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Menina no Pinel
"Em nome de pessoas especiais
que aguardam por uma adoção de
crianças especiais, manifesto o meu
repúdio à inominável omissão dos
poderes constituídos diante da dramática história de uma adolescente
hoje reduzida a um número de
prontuário em um hospital psiquiátrico ("Menina é "esquecida" no Pinel por 4 anos", Cotidiano, 21/3).
Pergunto ao senhor Reinaldo
Cintra Torres de Carvalho, juiz da
Vara da Infância e da Juventude,
por que não foi instaurado processo para a destituição do poder familiar quando ficou caracterizado, há
quatro anos, o quadro de abandono
e de maus-tratos a que era submetida uma criança de 11 anos.
A nossa Constituição "Cidadã" determina prioridade absoluta para o
atendimento dos direitos das crianças e dos adolescentes. Além disso,
a institucionalização é uma medida
provisória, que não exclui outras
possibilidades, como o encaminhamento para uma família substituta.
Conclamo as entidades de direitos humanos a se mobilizarem. Se a
imediata reparação não for promovida através do Conselho Nacional
de Magistratura, como sugeriu ontem o leitor Washington Oliveira,
ainda restará o recurso à Corte Interamericana de Direitos Humanos. Será que precisaremos chegar
a tal ponto?"
BEATRIZ LEOCADIA FERNANDES (São Paulo, SP)
Prefeituras
"Em relação ao texto "CGU encontra falhas em 92% das prefeituras investigadas" (Brasil, 20/3), o
Ministério das Cidades informa
que a realização do processo licitatório é responsabilidade de Estados
e municípios, assim como a execução das obras. Em projetos de saneamento e habitação, o ministério
atua em parceria com administrações locais por meio de contratos
de repasse ou assinatura de termos
de compromisso, não por meio de
convênios."
MARIA REGINA PIRES , assessora de comunicação
social do Ministério das Cidades (Brasília, DF)
Estaleiro no Ceará
"Em relação à reportagem "Celeiro de surfe no Ceará pode dar adeus
às ondas" (Esporte, 22/3), a Transpetro esclarece que o estaleiro Promar Ceará não pertence à estatal,
ao contrário do que afirma o texto.
A Transpetro não possui participação acionária em nenhum estaleiro, seja nacional, seja estrangeiro. A
empresa é uma armadora, ou seja,
demanda a construção de navios a
serem incorporados à sua frota.
A licitação para a construção de
oito navios gaseiros do Programa
de Modernização e Expansão da
Frota da Transpetro (Promef), na
qual o Promar Ceará concorre, encontra-se em sua fase de negociação de preços. Até o desfecho desta
concorrência, a Transpetro não irá
emitir posicionamentos, sob pena
de prejudicar a conclusão de mais
uma importante etapa do Promef,
projeto estruturante e estratégico
do governo federal, responsável pelo renascimento da indústria naval
brasileira e pela geração de 40 mil
novos empregos diretos, entre os
quais 1.500 previstos para a construção dos gaseiros."
MÁRIO QUINDERÉ , coordenador de imprensa da
Transpetro (Rio de Janeiro, RJ)
Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".
Isabella
"Preparem-se, telespectadores
do Brasil! Esta será uma semana de
overdose do julgamento dos Nardoni. Serão uns 20 minutos por dia
nos principais noticiários da noite,
sem contar as inserções ao longo do
dia. E vai entrar o repórter para dizer que "agora houve pausa para um
lanche", "agora a sessão foi interrompida porque Alexandre Nardoni teve que ir ao banheiro", "chegou
aqui no Fórum a prima do primo da
prima do tio da menina dizendo
que"... E assim por diante.
Poupem-nos! Não seria mais interessante noticiar que o julgamento começou e depois, quando ele
terminar, dar o resultado?
Serão consumidas horas e horas
de um trabalho que não presta serviço nenhum à sociedade, a não ser
encher a paciência de todo mundo.
Já não nos bastam os "BBB's da
vida?"
JOSÉ HENRIQUE TEIXEIRA (Jaú, SP)
Água
"Há uma locução latina que devemos usar para louvar a atitude da
Folha pela homenagem a um dos
maiores bens com que Deus presenteou a humanidade: a água.
Esta homenagem foi "opportuno
tempore", ou seja, "em tempo oportuno", "na hora certa".
Ontem foi seu dia, o Dia Mundial
da Água. O colorido azul-celestial
do primeiro caderno representou
esse precioso líquido, que precisa
ser preservado por todos os meios,
possíveis e impossíveis, até em sonhos, como diz a campanha.
Respeitar a água e livrá-la do desperdício é ato de amor e de vida a
todos os habitantes do planeta.
Muito justa a iniciativa da Folha."
ANTONIO BRANDILEONE (Assis, SP)
"Uma das coisas mais irritantes
nos jornais nos últimos tempos, incluindo esta Folha, é o excesso de
marketing, em especial as capas
duplas ou sobrecapas e folhetos
que infestam o jornal.
Reconheço que os jornais são
empresas comerciais e precisam de
outras fontes de renda além dos assinantes e compradores eventuais.
Mas tudo tem limite, e o departamento comercial não pode se sobrepor à qualidade editorial.
A edição azul de ontem, com a
campanha sobre o Dia Mundial da
Água, foi uma lástima e um desrespeito com os leitores. Difícil de ler,
desagradável, malfeita. Haveria
formas mais criativas e eficazes de
fazer a campanha. Aliás, quem disse que a água é azul?"
ANTONIO CARLOS AUGUSTO GAMA
(Ribeirão Preto, SP)
Preconceito
"Em seu artigo "Nostalgia da Lama" (Mais!, 21/3), José Geraldo
Couto toca num assunto muito recorrente, mas de difícil percepção.
O preconceito, a rejeição e a intolerância existem mesmo, contra toda
e qualquer figura ou atitude, bastando que estas sejam diferentes de
padrões sociais reforçadores do
consumo que objetiva manter o estado das coisas.
"Crime" e "flagrante" são mesmo
termos para negros."
RICARDO AUGUSTO SALGUEIRO
(Belo Horizonte, MG)
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