São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

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PAINEL DO LEITOR @ - leitor@uol.com.br

U2
"Foram muito infelizes as críticas sobre o U2 realizadas pelos jornalistas Marcos Augusto Gonçalves (21/2) e Sylvia Colombo (22/2). Ficou nítido que ambos fazem apologia de uma geração alienada e muito pouco engajada. Deveriam reconhecer o fato de que poucos astros pop como Bono usam o poder da arte e do mito para uma maior conscientização social. A "pérola" maior de Sylvia Colombo foi quando ela deu a entender que o estilo politicamente correto do U2 fazia parte de um modismo, quando, na realidade, o grupo é conhecido por engajar política à sua arte desde os anos 80, quando se evidenciavam os conflitos da Irlanda. Os jornalistas escrevem textos assim e depois se surpreendem quando os jovens não se sensibilizam com a banalização da vida, da pobreza e dos conflitos. Ficam sem saber por que nossa geração é tão apática. Num mundo com tantas feridas, não é só rock que importa."
Cláudia P. Ferraz (São Paulo, SP)

 

"Tem jornalista que acha que estar na Folha é sinônimo de inteligência. A exemplo disso, a editora do Folhateen, Sylvia Colombo, acha que pode sair em defesa de Bono -ou que ele necessite disso. Em seu artigo, ela mesma fala tanta bobagem quanto outros famosos citados por ela no texto."
Marcelo Coura (São Paulo, SP)

 

"Sim, há vida inteligente no caderno de cultura da Folha, coisa que eu, como leitor da geração "posterior a turma que hoje tem 30/40 anos", julgava extinta. O artigo de Sylvia Colombo sobre a passagem do U2 pelo Brasil recuperou a minha crença na possibilidade de poder ler algo inteligente, informativo e com capacidade de análise na Ilustrada quando se fala de espetáculos culturais."
Sebastião Figueiredo (Campinas, SP)

 

"Em relação ao texto de Marcos Augusto Gonçalves na Ilustrada de 21/2, quero dizer que é bom ouvir o que a gente pensa e não tem coragem de falar. Nota 10 para o artigo."
Eber Tiepermann da Cruz (Casa Branca, SP)

Charges do islã
"O que está acontecendo com a Folha? Por que Otavio Frias Filho, diretor de Redação, fecha os olhos diante da insensatez de ver a Folha reproduzir as caricaturas cretinas que ultrajam o profeta Muhammad? Isso não é liberdade de imprensa, é mesmo insensatez. Agora, no caderno Mais! de 12/2, a Folha voltou a ofender os milhões de muçulmanos do Brasil ao publicar a mais desrespeitosa das caricaturas contra o profeta, na qual ele aparece com uma bomba na cabeça. Só falta isto: vocês divulgarem a caricatura de Jesus Cristo como estuprador ou assassino. Questão de lógica."
Fernando Jorge (São Paulo, SP)

Datafolha
"Após essa pesquisa ("Lula supera Serra no 1º e 2º turno", 22/2), será que os tucanos vão também pedir auditoria ou dizer que ela é suspeita?"
Marcelo Holtz de Almeida (Avaré, SP)

Ética
"É claro que a Folha deve abrir espaço para que os senadores opinem sobre o que entendam ser assunto de interesse da nação. Mas dar espaço para Antonio Carlos Magalhães, um político que renunciou para não ser cassado e é conhecido como um péssimo exemplo, soa como escárnio para todos os que estão verdadeiramente indignados com o PT justamente por ele ter adotado o modus operandi da turma tucano-pefelê ("O fim da roubalheira", pág. A3, 22/2)."
Thiago Candido da Silva (São Paulo, SP)

 

"É um escárnio com a inteligência do leitor da Folha o artigo de Antonio Carlos Magalhães defendendo "o fim da roubalheira". A cara-de-pau de ACM ultrapassou todos os limites."
Marcius Aun Patrizi (Rio Claro, SP)

Memória
"É descabido a Folha publicar um artigo como "A terceira quebra" ("Tendências/Debates"). O senhor deputado Henrique Fontana falta com o conhecimento do que é público e sabido pela sociedade brasileira. Deixar uma membro da Câmara fazer militância num veículo de imprensa é falta de bom senso e não melhora o debate eleitoral."
Antonio Carvalho (São Paulo, SP)

 

"O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) não poderia estar mais correto quando se referiu à falta de memória do brasileiro no que diz respeito à política. É certo que esse problema existe, caso contrário o presidente Lula não seria o candidato favorito às eleições de 2006. Será que nos esquecemos da CPI dos Correios, do escândalo do "mensalão", da tentativa de esvaziar as CPIs a qualquer custo e do neopopulismo, entre outros problemas? Todos escândalos provenientes daquele antigo partido opositor que lutava pela instauração de CPIs. Infelizmente, como diz o senhor Fontana, parece que o brasileiro realmente não tem uma boa memória."
Renata França Cevidanes (Santo André, SP)

Remessa de dólares
"Recebemos com surpresa a repercussão das reportagens de domingo (19/2) e terça-feira (21/2) publicadas na Folha sobre o inquérito da Polícia Federal que seria instaurado contra 18 bancos por suspeitas de remessa ilegal de dólares. Ressaltamos que as informações necessárias, com os devidos esclarecimentos sobre as referidas contas, foram enviadas ao Banco Central assim que solicitadas, observadas as regras de sigilo bancário aplicáveis. Reiteramos que o Unibanco cumpre integralmente as normas de sigilo bancário de todos os seus clientes e que, portanto, qualquer esclarecimento solicitado é prestado apenas às autoridades monetárias dos respectivos países onde as suas operações são conduzidas. O Unibanco observa rigorosamente os padrões de controle de prevenção à lavagem de dinheiro, conforme as normas legais e regulamentares brasileiras e internacionais, conhecendo em profundidade seus clientes, bem como suas atividades profissionais e financeiras. Esses padrões de controle são adotados globalmente, no Brasil e nas suas subsidiárias no exterior, e são apoiados por estruturas independentes de "compliance", prevenção ao crime de lavagem de dinheiro e auditoria interna e externa."
Pedro Moreira Salles, presidente-executivo do Unibanco (São Paulo, SP)

85 anos
A Folha agradece as mensagens pela passagem de seus 85 anos recebidas de: Milton Flávio, deputado estadual pelo PSDB, vice-líder do governo na Assembléia Legislativa de São Paulo (São Paulo, SP); Pedro Valentim (Bauru, SP); Janilson das Neves Pinheiro, Gê Assessoria e Consultoria (São Paulo, SP).

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