial?", Dinheiro, 20/8) a receita de como tornar o câmbio competitivo internacionalmente. É o que o governo vem fazendo. Reduzindo a taxa de juros e intensificando a compra de reservas internacionais. Mas há controvérsias quanto à segunda ferramenta, pois ela implica diretamente o aumento do endividamento público, uma vez que o Tesouro precisa lançar novos títulos para fazer aquisições de dólar."
JOSÉ GUILHERME SOARES SILVA (Uberaba, MG)

Pedágios
"O texto "Rota do litoral paulista deve ganhar ao menos 10 pedágios" (Cotidiano, 19/8) comete vários equívocos. Primeiramente, não há nenhum plano aprovado pelo governo; nada foi sequer apresentado ao governador José Serra. Além disso, todos os planos de concessões são previamente debatidos com parlamentares, prefeitos e em audiências públicas.
A reportagem omite informações essenciais sobre o Programa de Concessões de Rodovias do Estado.
Ao alardear a suposta criação de praças de pedágio, a Folha não teve a preocupação de informar quais seriam as obras decorrentes das novas concessões, entre elas, por exemplo, a duplicação da Tamoios, empreendimento caríssimo e necessário, sem falar de novas pistas em outras estradas, pontes e acessos. O modelo de concessões, que garante obras como essas, tem ajudado a expandir a rede rodoviária do Estado.
A reportagem enfatiza o número de praças de pedágio sem explicar que a tarifa é sempre definida por quilômetro. Cada praça de pedágio se refere a um trecho da rodovia, ou seja, o número de praças não tem nenhuma influência no custo final da viagem e, ainda, o torna mais justo: cada usuário paga apenas pelo trecho que efetivamente usou. O texto confunde concessão com privatização, erro, aliás, cometido em outras reportagens do jornal sobre o tema."
PATRÍCIA GUEDES , assessora de imprensa da Secretaria Estadual dos Transportes (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas José Ernesto Credendio e Alencar Izidoro - A reportagem cita "estudos" que, segundo nota da própria secretaria, "estão praticamente prontos". A pasta foi questionada (conforme e-mail enviado às 13h30 do dia 18) sobre os investimentos das futuras concessionárias, mas se negou a informar os valores previstos. Não existe hoje uma tarifa única por quilômetro para todas as rodovias. E a quantidade de praças de pedágio pode ter influência direta no custo -dependendo da origem e do destino do motorista.

Unesp
"Diferentemente do que afirma a reportagem "Depois da USP, Unesp adia início de curso de graduação à distância" na edição de 19/8 (Cotidiano), não houve dificuldade para a universidade "chegar a um acordo com o governo sobre o modelo do programa". Essa afirmação dá a conotação de uma situação de discórdia, quando, na verdade, houve o empenho conjunto de ambas as partes para viabilizar o programa."
KLAUS SCHLÜNZEN JÚNIOR , coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Unesp (São Paulo, SP)

Salários
"É um absurdo o valor do aumento que a vice-prefeita, os subprefeitos e os secretários receberão ("Kassab quer pagar R$ 21,5 mil a secretários", Cotidiano, 21/8). Enquanto o prefeito se preocupa em agradar meia dúzia de políticos nomeados por ele, não dá a mínima importância para o pleito que os guardas-civis estão fazendo. Senhor Kassab, por que em vez de aumentar o salário, não investe mais em habitação popular, em saúde e em transporte público? Pelo visto, Gilberto Kassab está é de olho no apoio para as eleições. Envergonho-me de ter um prefeito como ele."
TALES GRACIANO DOS SANTOS (São Paulo, SP)

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