São Paulo, quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Metrô
Londres inaugurou sua primeira linha subterrânea de metrô em 1863, Paris em 1900, Buenos Aires em 1912. Obras planejadas por administradores competentes e visionários, elas propiciaram o arcabouço de um sistema de transporte integrado, que muito beneficiou os citadinos. As grandes cidades brasileiras acreditavam que viadutos e corredores de tráfego seriam suficientes para garantir o fluxo dos veículos nas vias e, esquecendo uma lei da física que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, abandonaram burramente o metrô.
Multiplicar os ônibus nas cidades significa contribuir para engarrafamentos cada vez mais intensos. Para evitar o caos, urge que robustos investimentos sejam destinados às linhas de metrô, que criaram nas cidades citadas verdadeiros shoppings subterrâneos nas estações, empregando milhares de pessoas. Esses investimentos seriam mais úteis que o desnecessário trem-bala ligando o Rio a São Paulo.
SERGIO VILLAÇA (Recife, PE)

Cinemas
Enquanto as grandes capitais têm shoppings centers lotados de salas com as mais variadas opções de filmes, as cidades do interior não refletem a estatística de uma sala a cada 80 mil habitantes (Ilustrada, 21/12). Na minha cidade, de 150 mil habitantes, não contamos nem sequer com uma sala e necessitamos viajar por uma hora para chegar a um cinema. É triste pensar que os investimentos ficam nos grandes centros urbanos, enquanto o interior sofre da falta da sétima arte.
EDUARDO PINIANO PINHEIRO (Bragança Paulista, SP)

Congresso
É o óbvio dizer que a culpa da má qualidade dos políticos que temos é do povo que os elegeu. Mas o despreparo cultural do povo é consequência direta da quantidade de dinheiro que os políticos destinam à educação.
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

Safatle
Brilhante e oportuno o artigo de Vladimir Safatle (Opinião, 21/12) sobre a decisão da Corte Internacional de Justiça que condenou o Brasil pelas mortes dos que se envolveram na luta armada contra a ditadura. A condenação deixa o país em difícil situação perante o mundo no que tange à defesa dos direitos humanos.
LÚCIO FLÁVIO V. LIMA (Brasília, DF)

TVs a cabo
Gustavo Leme (Opinião, 19/12) dá o nome de "uma surra no consumidor" à intenção de inserir programação brasileira obrigatória nas TVs a cabo, lutando pelos interesses de seus patrões americanos, que querem impor sua cultura aos países periféricos com enlatados de qualidade duvidosa. Surra no consumidor promovem seus canais, que repetem dezenas de vezes por mês os mesmos filmes e seriados. Deveria, antes de se referir de forma grosseira aos programas nacionais, olhar os defeitos das TVs a cabo.
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Drogas
Minha neta de 6 anos está inconformada com a notícia de que Miley Cyrus consome drogas.
Acredito que os personagens dedicados ao público infantil e adolescente deveriam ser mais criteriosos ao divulgar sua vida privada, pois uma criança não sabe diferenciar uma da outra.
Mas minha neta disse: "Vou riscar Hanna Montana de minha vida". Não se deve esquecer que ela era uma uma fonte de renda da senhorita Miley Cyrus, inclusive para sustentar seus vícios.
ANANI DIAS MARTINS ROSSI (São Paulo, SP)

Steinbruch
E o cordão dos bajuladores de "santo" Inácio Lula da Silva cada vez aumenta mais. O empresário Benjamin Steinbruch é um deles (Mercado, 21/12). Ele e muitos outros só conseguem ver cifrões pela frente, cegos que estão ao altíssimo índice de violência, à carga tributária escorchante e outras mazelas. Que país é este?
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

 

Todo jornalista deveria olhar para si mesmo antes de lançar sua críticas. Quem, tendo 83% de aprovação da população do país, não estaria orgulhoso e feliz? Este índice reflete o ótimo governo que fez. Lula não insuflou sua candidatura! Desde quando teria de se aposentar? Certo está Benjamin Steinbruch que, de forma isenta, agradeceu o bom empenho do presidente.
HELOISA OLIVEIRA RIBEIRO (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Cesa -Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (Pedro Leopoldo, MG); Escritório Contábil Bazaga e Gomes (São Paulo, SP); Carlos e Berta Brickmann, Brickmann & Associados Comunicação (São Paulo, SP).

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