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PAINEL DO LEITOR
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Terremoto
"A terra acabou de tremer por
aqui..."
SERGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)
"Moro no ABC paulista e aqui o
chão também tremeu -e tudo o que
tem na casa.
Foi uma sensação ruim, nunca
havia sentido isso. É estranho.""
DOUGLAS F. MANTOVANE (Santo André, SP)
Meia merreca
"Os pobres auditores da Receita
Federal, que recebem uma "merreca" de R$ 13,4 mil por mês, estão em
greve pedindo aumento para mais
de R$ 19 mil.
Sugiro que professores, policiais
civis e militares e enfermeiros, só
para ficar em alguns exemplos, entrem também em greve exigindo
ganhar a metade da "merreca" que
recebem os auditores."
JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP)
Indenizações
"O editorial "Vítimas e vítimas"
(Opinião, 20/4) não chegou ao xis
da questão.
Ao anistiar um ex-resistente ou
qualquer outra vítima da ditadura
militar, o Ministério da Justiça reconhece que ele sofreu algum ou
todos estes danos: físicos, psicológicos, morais e profissionais.
No entanto, apenas os danos profissionais dão direito à pensão
mensal vitalícia, de forma que,
quem perdeu uma perna, mas não
um emprego, recebe só uma indenização em parcela única -de até
R$ 152 mil.
Esse critério equivocado deu
margem às tão criticadas distorções nos valores (exagerados em alguns casos, subdimensionados em
outros).
De resto, erra a Folha ao lançar
dúvidas sobre o direito que os participantes da luta armada têm à reparação, pois, da mesma forma que
os membros da Resistência Francesa, por exemplo, estavam enfrentando uma tirania.
Depois que o governo legítimo foi
derrubado por golpistas, que submeteram os Poderes da nação aos
seus desígnios e passaram a exercer
o terrorismo de Estado, todo cidadão tinha o direito -e até o dever-
de resistir ao arbítrio."
CELSO LUNGARETTI, jornalista, escritor e ex-preso
político anistiado pelo Ministério da Justiça
(São Paulo, SP)
"Tem me causado uma profunda
indignação a série de mensagens
colocadas aqui questionando a justiça das indenizações pagas às vítimas da ditadura militar, o regime
mais tirânico que tivemos no país.
Pior. Tentam colocar os direitos
de seus agentes em pé de igualdade
com os das suas vítimas.
O que temos são pessoas que foram torturadas, mutiladas ou mortas nos calabouços do Estado, que,
pela noção de direito mais elementar, teria a responsabilidade de defender a sua integridade física. A
grande maioria dessas pessoas era
de inocentes de ações armadas contra a ditadura.
Do outro lado, agentes que sabiam muito bem o que estavam fazendo e, por livre opção, torturavam e matavam.
Isso me leva a pensar na atual situação da Alemanha, que continua
pagando indenizações às vítimas do
regime nazista, às vezes até aos seus
netos.
Em nenhum momento se ouve
falar em indenizar os soldados nazistas que morreram vítimas dos
partisanos e guerrilheiros, coisa
que provocaria escândalo."
NYLSON GOMES DA SILVEIRA FILHO (Bertioga, SP)
"Concordo totalmente com a leitora Ana Rosa Bellodi, de Jaboticabal ("Painel do Leitor" de ontem).
Passou das raias do absurdo o pagamento de indenização monetária
(com o meu dinheiro) a anistiados
políticos do regime militar.
Já passou da hora de o governo
federal pagar, aí sim, aqueles que
esperam há anos (e bota anos nisso)
pela correção monetária do FGTS
dos planos econômicos Verão e
Collor 1.
Essa pouca-vergonha continua
pendente nos tribunais, que se
transformaram no verdadeiro calvário daqueles que dependem de
quem deveria fazer justiça.
Até quando?"
EMÍDIO ORNELLAS DE ALMEIDA (Pompéia, SP)
Biocombustíveis
"Após ler a reportagem "Movimentos sociais também criticam álcool", no caderno Dinheiro de ontem, resolvi dar minha opinião sobre o assunto.
O álcool é uma falácia, só deixando os usineiros cada vez mais ricos.
sem recolhimento adequado de impostos, FGTS, INSS... e com o pagamento de baixos salários.
Sem automóveis, caminhões etc.,
a gente vive, apesar de tudo, nem
que os transportes voltem a ser feitos como antigamente, a cavalo.
Mas sem comida ou sem água..."
BRAZ FERRAZ CARLOMANHO (Piracicaba, SP)
Isabella
"Quem vai exercer o poder de crítica da imprensa em relação às redes de televisão -e, objetivamente,
à Rede Globo?
Sinto-me no ímpeto de telefonar
para um 0300 qualquer e votar se
acho o casal Nardoni/Jatobá culpado ou inocente.
A que ponto chega a livre imprensa e a invasão dos direitos de cidadania de qualquer um no país?"
ELIANA CACHUF (São Paulo, SP)
Direita
"Acho que a última página do caderno Ilustrada é reservada especialmente para a direita preconceituosa e subserviente. Como se já
não bastasse o senhor Nelson Ascher com sua paranóia anti-esquerda, tem também João Pereira Coutinho com sua "islamofobia". Este
baixou o nível ao caracterizar o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter
como um "idiota útil".
O Hamas não pode ser ignorado
nas negociações, e Israel põe muito
mais empecilhos do que aquele
grupo.
A brutalidade de Israel para com
os palestinos é criminosa, pois generaliza todos como terroristas."
JOÃO HUMBERTO VENTURINI (Piracicaba, SP)
Sindicato
"Diante do texto "Nova regra sindical provoca críticas do setor patronal" (Dinheiro, 20/4), que afirma que a Fecomercio apóia a norma, sem haver explanação sobre o
referido posicionamento, a entidade esclarece alguns pontos.
A Fecomercio apóia a consolidação das regras sindicais que colaboram para a moralização do sistema
sindical brasileiro, mas é contrária
à possibilidade de criação de várias
entidades representantes de categorias idênticas, como tenta induzir a reportagem.
Esta federação avalia ainda que a
nova portaria não inovou ao permitir a criação de outras entidades
sindicais de mesmo gênero. Apenas
foram consolidadas as antigas regras de direito sindical em um único instrumento: a portaria 186/08.
A única matéria considerada pela
Fecomercio como uma "inovação"
da nova norma é a adoção do princípio da unicidade sindical pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o
que, por si só, põe fim ao caráter especulador de que a nova norma irá
fomentar a criação de várias entidades do mesmo gênero na mesma
base territorial."
LUIS ANTONIO FLORA, gerente do Departamento
Jurídico da Fecomercio -Federação do Comércio
do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)
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