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PAINEL DO LEITOR
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Furto no Masp
"Em relação à reportagem "Masp
não dispõe de alarme, sensor e seguro para as obras" (Cotidiano,
21/12), sobre o furto das telas de Picasso e Portinari, informo que foi
encaminhada pelo diretor do Departamento de Museus e Centros
Culturais do Iphan, José do Nascimento Júnior, ao governador José
Serra, uma carta sugerindo a criação da Delegacia Especializada na
Repressão de Crimes contra o Patrimônio Cultural. O ofício foi enviado pelo correio e por fax.
O governador pode não ter tido
conhecimento do documento, mas
ele foi encaminhado ao seu gabinete."
SARA SCHUABB, Departamento de Museus e Centros Culturais do Iphan-Ministério da Cultura
(Brasília, DF)
Apetite zero
"Lula tenta nos enganar com os
seus demagógicos "programas sociais", apelidados de Fome Zero e de
Bolsa Família, enquanto ele e seus
asseclas mexem nos bolsos da sofrida classe média para favorecer sua
quadrilha e os empresários e banqueiros que vivem de plantão em
Brasília.
O melhor presente que o Congresso Nacional poderia nos dar seria um programa de austeridade
pública chamado "Apetite Zero".
Começaria pela extinção da CPMF
e passaria pela reforma tributária,
com a implantação do imposto único, na boca do caixa, de 4%."
SAGRADO LAMIR DAVID (Juiz de Fora, RJ)
CPMF e DRU
"Os políticos que acabaram com a
CPMF, arrependidos de terem ficado do lado do povo, agora presenteiam o governo com a prorrogação
desse mecanismo escandaloso de
Desvinculação das Receitas da
União (DRU).
O governo poderá manejar livremente 20% do Orçamento da União
por mais quatro anos, ajudando os
mensaleiros, os aloprados, os cangaceiros do MST e também as
ONGs suspeitas.
Sua sigla já diz tudo: DRU - Direito de Roubar a União."
FRANCISCO RIBEIRO MENDES (Brasília, DF)
Corinthians e saúde
"Qual é a razão de empresas de
saúde patrocinarem clubes de futebol, onde estão jogadores, treinadores e dirigentes com salários exorbitantes, fora da realidade do país?
Deveria haver uma orientação
para que essas empresas patrocinassem os esportes amadores. Nessas modalidades é que estão as dificuldades para preparar os atletas do
futuro.
E essas empresas, se têm lucros
-como é o que parece-, deveriam
investi-los nos serviços de atendimento aos seus contribuintes."
AÉCIO BATISTA DE SOUZA (São Paulo, SP)
Itaipu
"A reportagem "Paraguai define
disputa eleitoral" (Mundo, 15/12),
da jornalista Andrea Murta, pode
confundir o leitor ao afirmar que o
preço da energia de Itaipu estaria
"hoje muito abaixo do mercado
[brasileiro], em até sete vezes".
Dar crédito a tamanho disparate
implicaria dizer que o preço da
energia no Brasil seria hoje de absurdos R$ 608,30 o MWh (megawatt-hora), o que, como sabemos,
não corresponde à realidade.
Em 2007, o preço da energia de
Itaipu para as distribuidoras brasileiras foi de R$ 86,90 por MWh. Essa tarifa, que cobre todos os custos
do serviço de eletricidade (despesas
de exploração, royalties, serviços da
dívida, remuneração do capital,
cessão de energia etc.), está alinhada aos preços médios da energia
elétrica praticados no mercado brasileiro, conforme ficou demonstrado pelo recente leilão da hidrelétrica de Santo Antonio, no rio Madeira, vencido com uma oferta de tarifa de R$ 78,87 por MWh, o que representou um deságio de 35% em
relação à tarifa máxima permitida
pelo edital.
A tarifa praticada por Itaipu é
calculada em estrita observância às
cláusulas do Tratado Binacional,
celebrado pelos governos brasileiro
e paraguaio em 26 de abril de 1973."
GILMAR ANTÔNIO PIOLLA, superintendente de comunicação social de Itaipu - Margem Esquerda
(Curitiba, PR)
Resposta da jornalista Andrea
Murta - As afirmações mencionadas no texto são do candidato à
Presidência paraguaia Fernando Lugo. Os preços citados não
se referem apenas ao mercado
brasileiro; setores do Paraguai
já manifestaram o desejo de
vender o excedente à Argentina
por preços mais altos. O texto
tampouco afirma que o preço
está sete vezes abaixo do mercado. Lugo diz que o preço está
abaixo e também que, caso vença, tentará elevá-lo em até sete
vezes.
TRF
"A respeito da reportagem "Tribunais custam de R$ 22 mi a R$ 498
mi" (Brasil, ,8/12), da repórter Silvana de Freitas, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo
e Mato Grosso do Sul) reitera informações que há havia passado à jornalista quando foi questionado para a reportagem.
O referido valor de R$ 36,7 milhões, "que o TRF da 3ª Região irá
usar para reformar seu edifício-sede", embute R$ 11,9 milhões do Plano Plurianual já executado entre
2003 e 2006, sendo que as etapas
previstas no Orçamento de 2007
ainda estão em fase de execução.
Quanto ao restante (Plano Plurianual de 2008 a 2011), o montante refere-se apenas a uma previsão,
revista anualmente, o que significa
que o Tribunal poderá não gastar
todo esse dinheiro.
A reportagem induz a uma leitura equivocada de que o TRF-3 irá
despender integralmente os R$
36,7 milhões."
MÔNICA PAULA, assessoria de comunicação do
Tribunal Regional Federal - 3ª Região
(São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Silvana
de Freitas - O texto diz que os
valores das obras são previsões
do Plano Plurianual.
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Andre Chiang, Divisão de Informações do Escritório Econômico e
Cultural de Taipé (São Paulo, SP);
Masuo Nishibayashi, cônsul-geral do Japão (São Paulo, SP); Cássio Schubsky, diretor editorial e
publisher da Editora Lettera.doc
(Vitória, ES); João Tenório, senador pelo PSDB-AL e família (Brasília, DF); Edmir Chedid, deputado
estadual pelo DEM-SP (São Paulo,
SP); Adauto Basilio, SOS Mata
Atlântica (São Paulo, SP); Adriana
Menegath e Renato A. Sanchez,
assessoria de imprensa da Caterpillar (Piracicaba, SP); Luiz Eduardo
Cerqueira Magalhães (São Paulo,
SP); Irmandade da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo (São
Paulo, SP); Casillo Advogados
(Curitiba, PR).
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