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São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 2003

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PAINEL DO LEITOR

Transportes
"Em relação ao texto "Governo avalia a hipótese de renúncia coletiva" (Brasil, 21/10), esta assessoria de Comunicação Social tem a informar que em nenhum momento o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, disse ao senhor presidente da República que pretende concorrer a prefeito no ano que vem. Esclarecemos também que nem o ministro nem sua assessoria foram procurados para confirmar essa informação."
Sérgio Amaral, assessoria de Comunicação Social do Ministério dos Transportes (Brasília, DF)

Hinos
"A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na comemoração dos 50 anos de A Hebraica, no dia 15/9, representou mais um gesto de inequívoco apreço e reconhecimento das autoridades pela comunidade judaica brasileira. As manifestações de pessoas que não participaram de maneira direta da organização da solenidade têm dado ensejo a versões distorcidas sobre o clima de tranquilidade e concórdia no qual transcorreu a cerimônia. Não houve, antes, durante ou depois, nenhum constrangimento entre a comunidade e a Presidência da República, como citou a nota "Um hino no caminho" ("Mônica Bergamo", Ilustrada, 21/10)."
Jack Terpins , presidente da Confederação Israelita do Brasil, Jayme Blay, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo e Arthur Rotenberg, presidente da Associação Brasileira "A Hebraica" de São Paulo (São Paulo, SP)

Prévias
"Em atenção ao texto "PT enfrentará prévias em sete capitais" (Brasil, pág. A15, 19/10), o deputado federal e secretário-geral do diretório estadual do PT em Minas Gerais, Patrus Ananias, vem esclarecer que: 1) ao contrário do que afirma o texto, o PT não fechou apoio em torno de sua candidatura à Prefeitura de Belo Horizonte; 2) o deputado não postula indicação para a disputa da prefeitura; 3) a instância deliberativa do partido em relação à questão -o encontro do diretório municipal- acontecerá no início de 2004; 4) é orientação nacional do partido que, em cidades governadas pelo PT, nas quais o prefeito possa disputar a reeleição, seja ele o candidato natural do partido. No caso de Belo Horizonte, o prefeito Fernando Pimentel, do PT, tem plenas condições de habilitar-se à reeleição."
Roberto Baraldi, assessor do deputado Patrus Ananias (Belo Horizonte, MG)

 

"Comunico ao partido e a todos os que depositaram confiança em meu nome para assumir uma cadeira no Senado que, em momento nenhum, me inscrevi a uma eventual prévia para disputar a Prefeitura de Florianópolis. Considero de fundamental importância para o diretório municipal do PT em Florianópolis a união em torno de uma candidatura própria, sem prévias -que enfraquecem o pré-candidato vencedor. Cogitam-se, no mínimo, três pré-candidaturas em Florianópolis."
Ideli Salvatti, senadora -PT-SC (Brasília, DF)

 

"Informo que, em Campo Grande (MS), uma das capitais mencionadas pelo repórter Plínio Fraga, fui incluído indevidamente no rol dos pré-candidatos à prefeitura. Não me inscrevi para as prévias em Campo Grande nem em Dourados, meu domicílio eleitoral. Os pré-candidatos a prefeito inscritos no PT de Campo Grande são os deputados estaduais Pedro Kemp e Pedro Teruel e o deputado federal Vander Loubet."
Egon Krakhecke, vice-governador do Estado de Mato Grosso do Sul e secretário de Estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Campo Grande, MS)

Resposta do jornalista Plínio Fraga - As informações sobre os pré-candidatos petistas são do Grupo de Trabalho Eleitoral do partido, que coordena a estratégia nacional do PT para 2004.

Sementes
"Em relação à reportagem "MP intensifica comércio de sementes transgênicas" (Dinheiro, 20/10), informamos que o doutor Ywao Miyamoto é diretor setorial de soja da Abrasem, e não seu presidente. O presidente da Abrasem é o doutor João Lenine Bonifácio e Sousa, engenheiro agrônomo, produtor rural e empresário do setor de sementes. As opiniões manifestadas pelo doutor Miyamoto no texto são de sua exclusiva responsabilidade, não representando em nenhum momento o posicionamento da nossa instituição."
José Américo Pierre Rodrigues, diretor executivo da Abrasem (Brasília, DF)

Resposta do jornalista José Maschio - Durante entrevista, feita por telefone, o empresário Iwao Miyamoto foi questionado sobre o cargo que exercia e confirmou que continuava sendo presidente da Abrasem. Na segunda-feira, após a publicação da reportagem, Miyamoto, também por telefone, disse que havia se confundido e entendido que a pergunta era sobre se continuava na entidade.

Justiça
"Como desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, fiquei profundamente revoltado com a charge de Angeli de 15/10 (Opinião, pág. A2). Será que a Folha se aliou ao Executivo federal na campanha pela desmoralização do Judiciário? Os leitores e assinantes (como eu) merecem uma explicação, um pedido de desculpas pela inominável grosseria, totalmente divorciada da realidade. Afinal, se o Judiciário tem problemas (e efetivamente os tem), de modo nenhum estes podem conduzir à grosseira comparação com prostitutas."
Nelson Altemani (São Paulo, SP)

Prisões
"Em relação à reportagem "Lula escolhe linha-dura para gerir presídios" (Cotidiano, 1710), o Sindiproesp esclarece o seguinte: 1. o Sindiproesp não "faz oposição ao governo Alckmin", mas mantém postura absolutamente independente em relação aos órgãos e autoridades do governo estadual. 2. desde sua fundação, há 14 anos, o Sindiproesp luta pela escolha democrática do chefe da instituição, pela autonomia orçamentária, administrativa e funcional da Procuradoria Geral do Estado, pela unificação dos órgãos estaduais da advocacia pública e pela criação no Estado de São Paulo da Defensoria Pública, entre outras bandeiras que não devem ser confundidas com oposição ao governo; 3. o conselho da PGE é órgão superior da instituição, cujos integrantes têm absoluta autonomia de decisão a respeito de afastamentos de procuradores para prestar serviços em órgãos públicos federais; 4. o Sindiproesp não tem poder de veto nem de aprovação sobre as decisões do conselho da PGE e não tem meios de estabelecer estratégias para as votações desse órgão colegiado, que é integrado por oito procuradores eleitos e cinco natos, além de ser presidido pelo procurador-geral do Estado; 5. é fato que temos hoje uma carência de mais de 600 procuradores nos quadros da PGE e que hoje unidades da assistência judiciária estão sendo fechadas por falta de procuradores. As entidades representativas dos procuradores lutam há dez meses pela nomeação de cerca de 150 aprovados em concurso."
Marcelo de Aquino, secretário-geral do Sindicato dos Procuradores do Estado, das Autarquias, das Fundações e das Universidades Públicas do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)


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