São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Polícia Federal
"A saída do delegado Protógenes Queiroz do comando da Operação Satiagraha foi vista com a desconfiança de que isso pode ter acontecido por interferência política nas investigações por parte de pessoas poderosas que não querem ver o caso esclarecido. É notório que a polícia no Brasil não trabalha com liberdade quando investiga pessoas influentes. Isso não aconteceria se esses profissionais tivessem a garantia da inamovibilidade, assegurada pela Constituição a juízes e promotores, mas curiosamente negada aos delegados, que inegavelmente se expõem muito mais no desempenho da investigação criminal. Ora, sem uma investigação bem feita e imparcial não haverá nem sequer processo e, se houver, será falho. Está na hora de os políticos sérios mudarem essa situação, pois, sem garantias legais mínimas para quem desempenha funções tão delicadas, continuaremos tendo uma investigação com cabresto político, onde somente alguns podem ser investigados, enquanto outros gozarão da antiga e discreta imunidade."
ALEX LIMA (São Paulo, SP)

Itamaraty
"Qualquer brasileiro medianamente informado sabe que, desde a Rodada Uruguai, o protecionismo dos países ricos, e não a diplomacia brasileira, tem sido responsável pelos impasses nas negociações internacionais sobre comércio. O resto é tergiversação, como esta sobre a frase de Celso Amorim."
ALDO REBELO , deputado federal pelo PC do B-SP (Brasília, DF)

MST
"Mais uma vez contamos com a lucidez de Plínio de Arruda Sampaio ("Tendências/Debates", 22/7) e seu inabalável compromisso com o Estado Democrático de Direito para compreendermos o que acontece com o Ministério Público gaúcho. É inaceitável que representantes da Justiça adotem o discurso de um grupo de poderosos e defendam interesses particulares, pisoteando a Constituição e ignorando a diversidade de opiniões e de posicionamentos políticos. Que bom saber que ainda contamos com vozes contundentes como a de Plínio Sampaio nestes tempos de reacionarismo. Que os poderes públicos saibam discernir entre a defesa de privilégios e a busca do bem comum!"
ANA MARIA B. NEVES (São Paulo, SP)

 

"Plínio de Arruda Sampaio está tão habituado com o "Estado Paralelo" que o MST prega e pratica que parece perplexo com o fato de que ele também está ao alcance da lei.
Quando o MST destrói décadas de pesquisa científica, é um "ato de desobediência civil para sensibilizar a opinião pública'; quando coopta sem-terras para depois oprimi-los e extorqui-los, está "organizando a pressão desta população", e por aí vai. E todos temos de achar tudo isso bonito, sob o risco de sermos tachados de "reacionários". Bem, senhor Plínio, temos algumas notícias: a lei é para todos, até para o MST. E ela não mais parece intimidada com sua patrulha ideológica."
ANDRÉ PEDROSO (São Paulo, SP)

Israel
"Providencial e perturbador o artigo de João Pereira Coutinho (Ilustrada, 22/7), pois dá voz a um tema sobre o qual a maioria prefere emudecer: a relação entre o avanço sem precedentes de uma vertente do Islã, o islamo-fascismo, e sua face brutalmente anti-semita sob o sempre conveniente manto anti-sionista e antiisraelense e a possibilidade de um segundo holocausto. Não é só nossa chancelaria que cita aforismos de Goebbels: no Irã, eles freqüentam diariamente a mídia."
PAULO ROSENBAUM (São Paulo, SP)

 

"João Pereira Coutinho (que já defendeu a tortura, enalteceu o triunfo do fascismo na Espanha e reduz os conflitos do mundo a um teológico confronto entre bem e mal) parece aflito com a ameaça potencial que o programa nuclear do Irã representa para Israel. Acaso ele não sabe que Israel, cujo prontuário de massacres na Palestina é de dar água na boca a qualquer Himmler, já desenvolveu um arsenal atômico, portanto é uma ameaça real ao Irã e a todos os Estados da região que não se alinham ao nazi-sionismo?"
LUIZ. A DE ARAÚJO (São Paulo, SP)

Conar
"Eu fui vítima infantil da propaganda de cigarros: comecei a fumar aos 9 anos. Era uma criança infeliz e deslocada, e via o sucesso, a alegria, os sorrisos... nos anúncios. E, como com nicotina não se brinca, fui vítima do cigarro por 35 anos. Foi muito difícil parar de fumar. Hoje acho que cigarros, álcool e remédios devem ser banidos dos vídeos. O mundo cor-de-rosa do Conar não é a realidade em que vivemos, e certas coisas não são simples escolhas."
DANIEL WILLMER (Rio de Janeiro, RJ)

 

"O artigo de Gilberto Leifert (Opinião, 22/ 7) é um alerta para a perigosa tentativa de cerceamento do direito de toda pessoa à informação comercial. Leifert aborda de maneira lúcida a questão da maturidade da indústria da comunicação no Brasil e os seus mecanismos para coibir abusos e inverdades. Essa é uma conquista admirável de uma atividade que desenvolveu consciência sobre sua capacidade de influência e responsabilidade social.
Seria um retrocesso se a auto-regulamentação, mecanismo moderno e adotado na grande maioria dos países desenvolvidos, fosse substituída pela tutela do Estado. Um país que se pretende justo deve tratar seus cidadãos com respeito e confiança na sua capacidade de formar juízo por conta própria."
JOSÉ EUSTACHIO , sócio-diretor da Talent (São Paulo, SP)

Diálise
"Em cada uma das regiões em que se divide a Grande São Paulo existem mais ou menos 300 pacientes na fila aguardando vaga para diálise. É a fila da morte. Como o governo não quer gastar dinheiro tratando adequadamente os doentes de diabetes e hipertensão, a sociedade tem de gastar muito mais com diálise. Depois o sobrevivente vai para outra fila: a do transplante de rins."
ANTONIO CARLOS CICCONE (São Paulo, SP)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Ali Kamel: Fome

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.